ID Pato

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Assim de repente parece um Dendrocygna sp.

De facto deve ser. Mas esta não é uma espécie que ocorre no nosso país, pois não?
Obrigado!

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Gilberto,

Por favor nota que nos pedidos de ID é obrigatório indicar a data e o local da foto.

Tens toda a razão, Gonçalo. Peço desculpa pelo sucedido.
Tenho esta foto há já alguns anos e hoje lembrei-me de submete-la á apreciação dos colegas para dissipar dúvidas.

Local: Montijo
Data: 10 de Julho de 2010

Obrigado!

ps: já agora gostaria de saber também a tua opinião acerca da ID.

Gilberto Pinelas escreveu:
De facto deve ser. Mas esta não é uma espécie que ocorre no nosso país, pois não?

Uma fuga de cativeiro

pedro121 escreveu:

Gilberto Pinelas escreveu:
De facto deve ser. Mas esta não é uma espécie que ocorre no nosso país, pois não?

Uma fuga de cativeiro

Obrigado, Pedro.

[quote="pedro121"]

Gilberto Pinelas escreveu:fuga de cativeiro

Pelo que tenho visto, várias espécies de patos são deixadas à solta em Parques , jardins, etc, e não sei se concordo muito com a palavra "fuga", nem com "cativeiro". Basta ver o exemplo dos lagos CNEMA (Santarém) com patos exóticos voando nas imediações ou chegando e partindo do local.
Vejo mais essas práticas como "pré-introduções" irreflectidas do que apenas "fugas", que implicariam "lapso" no processo, havendo a possibilidade de fundarem populações selvagens (independentemente se já formaram ou não).

Muitos patos exóticos e mesmo domésticos tornam-se bastante livres, de dia ou de noite alternam locais e orientam-se bem, de alguma forma independentes. No contexto actual com menos caça, que outrora perseguia todo o pato que fosse diferente (ainda me lembro que passavam de palavra em palavra entre caçadores, como hoje passam de fotógrafo para fotógrafo ), e havendo mais civilização junto a áreas silvestres, há crescente probabilidade de sucesso como espécies introduzidas.

O mesmo para espécies vegetais, que para mim são todas mais "introduções" quando plantadas a espaço aberto, sem o factor "lapso" envolvido, como sejam fuga ou "propagação inesperada" de verdadeiro cativeiro = situação controlada.

Paulo Lemos escreveu:Basta ver o exemplo dos lagos CNEMA (Santarém) com patos exóticos voando nas imediações ou chegando e partindo do local.

Tens ido recentemente ao CNEMA?

pedro121 escreveu:

Paulo Lemos escreveu:Basta ver o exemplo dos lagos CNEMA (Santarém) com patos exóticos voando nas imediações ou chegando e partindo do local.

Tens ido recentemente ao CNEMA?

Bem... na verdade não durante o dia. Mas durante alguns anos assim foi: algumas espécies de patos à solta e sempre em deslocações pelo ar (bandos e solitários).
Há uns bons anos, os mudos do parque D. Carlos também faziam umas excursões... desapareciam temporariamente do parque e eram vistos por exemplo no quartel e provavelmente os mesmos que se observavam ocasionalmente em Salir ou na Barrosa.
Não me lembro se os cisnes também, pois não tinham as remiges cortadas e por vezes não estavam presentes.
Todos esses "patos" deixavam de ser "mansos" quando em locais silvestres e fugiam à aproximação.

Paulo Lemos escreveu:
Bem... na verdade não durante o dia. Mas durante alguns anos assim foi: algumas espécies de patos à solta e sempre em deslocações pelo ar (bandos e solitários).
.

Curioso, eu frequentei durante vários anos o CNEMA, quando ainda tinham muitos patos, tanto de dia como de noite (ia ao cinema lá) e ia lá muito regularmente, mesmo muito regularmente, e não tenho grande memoria de ter visto patos a voar, que não fossem reais, mas confesso que a minha memoria com a idade já não é o que era.

Foi algures entre 2003 e 2008, pelo menos 3 anos consecutivos e seguramente não eram só patos reais. Não me lembro ao certo das espécies mas 2 eram bem mais pequenas e exóticas (mandarins ou outros). Lembro-me várias vezes de estar cá fora na "esperança" de que algum peregrino se atirasse a um deles, não costumam muito com os reais, mas atiram-se facilmente a espécie mais pequenas.
Havia também patos reais e não me recordo se também outras autóctones, talvez selvagens mas teriam de ser relativamente tolerantes à presença humana ou seriam domesticados.

O parque D. Carlos também já teve 2 espécies de mandarins, se bem me recordo, que igualmente se foram alargando nas "saídas" até desaparecem de vez.
O CNEMA acolhia espécies que nem identifiquei, quanto mais recordar ao certo...

Claro que nos patos não há motivo para preocupação, até porque seriam algo controláveis e não sei se muito impactantes.
Mas eu prefiro não definir os casos anteriores como "cativeiro". Essas aves não "fogem", e sim são deixadas à solta, mesmo que dentro de cidades. E é bom que se entenda isso, pois as regras são as mesmas para toda a biodiversidade, incluindo as mais infestantes plantas exóticas que se propagaram assim.

Paulo Lemos escreveu:O parque D. Carlos também já teve 2 espécies de mandarins, se bem me recordo, que igualmente se foram alargando nas "saídas" até desaparecem de vez.
.

Sim, duas espécies de mandarins, os machos e as fêmeas , mas de facto houve vários casais de mandarins que chegado o período reprodutor foram à procura de ninho, como nidificam nos buracos de árvores, bem, foi uma altura interessante para visitar o parque.

pedro121 escreveu:

Paulo Lemos escreveu:O parque D. Carlos também já teve 2 espécies de mandarins, se bem me recordo, que igualmente se foram alargando nas "saídas" até desaparecem de vez.
.

Sim, duas espécies de mandarins, os machos e as fêmeas , mas de facto houve vários casais de mandarins que chegado o período reprodutor foram à procura de ninho, como nidificam nos buracos de árvores, bem, foi uma altura interessante para visitar o parque.

Costumo chamar "mandarins" aos 2 Alix sp..
Mas chama-se "carolino", e o mais numeroso lá.
http://2.bp.blogspot.com/-uL5IL9bzzTw/Ub8bw4EBHHI/AAAAAAAAGtA/LD6YTQXWjyQ/s1600/Pato-carolino+(Aix+sponsa)+17+-+Linnaeus,+1758+%5BLC%5D.jpg

O parque tem muitos buracos nos plátanos. Para isso não necessitavam ir longe.
Lá criavam corujas das torres, do mato, o Otus scops, galego, trepadeira azul, chapins, estorninhos, pardais (2 sp.), rato-preto, poupa... havia tamanhos para todos os gostos.

Apesar de que muitos troncos esburacados foram mais tarde decepados por desbastes , e os buracos restantes parecem hoje em vias de monopolizados por aves exóticas .

Paulo Lemos escreveu:por aves exóticas .

Acho que essas fugiram mesmo.
Mas há gente para tudo, portanto sem certezas .

Tal como refere o Paulo Lemos, também me lembro de ver mandarins e carolinos no CNEMA. Ainda vou procurar as fotos que julgo ter tirado há bastantes anos atrás.

No CNEMA havia as 2 espécies e nas Caldas também, mas em muito menor quantidade (e mas mais carolinos do que mandarins). Não me lembro de mais do que um casal de mandarins nas Caldas, a não ser que andassem sempre "por fora" quando visitava o parque.

hugo_areal escreveu:Tal como refere o Paulo Lemos, também me lembro de ver mandarins e carolinos no CNEMA. Ainda vou procurar as fotos que julgo ter tirado há bastantes anos atrás.

Sim, Hugo, havia mandarins e carolinos, bem como varias outras espécies exóticas, eu nunca os vi foi a voar, mas que estavam lá estavam.

Aproveitando a troca de opiniões noutro tópico sobre a "caneleira", aproveito para perguntar também se este pato deve ou pode ser submetido ao "CPR". Obrigado.

Gilberto Pinelas escreveu:
De facto deve ser. Mas esta não é uma espécie que ocorre no nosso país, pois não?
Obrigado!

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Boa noite,

Esta não é a foto da ave em questão, pois não?

Gilberto Pinelas escreveu:Aproveitando a troca de opiniões noutro tópico sobre a "caneleira", aproveito para perguntar também se este pato deve ou pode ser submetido ao "CPR". Obrigado.

Mas não é um bicolor pois não? Pedro Seixas podes dar a tua opinião sobre a espécie da foto? a das primeiras fotos.

Se estamos a falar da ave da foto do post que eu coloquei há pouco a perguntar "Esta não é a foto da ave em questão, pois não?" - é um hibrido - os imaturos D.viduata não são assim (está um à esquerda) e os D.bicolor também não. Será um hibrido de D.viduata com D.bicolor ou D.arcuata.
Falando das primeiras fotos sinto-me mal porque relembro-me de quantos "borrões" coloquei aqui para identificar e sinto a frustração de querer ajudar mas não poder dar uma certeza devido à qualidade da foto. Bem voltando ao assunto parece-me um Dendrocygna arcuata, mas não consigo dar 100% de certeza com estas fotos, alguém tem as fotos originais?