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Quase 70 mortos nos EUA devido ao vírus do Nilo

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Mensagem por jheitor Qua Ago 29, 2012 2:17 pm

Quase 70 mortos nos EUA devido ao vírus do Nilo

29 Ago, 2012, 20:33

fonte: rtp.p

Até ao fim de Agosto de 2012 foram relatados nos Estados Unidos 1,590 novos casos de Febre do Nilo Ocidental, uma doença viral transmitida por mosquitos, que afeta o sistema nervoso central. Destes casos, 66 foram fatais e as autoridades receiam que o número vá aumentar. Nunca como em 2012 se registaram tão cedo tantos casos da doença, desde que esta foi detetada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1999.

A tendência de subida está patente nas estatísticas.

Em relação à semana passada, os números hoje admitidos pelas autoridades federais norte-americanas representam uma subida de 40% nos casos de infeção (de 1,118 para 1,590) e de 61% nas mortes (de 41 para 66).

Antes disso havia sido registado um aumento de 400 casos de uma semana para a outra.
Em Portugal registou-se em 2004 um surto de Febre de Nilo Ocidental no Algarve mas não se sabe se o vírus conseguiu radicar-se na região. Um outro caso foi detetado em 2010.
Só no estado do Texas, o mais afetado, o número de casos disparou de 197 na semana passada para os 733 hoje confirmados enquanto os mortos subiram de 21 para 31.

"Parece que este vai ser o pior ano de todos", afirmou David Lakey, comissário do Departamento de Serviços de Saúde do Texas. "E quando olho para os dados, não acredito que já estejamos no pico máximo de incidência", acrescentou.
Quatro vezes mais casos
Desde 1999, os piores surtos de Febre do Nilo Ocidental nos Estados Unidos resgistaram-se em 2002 e 2003, com quase 3.000 casos e 260 mortes.

As autoridades federais dizem que este ano há quatro vezes mais casos do que o habitual nos Estados Unidos e é demasiado cedo para saber qual será o balanço no final do ano. Habitualmente, os mosquitos apanham o vírus ao picar aves infetadas e transmitem-no depois aos seres humanos ou animais que picam. Em casos raros o vírus pode ser transmitido através de transfusão sanguínea. Só uma em cada cinco pessoas desenvolve a doença que demora entre três e 14 dias a manifestar-se.
Febre, cefaleias e dores corporais, por vezes acompanhadas de náuseas, vómitos e erupções cutâneas no tórax, barriga e dorso, são os sintomas habituais e a recuperação pode levar apenas alguns dias ou demorar várias semanas.
Uma em cada 150 pessoas infetadas pode desenvolver sintomas graves, incluindo rigidez do pescoço, desorientação, perda de visão, convulsões, coma, entorpecimento e paralisia. Os sintomas podem durar várias semanas e os efeitos neurológicos podem ser permanentes.

A maioria das infeções com o vírus do oeste do Nilo regista-se em Agosto e Setembro. Mas nunca tantos casos foram relatados tão cedo, segundo Lyle Peterson, do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), na semana passada.

"Estamos num dos piores surtos de Febre do Nilo Ocidental alguma vez vistos nos Estados Unidos", afirmou Lyle em conferência de imprensa em Atlanta.

Segundo especialistas, o inverno ameno aliado a uma primavera precoce e um verão muito quente estimularam o crescimento da população dos mosquitos e a propagação do vírus.

Este ano mais de metade dos casos relatados são severos, enquanto as autoridades acreditam que muitos dos mais leves não chegaram sequer ao seu conhecimento.

Os responsáveis do CDC estão a estudar a hipótese do vírus ter sofrido uma mutação.
Texas em alerta
O vírus do Oeste do Nilo foi primeiro diagnosticado no Uganda em 1937. Os primeiros casos nos Estados Unidos surgiram em Nova Iorque em 1999.

O vírus tem-se espalhado gradualmente por todo o país. Nos anos mais recentes, casos de infeção têm sido assinalados em todo o território com focos no sudoeste do Lousiana, California central e do sul e algumas áreas em torno das cidades de Dalas, Houston, Chicago e Phoenix.

Este ano o Texas contabiliza mais de metade dos casos relatados em 38 estados, com as autoridades perplexas quanto às razões da incidência.

O registo de 21 mortes neste estado, a semana passada, superou o conjunto das mortes ali registadas em todos os anos antecedentes e já se agravou desde então.
Medidas preventivas
As autoridades norte-americanas começaram a espalhar inseticida aéreo contra os mosquitos mas recomendam à população que evite as picadas, usando repelentes, vedando portas e janelas com redes ou usando mangas e calças compridas.

Evitar águas paradas despejando baldes ou piscinas de crianças é outra estratégia para limitar a propagação dos mosquitos.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=582784&tm=7&layout=121&visual=49
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