A montanha pariu um PIN
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A montanha pariu um PIN
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Ou melhor: nenhum. Três anos depois do arranque dos fabulosos Projectos de Interesse Nacional, não há que esteja a laborar. Os únicos salários que estão a ser pagos por estes “projectos de elite” são os dos construtores que os erguem e dos consultores que tratam da papelada. Os PIN são um fracasso? Não. O fracasso está no País que tomba à força da inércia.
Os PIN foram lançados como uma “Via Verde” para o investimento; pertencem à era da entrada de leão de Sócrates, quando disse ao que vinha em meia dúzia de semanas, lançando o Plano Tecnológico, os PIIP, os PIN, o PRACE ou o Simplex.
Num país onde qualquer empresário desesperava com as iterações necessárias para pôr de pé um projecto, os PIN propuseram o oásis. Em vez de mudar leis, propunham alterar o processo decisional para contornar os custos de contexto: juntavam todas as autoridades numa sala e desatavam-se todos os nós. Simples, não era?
É uma utopia. Os papéis dos PIN vão para o cimo da pilha de papéis, mas a pilha permanece. Há uma diferença abissal entre os megaprojectos anunciados por Manuel Pinho, os números fantásticos de Basílio Horta e esta realidade funil: de 147 propostas de PIN, a AICEP aceitou 77; apenas 11 estão em execução; nenhum em laboração.
Os empresários queixam-se de haver projectos de primeira e de segunda. Por causa disso, estão a querer chamar PIN a tudo. É como os remetentes de correio normal depois de aparecer o correio azul: o azul passou a ser o normal... Resultado: as direcções regionais de Economia queixam-se de uma “overdose” de PIN. Voltou-se à casa da partida.
Pedro Santos Guerreiro
Ler versão integral - Jornal de Negócios
Ou melhor: nenhum. Três anos depois do arranque dos fabulosos Projectos de Interesse Nacional, não há que esteja a laborar. Os únicos salários que estão a ser pagos por estes “projectos de elite” são os dos construtores que os erguem e dos consultores que tratam da papelada. Os PIN são um fracasso? Não. O fracasso está no País que tomba à força da inércia.
Os PIN foram lançados como uma “Via Verde” para o investimento; pertencem à era da entrada de leão de Sócrates, quando disse ao que vinha em meia dúzia de semanas, lançando o Plano Tecnológico, os PIIP, os PIN, o PRACE ou o Simplex.
Num país onde qualquer empresário desesperava com as iterações necessárias para pôr de pé um projecto, os PIN propuseram o oásis. Em vez de mudar leis, propunham alterar o processo decisional para contornar os custos de contexto: juntavam todas as autoridades numa sala e desatavam-se todos os nós. Simples, não era?
É uma utopia. Os papéis dos PIN vão para o cimo da pilha de papéis, mas a pilha permanece. Há uma diferença abissal entre os megaprojectos anunciados por Manuel Pinho, os números fantásticos de Basílio Horta e esta realidade funil: de 147 propostas de PIN, a AICEP aceitou 77; apenas 11 estão em execução; nenhum em laboração.
Os empresários queixam-se de haver projectos de primeira e de segunda. Por causa disso, estão a querer chamar PIN a tudo. É como os remetentes de correio normal depois de aparecer o correio azul: o azul passou a ser o normal... Resultado: as direcções regionais de Economia queixam-se de uma “overdose” de PIN. Voltou-se à casa da partida.
Pedro Santos Guerreiro
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Andorinha-dáurica- Moderador
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