LOCAL: Lisboa

Simon Wates escreveu:Obrigado Thijs! É isso mesmo! Na maioria dos pontos de escuta que tenho realizado no SW Algarve em Outubro, Novembro e Dezembro oiço eles a cantar - tipo tudilu - putiludedidetu etc......

Abraços

Simon

Simon Wates escreveu:It's a lovely song Helder, lovely.

Happy to make you laugh|

João Pereira escreveu:Também aconselho a por as Quinta das Conchas e dos Lilases na secção dos "Percursos", como é um dos espaços verdes com maior riqueza em aves de Lisboa. Eu costumo passar por lá e então sei quais são as espécies que mais aparecem.

Na Quinta dos Lilases há os normalíssimos patos-reais, melros, pardais e pombos, e, além disso, os periquitos-de-colar, chapins reais e azuis, pintassilgos, verdilhões e milheirinhas. É uma zona arborizada com vegetação herbácea densa mas com clareiras de tamanho considerável. Já várias vezes vi aqui pombos-torcazes.

A parte central da Quinta das Conchas é a menos interessante, por ter mais perturbação. Mesmo assim, nas árvores maiores costumam aparecer estorninhos-pretos, periquitos-rabijuncos, piscos, felosas e gaios. Nos dias de tempestade, o relvado costuma ficar repleto de gaivotas e também já lá vi uma garça-real. O lago maior tem, além dos patos-reais e alvéolas-brancas, quatro gansos-do-Egipto que lá se instalaram recentemente.

Além destas também há uma parte com estrato arbóreo e arbustivo densos, onde os pombos-torcazes são muito fáceis de ver, os gaios, rolas-turcas, chapins, felosas, trepadeiras, piscos (no Inverno), fringilídeos, toutinegras, melros, carriças são abundantes.
Quer aí quer no descampado que fica entre essa zona florestal e o aeroporto é vulgar estar um peneireiro-comum e muitas andorinhas (quer dos beirais quer das chaminés) e andorinhões. Também há aí fuinhas-dos-juncos e já por uma vez vi águia-de-asa-redonda.

dois periquitões-de-cabeça-azul (Aratinga acuticaudata) que andavam a fazer muito barulho e voar de um lado para o outro, pousando sobretudo nos grandes eucaliptos (também havia lá um Psittacula krameri)

RuiCaratao escreveu:
Será que os bichos ja criam, em Lisboa, Gonçalo????? No dia anterior, ou seja dia 22, vi um bando ruidoso de Conure de cabeça azul no Jardim Campo Mártires da Pátria com 6 aves.

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RuiCaratao escreveu:
Será que os bichos ja criam, em Lisboa, Gonçalo????? No dia anterior, ou seja dia 22, vi um bando ruidoso de Conure de cabeça azul no Jardim Campo Mártires da Pátria com 6 aves.

Comentário: continuam a observar-se indivíduos e pequenos bandos desta espécie; contudo, embora muito provável, uma prova definitiva de reprodução em liberdade não foi ainda obtida.

Pedro121 escreveu:Provavelmente, embora todas as fotos que vi na net são de adultos/imaturos mas deve ser interessante ver quem ganha a guerra, o meu palpite é que são os P- de colar são mais e começam a criar mais cedo por outro lado os conures são maiores... vai ser giro, assumindo é claro que os conures conseguem estabelecer-se-

RuiCaratao escreveu:Não percebi muito bem o que querias dizer com guerra entre eles, mas então não há confirmação da reprodução dos Psittacula????
Sabes se as Arantingas criam em exterior em Portugal e em que altura do ano o fazem, será o mesmo periodo dos Psittaculas....

Pedro121 escreveu: Os Senegais criam muito mais cedo, inicio de janeiro em alguns casos

Pedro121 escreveu:
Estas a falar de casais mantidos em viveiros de exterior em Portugal, certo???, porque se for indoor, muda o caso de figura, ou não???. Tinha a ideia que a maior parte dos Poicephalus eram mantidos em indoor.
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João Pereira escreveu:
-uma Turdus viscivorus. Já é a segunda vez que vejo uma, na zona da mata, não é nada comum em Lisboa, certo?

Gonçalo Elias escreveu:Hoje eu e a Maria Elias descobrimos galeirões em Lisboa - trata-se do primeiro registo da espécie para a capital. O mais surpreendente é que não vimos um nem dois, mas cerca de VINTE indivíduos e logo com nidificação confirmada - duas ninhadas de crias pequenas a serem alimentadas pelos pais.

No local observámos também cerca de 5 mergulhões-pequenos (que também é uma espécie nova para a capital) e várias galinhas-d'água (esta última não é nova para Lisboa, pois costuma ser observada no lago do Jardim Calouste Gulbenkian).

Estas observações foram efectuadas num local que à primeira vista parece pouco atraente: uma espécie de baldio alagado, com manchas de caniço, que fica situado na zona oriental da cidade, entre o Poço do Bispo e a Matinha. O local em questão, que não deverá ter mais de 2 hectares de área, encontra-se protegido por um muro, o que poderá explicar a ausência de perturbação e a ocorrência destas aves no interior da malha urbana.

Deixo aqui um mapa da zona, com o marcador vermelho a assinalar o local onde se encontravam as aves que referi. Existe um portão que, embora fechado, permite observar o local e observar as aves - esse portão fica na Rua Fernando Palha, em frente à loja da Sotinco (na esquina com a Avenida Infante Dom Henrique).

Gonçalo Elias escreveu:Hoje vi cerca de uma dezena de andorinhas-dos-beirais na Praça do Chile, junto ao antigo hospital do SLAT (onde actualmente existe um parque de estacionamento). As aves andavam persistentemente a voar junto à fachada do edifício, mas não encontrei qualquer colónia.

Achei esta observação interessante porque a espécie não é muito comum em Lisboa e não me lembro de as ter visto anteriormente naquele local.

Alguém conhece outras colónias em Lisboa?