Pérolas
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Fórum Aves :: Aves :: Aves de Portugal
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Re: Pérolas
A espécie está também referenciada nas Caldas (William Tait, 1924. The Birds of Portugal), pelos vistos tinha o nome comum de "Frade".
O colega Luís Silva julgo estar mais dentro da distribuição efetiva da espécie. As duas populações que vou acompanhando no Douro Superior não têm tido anos fáceis. Num dos casos desapareceu em 2017, noutro, a população está a diminuir em nº de indivíduos. Não há alterações de habitat que aparentemente justifiquem a diminuição, embora em ambos os casos a espécie tenha sido identificada após "surriba de vinha", e como é politica dos promotores desenvolver vegetação nos taludes, o des. da vegetação pode explicar condições menos propicias. Esta hipótese não é fácil de provar, e pode haver outros fatores como barreiras que inibam a "troca" de individuos entre populações, doenças, alterações na entomofauna, etc.
O colega Luís Silva julgo estar mais dentro da distribuição efetiva da espécie. As duas populações que vou acompanhando no Douro Superior não têm tido anos fáceis. Num dos casos desapareceu em 2017, noutro, a população está a diminuir em nº de indivíduos. Não há alterações de habitat que aparentemente justifiquem a diminuição, embora em ambos os casos a espécie tenha sido identificada após "surriba de vinha", e como é politica dos promotores desenvolver vegetação nos taludes, o des. da vegetação pode explicar condições menos propicias. Esta hipótese não é fácil de provar, e pode haver outros fatores como barreiras que inibam a "troca" de individuos entre populações, doenças, alterações na entomofauna, etc.
Última edição por Agostinho_MRCM em Sex Mar 16, 2018 8:54 am, editado 1 vez(es)
Agostinho_MRCM- Número de Mensagens : 445
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Re: Pérolas
Isso é um ponto interessante, a distinção entre material direccionado a técnicos e público em geral. Julgo que o ICN já está a tentar resolver isso com o desenvolvimento do Natural.pt. Com as diretivas europeias, Portugal é tb obrigado a disponibilizar no IGEO a distribuição de espécies e habitats das Diretivas. Agora que falta uma atualização fidedigna desses dados, falta.scirpaceus escreveu:Eu entendi Gonçalo.
Eu sempre discuti que era preferivel colocar disponivel o que o público podia encontrar com facilidade nas áreas protegidas a.
Para os técnicos, saber a distribuição mesmo que potencial é importante, depende é como se transmite essa informação.
Agostinho_MRCM- Número de Mensagens : 445
Idade : 38
Data de inscrição : 16/05/2014
Re: Pérolas
Agostinho_MRCM escreveu:Julgo que o ICN já está a tentar resolver isso com o desenvolvimento do Natural.pt.
Eu tenho estado a conter-me para não escrever aqui sobre o natural.pt porque de cada vez que lá vou fico mal disposto.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25559
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Pérolas
Gonçalo Elias escreveu:Agostinho_MRCM escreveu:Julgo que o ICN já está a tentar resolver isso com o desenvolvimento do Natural.pt.
Eu tenho estado a conter-me para não escrever aqui sobre o natural.pt porque de cada vez que lá vou fico mal disposto.
Eu acompanho a feed no facebook, e a ideia que me dá é que é concretizada acima de tudo por pessoal de educação ambiental, comunicação etc., e portanto, com pouco conhecimento aprofundado nas várias temáticas. Da minha experiência o verdadeiro conhecimento está nos técnicos dos parques, alguns vigilantes, etc.
Agostinho_MRCM- Número de Mensagens : 445
Idade : 38
Data de inscrição : 16/05/2014
Re: Pérolas
Agostinho_MRCM escreveu:Eu acompanho a feed no facebook, e a ideia que me dá é que é concretizada acima de tudo por pessoal de educação ambiental, comunicação etc., e portanto, com pouco conhecimento aprofundado nas várias temáticas. Da minha experiência o verdadeiro conhecimento está nos técnicos dos parques, alguns vigilantes, etc.
Mais uma vez um projecto mal planeado, pelo menos no aspecto desta info, em que se denota falta de comunicação.
João Tomás- Número de Mensagens : 4570
Idade : 33
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Data de inscrição : 26/12/2010
Re: Pérolas
A primeira vez que visitei o site natural.pt descobri com alguma surpresa que este site promove os valores naturais da maior parte do país mas deixam de fora a quase totalidade do Alentejo.
O Alentejo, uma das regiões mais importantes do país em termos de valores naturais e certamente a mais importante para um vasto elenco de espécies de aves, nomeadamente grandes aves planadoras e aves estepárias, foi praticamente ignorado no site.
A razão é simples: o site natural.pt foi desenvolvido com o objectivo de promover as áreas protegidas. Como no Alentejo quase não há áreas protegidas e as que há ficam nos extremos (note-se que no distrito de Évora não há um quilómetro quadrado protegido!), os valores naturais do Alentejo ficam praticamente de fora, transmitindo-se implicitamente a ideia de que o Alentejo não é uma região interessante em termos de valores naturais.
O Alentejo, uma das regiões mais importantes do país em termos de valores naturais e certamente a mais importante para um vasto elenco de espécies de aves, nomeadamente grandes aves planadoras e aves estepárias, foi praticamente ignorado no site.
A razão é simples: o site natural.pt foi desenvolvido com o objectivo de promover as áreas protegidas. Como no Alentejo quase não há áreas protegidas e as que há ficam nos extremos (note-se que no distrito de Évora não há um quilómetro quadrado protegido!), os valores naturais do Alentejo ficam praticamente de fora, transmitindo-se implicitamente a ideia de que o Alentejo não é uma região interessante em termos de valores naturais.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25559
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Pérolas
Concorde-se ou não tem que se considerar que o portal/marca foi criado numa lógica de mercado, e como bem dizes, para promoção dos operadores nas Áreas Protegidas - não inclui toda a RN2000. Fazendo um pouco de advogado do diabo, isso faz algum sentido pois estas áreas estão sujeitas a zonamento, e portanto, mais facilmente preparadas para acolher infra-estruturas, comércio e serviços vocacionados para o usufruto dos valores naturais (e já aqui no forum foi muitas vezes exposto o grau de degradação a que muitas estão sujeitas).
Por outro lado a RN2000 é apenas uma servidão administrativa (Restrição de Utilidade Pública).
Por outro lado a RN2000 é apenas uma servidão administrativa (Restrição de Utilidade Pública).
Agostinho_MRCM- Número de Mensagens : 445
Idade : 38
Data de inscrição : 16/05/2014
Re: Pérolas
Outra pérola:
http://sicnoticias.sapo.pt/opiniao/2017-05-08-A-proposta-do-PAN-e-fruto-de-prepotencia-e-ignorancia
São proferidas várias imprecisões (há falta de melhor termo), mas no que toca às aves:
"não há rolas-bravas porque se importaram rolas-turcas que não se podem caçar, que é uma ave que não tem nada a ver connosco e que são maiores e comem as sementeiras que se fazem para as rolas-bravas..."
O mais grave, é que esta opinião reflecte a postura de uma grande maioria dos caçadores.
http://sicnoticias.sapo.pt/opiniao/2017-05-08-A-proposta-do-PAN-e-fruto-de-prepotencia-e-ignorancia
São proferidas várias imprecisões (há falta de melhor termo), mas no que toca às aves:
"não há rolas-bravas porque se importaram rolas-turcas que não se podem caçar, que é uma ave que não tem nada a ver connosco e que são maiores e comem as sementeiras que se fazem para as rolas-bravas..."
O mais grave, é que esta opinião reflecte a postura de uma grande maioria dos caçadores.
Re: Pérolas
HL escreveu:Outra pérola:
http://sicnoticias.sapo.pt/opiniao/2017-05-08-A-proposta-do-PAN-e-fruto-de-prepotencia-e-ignorancia
São proferidas várias imprecisões (há falta de melhor termo), mas no que toca às aves:
"não há rolas-bravas porque se importaram rolas-turcas que não se podem caçar, que é uma ave que não tem nada a ver connosco e que são maiores e comem as sementeiras que se fazem para as rolas-bravas..."
O mais grave, é que esta opinião reflecte a postura de uma grande maioria dos caçadores.
E segundo a lógica implícita do mesmo, a melhor forma de curar a epidemia que afecta os coelhos é ao chumbo.
Aliás ele deturpa mesmo a moratória:
"Esta espécie que outrora apresentava uma densidade populacional elevada (até 40
animais por hectare) tem sofrido nos últimos anos reduções drásticas espoletadas pela
caça excessiva, em conjunto com a proliferação de doenças no seio desta espécie,
como a febre hemorrágica, estimando-se que actualmente..."
Agostinho_MRCM- Número de Mensagens : 445
Idade : 38
Data de inscrição : 16/05/2014
Re: Pérolas
HL escreveu:Outra pérola:
http://sicnoticias.sapo.pt/opiniao/2017-05-08-A-proposta-do-PAN-e-fruto-de-prepotencia-e-ignorancia
São proferidas várias imprecisões (há falta de melhor termo), mas no que toca às aves:
"não há rolas-bravas porque se importaram rolas-turcas que não se podem caçar, que é uma ave que não tem nada a ver connosco e que são maiores e comem as sementeiras que se fazem para as rolas-bravas..."
O mais grave, é que esta opinião reflecte a postura de uma grande maioria dos caçadores.
Eu vi esses comentários. Quando se fala de algo que não se domina há duas opções: ou se estuda e se vai ter com alguém que domine o tema ou então não se diz nada para evitar este tipo de comentários infelizes.
João Tomás- Número de Mensagens : 4570
Idade : 33
Local : Batalha
Data de inscrição : 26/12/2010
Re: Pérolas
Agostinho_MRCM escreveu:
E segundo a lógica implícita do mesmo, a melhor forma de curar a epidemia que afecta os coelhos é ao chumbo.
Por acaso, em epidemias virais uma forma de resolver é reduzir brutalmente a população, para reduzir os contagios, a epidemia acaba porque a transmissão não é possivel se a densidade populacional for mesmo muito baixa, haver poucos coelhos serve de barreira
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Pérolas
pedro121 escreveu:Por acaso, em epidemias virais uma forma de resolver é reduzir brutalmente a população, para reduzir os contagios, a epidemia acaba porque a transmissão não é possivel se a densidade populacional for mesmo muito baixa, haver poucos coelhos serve de barreira
Ou temos paciência e a população de coelhos cria de forma natural as defesas contra os dois vírus (com outras medidas associadas, claro) ou então não temos paciência e a coisa continua a correr mal.
João Tomás- Número de Mensagens : 4570
Idade : 33
Local : Batalha
Data de inscrição : 26/12/2010
Re: Pérolas
pedro121 escreveu:Agostinho_MRCM escreveu:
E segundo a lógica implícita do mesmo, a melhor forma de curar a epidemia que afecta os coelhos é ao chumbo.
Por acaso, em epidemias virais uma forma de resolver é reduzir brutalmente a população, para reduzir os contágios, a epidemia acaba porque a transmissão não é possível se a densidade populacional for mesmo muito baixa, haver poucos coelhos serve de barreira
Sim é uma forma de diminuir o contágio, mas não de resolver a doença. E acho que isso também depende da existência de outros hospedeiros dessas doenças - mas a ecologia das doenças não é de perto nem de longe a minha praia.
No caso dos coelhos, não sei se essa relação é linear, isto é, não sei se reduzir a sua população tem um efeito expressivo na redução de contágios (lembro-me de ler algo sobre isso, mas não sei precisar).
Em relação ao comentário do MST sobre os coelhos, as doenças são conhecidas e há investimento quer na investigação de novos surtos e identificação de novas estirpes, quer na criação de vacinas. O comentário é um pouco redutor em relação à realidade. Claro que mais investimento poderia trazer soluções novas mais rapidamente.
Re: Pérolas
HL escreveu:Sim é uma forma de diminuir o contágio, mas não de resolver a doença. E acho que isso também depende da existência de outros hospedeiros dessas doenças - mas a ecologia das doenças não é de perto nem de longe a minha praia.
Creio que ambas as viroses são exclusivas do coelho, quer a mixomatose quer a doença hemorrágica.
HL escreveu:Em relação ao comentário do MST sobre os coelhos, as doenças são conhecidas e há investimento quer na investigação de novos surtos e identificação de novas estirpes, quer na criação de vacinas. O comentário é um pouco redutor em relação à realidade. Claro que mais investimento poderia trazer soluções novas mais rapidamente.
Acredito que tenha havido um grande investimento no estudo das doenças mas se não houver investimento no habitat não há milhão que consiga reverter a situação.
João Tomás- Número de Mensagens : 4570
Idade : 33
Local : Batalha
Data de inscrição : 26/12/2010
Re: Pérolas
Ao que se sabe são. Contudo, a mixomatose é transportada por pulgas e mosquitos que não sei se são especificas de coelhos e deduzo que poderão ser transportadas para outras colónias por outros mamíferos. No caso da hemorrágica viral também pode ser transportada em material inanimado biológico ou não.João Tomás escreveu:Creio que ambas as viroses são exclusivas do coelho, quer a mixomatose quer a doença hemorrágica.
Há vários projectos que tem apostado no melhoramento do habitat do coelho-bravo. Mas, tanto quanto sei, a evolução destas doenças tem um peso significativo na recuperação da espécie.João Tomás escreveu:Acredito que tenha havido um grande investimento no estudo das doenças mas se não houver investimento no habitat não há milhão que consiga reverter a situação.
Re: Pérolas
HL escreveu:Ao que se sabe são. Contudo, a mixomatose é transportada por pulgas e mosquitos que não sei se são especificas de coelhos e deduzo que poderão ser transportadas para outras colónias por outros mamíferos. No caso da hemorrágica viral também pode ser transportada em material inanimado biológico ou não.
Nesse caso são vectores o vírus não se replica nessas espécies. Elas transmitem o vírus ao coelho, hospedeiro onde se replica. De facto há três vias de contagio: contacto directo, por vectores (insectos) ou então por contacto com material contaminado.
João Tomás- Número de Mensagens : 4570
Idade : 33
Local : Batalha
Data de inscrição : 26/12/2010
Re: Pérolas
Eu sei que são vectores, e suspeitando que não parasitam apenas coelhos, a minha hipotese é que podem ser transportados (nomeadamente as pulgas) para outras colónias de coelhos por outros mamiferos promovendo o contágio dos coelhos.João Tomás escreveu:Nesse caso são vectores o vírus não se replica nessas espécies. Elas transmitem o vírus ao coelho, hospedeiro onde se replica. De facto há três vias de contagio: contacto directo, por vectores (insectos) ou então por contacto com material contaminado.
Daí que a redução de abundância de coelho não me pareça de facto uma solução para reduzir significativamente o contágio.
(Grande off topic!)
Re: Pérolas
HL escreveu:Eu sei que são vectores, e suspeitando que não parasitam apenas coelhos, a minha hipotese é que podem ser transportados (nomeadamente as pulgas) para outras colónias de coelhos por outros mamiferos promovendo o contágio dos coelhos.
Daí que a redução de abundância de coelho não me pareça de facto uma solução para reduzir significativamente o contágio.
(Grande off topic!)
Ok Hugo. Sim, isto já vai longo de mais mas termina por aqui
João Tomás- Número de Mensagens : 4570
Idade : 33
Local : Batalha
Data de inscrição : 26/12/2010
Re: Pérolas
Se esta interessa... https://www.publico.pt/2018/03/24/ciencia/noticia/os-passaros-estao-a-desaparecer-dos-campos-da-europa-1807942
Não discordo do papel das ameaças aqui apontadas para a regressão das espécies, mas não são a grande causa.
Não me canso de repetir que uma boa mensagem ambientalista, será sublinhar que devem ser tomadas mais a sério todas a ameaças secundárias, face a outra(s) a grande escala, ainda mal estudada(s).
Já agora, ainda a propósito do Picanço-barreteiro, desconheço a evolução da situação que deu origem a estes dados.
Confirmo que pelo menos em 2 zonas algarvias por mim prospectadas em meados 2004, qdo esta espécie me interessava bastante, a espécie parece ter desocupado território no período de novas visitas em 2013 e 2014, mas a grande redução e desaparecimento das populações que conheci mais a Norte ou Oeste, e que ainda posso confirmar presentes nalgumas regiões, ocorreu bruscamente 10 anos antes de 2004, sem alteração importante na paisagem ou nos métodos agrícolas locais. Ocorreu, isso sim, simultaneamente a uma "crise" de redução de "alimento para insectivoras", que não voltou a recuperar, e também com a seca em África (poderá pelo menos ter eliminado muitas das aves mais jovens e inexperientes). Combinação de factores.
Quererá isto dizer que "tem sido sempre a descer", para algumas espécies, mas há sempre equívocos e equívocos quando se apontam causas com certezas.
PS: o Lanius senator era abundante e bastante "florestal" no Litoral Oeste. Ninhos quase sempre em P. pinaster, por vezes no alto a meio de uma mancha de pinhal, caçando eles em orlas. Até em ambiente predominantemente arborizado, com escassas clareiras e alguma floresta aberta.
Não discordo do papel das ameaças aqui apontadas para a regressão das espécies, mas não são a grande causa.
Não me canso de repetir que uma boa mensagem ambientalista, será sublinhar que devem ser tomadas mais a sério todas a ameaças secundárias, face a outra(s) a grande escala, ainda mal estudada(s).
Já agora, ainda a propósito do Picanço-barreteiro, desconheço a evolução da situação que deu origem a estes dados.
Confirmo que pelo menos em 2 zonas algarvias por mim prospectadas em meados 2004, qdo esta espécie me interessava bastante, a espécie parece ter desocupado território no período de novas visitas em 2013 e 2014, mas a grande redução e desaparecimento das populações que conheci mais a Norte ou Oeste, e que ainda posso confirmar presentes nalgumas regiões, ocorreu bruscamente 10 anos antes de 2004, sem alteração importante na paisagem ou nos métodos agrícolas locais. Ocorreu, isso sim, simultaneamente a uma "crise" de redução de "alimento para insectivoras", que não voltou a recuperar, e também com a seca em África (poderá pelo menos ter eliminado muitas das aves mais jovens e inexperientes). Combinação de factores.
Quererá isto dizer que "tem sido sempre a descer", para algumas espécies, mas há sempre equívocos e equívocos quando se apontam causas com certezas.
PS: o Lanius senator era abundante e bastante "florestal" no Litoral Oeste. Ninhos quase sempre em P. pinaster, por vezes no alto a meio de uma mancha de pinhal, caçando eles em orlas. Até em ambiente predominantemente arborizado, com escassas clareiras e alguma floresta aberta.
Paulo Lemos- Número de Mensagens : 1656
Local : Caldas da Rainha
Data de inscrição : 29/01/2012
Re: Pérolas
Recentemente descobri que os limites do PNSE que são apresentados no site do ICNF estão incorrectos.
Concretamente, o mapa que aparece aqui sugere que o parque se estende para norte até à N17, abrangendo por isso as localidades de Seia e Gouveia, e para nordeste até à Guarda, mas na realidade a área abrangida é bastante menor, e o limite do parque passa cerca de 4 a 5 km mais para "dentro", conforme aparece aqui.
Como é possível que a entidade que tem a seu cargo as áreas protegidas coloque no seu site oficial mapas incorrectos, levando as pessoas a pensar que determinadas zonas fazem parte de uma área protegida quando afinal não fazem?
Concretamente, o mapa que aparece aqui sugere que o parque se estende para norte até à N17, abrangendo por isso as localidades de Seia e Gouveia, e para nordeste até à Guarda, mas na realidade a área abrangida é bastante menor, e o limite do parque passa cerca de 4 a 5 km mais para "dentro", conforme aparece aqui.
Como é possível que a entidade que tem a seu cargo as áreas protegidas coloque no seu site oficial mapas incorrectos, levando as pessoas a pensar que determinadas zonas fazem parte de uma área protegida quando afinal não fazem?
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25559
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Pérolas
Não é sobre aves, mas bem podia ser:
https://ionline.sapo.pt/artigo/619212/um-crime-sem-castigo-quem-matou-a-lince-kayak-?seccao=Portugal_i
https://ionline.sapo.pt/artigo/619212/um-crime-sem-castigo-quem-matou-a-lince-kayak-?seccao=Portugal_i
Agostinho_MRCM- Número de Mensagens : 445
Idade : 38
Data de inscrição : 16/05/2014
Re: Pérolas
Agostinho_MRCM escreveu:Não é sobre aves, mas bem podia ser:
https://ionline.sapo.pt/artigo/619212/um-crime-sem-castigo-quem-matou-a-lince-kayak-?seccao=Portugal_i
Meus deus que novela. É o que dá este país andar a brincar à conservação!
João Tomás- Número de Mensagens : 4570
Idade : 33
Local : Batalha
Data de inscrição : 26/12/2010
Re: Pérolas
João Tomás escreveu:Agostinho_MRCM escreveu:Não é sobre aves, mas bem podia ser:
https://ionline.sapo.pt/artigo/619212/um-crime-sem-castigo-quem-matou-a-lince-kayak-?seccao=Portugal_i
Meus deus que novela. É o que dá este país andar a brincar à conservação!
É como nos filmes Americanos, está o FBI a investigar, chega a CIA, e começam a sabotar mutuamente a investigação. Neste caso, são técnicos de um instituto falido e uma policia militar (o facto do ICNF orgulhosamente postar o vídeo, deve fazer parte do plano). Tem de tudo, veneno, armas, organizações duvidosas, informadores anónimos...
Agostinho_MRCM- Número de Mensagens : 445
Idade : 38
Data de inscrição : 16/05/2014
Re: Pérolas
"CSI Lynx" - a sua nova série de mistério
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25559
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Pérolas
Gonçalo Elias escreveu:Recentemente descobri que os limites do PNSE que são apresentados no site do ICNF estão incorrectos.
...
Como é possível que a entidade que tem a seu cargo as áreas protegidas coloque no seu site oficial mapas incorrectos, levando as pessoas a pensar que determinadas zonas fazem parte de uma área protegida quando afinal não fazem?
Está descatualizado o mapa da primeira página que referes. Não faz parte mas já fez parte, e portanto deveria ser actualizado.
Os limites que constam aqui dizem respeito aos limites referidos Decreto Regulamentar nº 50/97, de 20 de novembro.
Os limites que constam aqui dizem respeito aos limites actuais - Decreto Regulamentar n.º 83/2007, de 10 de outubro.
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