Quero um Falaropo...
+3
pedro121
Gonçalo Elias
José Frade
7 participantes
Fórum Aves :: Aves :: Aves de Portugal
Página 1 de 2
Página 1 de 2 • 1, 2
Quero um Falaropo...
Pelo que vi, anda (ou andava) um Falaropo-de-bico-grosso nas Salinas do Samoco, alguém sabe de alguma coisa?
E se alguém souber onde andam, agradecia, é que nunca vi nenhum.
E se alguém souber onde andam, agradecia, é que nunca vi nenhum.
Re: Quero um Falaropo...
Ainda não há muito tempo, escrevias aqui "quero ostraceiros" e depois "quero andorinhões-reais".
Vejo que agora andas mais gourmet
Vejo que agora andas mais gourmet
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25557
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Quero um Falaropo...
É pá, um gajo com a idade vai ficando mais exigente...Gonçalo Elias escreveu:Ainda não há muito tempo, escrevias aqui "quero ostraceiros" e depois "quero andorinhões-reais".
Vejo que agora andas mais gourmet
Re: Quero um Falaropo...
SMS a caminho... eu não sei, mas sei quem sabe...José Frade escreveu:Pelo que vi, anda (ou andava) um Falaropo-de-bico-grosso nas Salinas do Samoco, alguém sabe de alguma coisa?
E se alguém souber onde andam, agradecia, é que nunca vi nenhum.
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Quero um Falaropo...
E é segredo?!?pedro121 escreveu:SMS a caminho... eu não sei, mas sei quem sabe...José Frade escreveu:Pelo que vi, anda (ou andava) um Falaropo-de-bico-grosso nas Salinas do Samoco, alguém sabe de alguma coisa?
E se alguém souber onde andam, agradecia, é que nunca vi nenhum.
Helder Vieira- Número de Mensagens : 3695
Idade : 51
Local : Maia
Data de inscrição : 21/03/2010
Re: Quero um Falaropo...
Ahhh, não, não, a ave foi vista pelo João Jara no dia 13 (salvo erro), mas não sei o local e como é uma zona de acesso complicado...Helder Vieira escreveu:
E é segredo?!?
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Quero um Falaropo...
Não é segredo... mas lá vem mais uma vez a informação dispersa:Helder Vieira escreveu:E é segredo?!?pedro121 escreveu:SMS a caminho... eu não sei, mas sei quem sabe...José Frade escreveu:Pelo que vi, anda (ou andava) um Falaropo-de-bico-grosso nas Salinas do Samoco, alguém sabe de alguma coisa?
E se alguém souber onde andam, agradecia, é que nunca vi nenhum.
http://www.birds.pt/recent-sightings
Re: Quero um Falaropo...
Exacto Paulo... quem queira estar a par de tudo o que "anda por aí" tem de consultar não um, não dois, mas uma data de sites diferentes.Paulo Alves escreveu:Não é segredo... mas lá vem mais uma vez a informação dispersa:
Este é um "problema" que tende a agravar-se com o passar dos anos e de vez em quando lá aparece mais um novo projecto / site / repositório de informação.
Já há muito que deixei de alimentar qualquer expectativa de que as informações relevantes (interessantes) apareçam concentradas num único local.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25557
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Quero um Falaropo...
O birdinglisboa aglomera informação de várias fontes, mas apenas para a zona de Lisboa.José Frade escreveu:Eu vi aqui: http://www.birdinglisboa.com/
Re: Quero um Falaropo...
Sim eu sei, que para o meu caso dá muito jeito, é sempre uma primeira opção. Se não fosse esse site pensei que tinha de ir a Tavira para os ver.Paulo Alves escreveu:O birdinglisboa aglomera informação de várias fontes, mas apenas para a zona de Lisboa.José Frade escreveu:Eu vi aqui: http://www.birdinglisboa.com/
Re: Quero um Falaropo...
As nacionais relevantes vão continuar algo dispersas, mas não tanto como isso, as relevantes locais vão talvez concentrar-se mais com o FB.Gonçalo Elias escreveu:
Já há muito que deixei de alimentar qualquer expectativa de que as informações relevantes (interessantes) apareçam concentradas num único local.
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Quero um Falaropo...
Não sei o que entendes por "não tanto como isso".pedro121 escreveu:As nacionais relevantes vão continuar algo dispersas, mas não tanto como isso
Eu lembro-me bem do tempo em que estava tudo concentrado num único canal (primeiro em papel, depois no mail), por isso a dispersão actual acaba por representar muito mais trabalho de recolha / consulta.
Neste caso, fico com a sensação que a tecnologia veio contribuir para a dispersão da informação.
Não sei não... é verdade que tens grupos muito dinâmicos no FB para alguns locais, por exemplo cávado ou douro, mas para outras regiões, como o sul do país está tudo muitíssimo mais disperso.pedro121 escreveu:as relevantes locais vão talvez concentrar-se mais com o FB.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25557
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Quero um Falaropo...
Sim, mas nesse tempo não havia fotógrafos, quase não havia observadores , o que havia mais era ornitólogos, hoje está completamente invertido o sistema.Gonçalo Elias escreveu:
Eu lembro-me bem do tempo em que estava tudo concentrado num único canal (primeiro em papel, depois no mail), por isso a dispersão actual acaba por representar muito mais trabalho de recolha / consulta.
Neste caso, fico com a sensação que a tecnologia veio contribuir para a dispersão da informação.
Falando só das raridades a maioria delas é comunicada no "raridades", algumas não são por questões meramente pessoais, e outras não o são por desconhecimento/desinteresse do canal.
Alguns ornitólogos continuam a enviar apenas para o NO com o resultado de não se verem as aves, alguns fotógrafos publicam apenas no FB e no Flirck e algumas das vezes publicam fotos de raridades mal identificadas que depois são ou não divulgadas no "raridades"
Mas na realidade a grande % das raridades é divulgada no raridades, as que não o são, ou são porque foram encontradas por ornitólogos (alguns ornitólogos não são observadores ) ou por fotógrafos ou por observadores que por questões pessoais não divulgam no raridades.
Num apanhado desta semana:
4 Iornatus, duas foram divulgadas em 1ª mão no raridades, as outras duas foram também divulgadas no raridades mas em 2ª mão, as que foram divulgadas em 2ª mão foram encontradas por ornitólogos.
Petrosus em Peniche, foi divulgada no raridades em 2ª mão porque quem a descobriu estava nas berlengas e não o podia fazer
Argentatus e Pastor roseus em Peniche, divulgados em 1ª mão no raridades
cirtensis e macrourus no Algarve, Argentatus e cornix em Vila do Conde, dominica no Algarve, todas as raridades desde sabado foram divulgadas no raridades e quase todas por quem as encontrou....
Para as não raridades, de facto está, mas mesmo assim não está assim tão disperso, mas vamos concordar que em sitios ondem existem um numero significativo de observadores a informação concentra-se em canais próprios, seja FB seja SMS. e devido a isso perde-se o panorama geral.Gonçalo Elias escreveu:Não sei não... é verdade que tens grupos muito dinâmicos no FB para alguns locais, por exemplo cávado ou douro, mas para outras regiões, como o sul do país está tudo muitíssimo mais disperso.
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Quero um Falaropo...
Olá Pedro,
Concordo com a tua análise no que respeita à divulgação de informação sobre raridades. Parece-me que a situação é exactamente como a descreves.
No entanto quando escrevi "informações relevantes" não estava a pensar apenas em raridades, mas sim em tudo o que é "noticiável" e que acaba por ser publicado algures. E aqui há de facto uma enorme dispersão de informação.
Sobre esta parte:
Os canais próprios do FB a nível local existem realmente para os locais que referi - cávado e douro, o que até é uma vantagem pelo facto de lá estar a informação toda (mas é uma desvantagem porque a pesquisa neste grupos não é muito fácil); mas não há nenhum grupo para a região de Lisboa, por exemplo, que é um local importante onde existe uma grande concentração de observadores. Ou para o Algarve, que tem também uma boa densidade de observadores; aliás de uma forma geral para o sul do país não há grupos agregadores. E nesses casos a informação não se concentra. Dispersa-se e às vezes acaba perdida...
Quanto à questão do SMS, não percebi muito bem o teu ponto. Qualquer comunicação por SMS é uma comunicação privada, logo a informação não está disponível (no sentido de estar visível) para quem quiser, por exemplo, pesquisar - e seja como for acho que o SMS tem mais interesse para as raridades que para o resto.
Eu estava, como disse, a pensar em coisas mais gerais. Olha, por exemplo, nos últimos dias tenho estado a tentar actualizar o microssite chegadas com informações "relevantes" (isto é, precoces ou tardias), mas não sei se fazes ideia o trabalho que dá andar à cata desses registos. Encontro uns no e-bird, outros nos noticiários da SPEA, outros nas compilações feitas pelo Henk, outros ainda nos anuários ornitológicos, depois algumas que aparecem apenas no FB e nada mais... e certamente há muitas outras que me escapam... é uma carga de trabalhos conseguir reunir a informação todo e estamos apenas a falar de um conjunto muito selecto de observações. Quem quiser, por exemplo, observações uma qualquer espécie (digamos, cegonha-preta, águia-de-bonelli ou cruza-bico) terá certamente muita dificuldade em reunir todas as observações recentes dessas espécies, desde logo porque se calhar nem terá muito bem noção da quantidade de sítios em que é necessário procurar... e depois, claro, há uma enorme probabilidade de as compilações ficarem incompletas...
Concordo com a tua análise no que respeita à divulgação de informação sobre raridades. Parece-me que a situação é exactamente como a descreves.
No entanto quando escrevi "informações relevantes" não estava a pensar apenas em raridades, mas sim em tudo o que é "noticiável" e que acaba por ser publicado algures. E aqui há de facto uma enorme dispersão de informação.
Sobre esta parte:
Bom, quanto a esta parte não estou muito de acordo contigo.pedro121 escreveu:mas vamos concordar que em sitios ondem existem um numero significativo de observadores a informação concentra-se em canais próprios, seja FB seja SMS.
Os canais próprios do FB a nível local existem realmente para os locais que referi - cávado e douro, o que até é uma vantagem pelo facto de lá estar a informação toda (mas é uma desvantagem porque a pesquisa neste grupos não é muito fácil); mas não há nenhum grupo para a região de Lisboa, por exemplo, que é um local importante onde existe uma grande concentração de observadores. Ou para o Algarve, que tem também uma boa densidade de observadores; aliás de uma forma geral para o sul do país não há grupos agregadores. E nesses casos a informação não se concentra. Dispersa-se e às vezes acaba perdida...
Quanto à questão do SMS, não percebi muito bem o teu ponto. Qualquer comunicação por SMS é uma comunicação privada, logo a informação não está disponível (no sentido de estar visível) para quem quiser, por exemplo, pesquisar - e seja como for acho que o SMS tem mais interesse para as raridades que para o resto.
Eu estava, como disse, a pensar em coisas mais gerais. Olha, por exemplo, nos últimos dias tenho estado a tentar actualizar o microssite chegadas com informações "relevantes" (isto é, precoces ou tardias), mas não sei se fazes ideia o trabalho que dá andar à cata desses registos. Encontro uns no e-bird, outros nos noticiários da SPEA, outros nas compilações feitas pelo Henk, outros ainda nos anuários ornitológicos, depois algumas que aparecem apenas no FB e nada mais... e certamente há muitas outras que me escapam... é uma carga de trabalhos conseguir reunir a informação todo e estamos apenas a falar de um conjunto muito selecto de observações. Quem quiser, por exemplo, observações uma qualquer espécie (digamos, cegonha-preta, águia-de-bonelli ou cruza-bico) terá certamente muita dificuldade em reunir todas as observações recentes dessas espécies, desde logo porque se calhar nem terá muito bem noção da quantidade de sítios em que é necessário procurar... e depois, claro, há uma enorme probabilidade de as compilações ficarem incompletas...
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25557
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Quero um Falaropo...
Nota que em Lisboa e no Algarve não há como há no Cavado e Douro um grupo nuclear de observadores e fotógrafos que se conhecem pessoalmente e que já partilhavam informação relevante localmente antes do FB, ou seja os grupos do FB são antes do mais uma ferramenta para o grupo nuclear trocar informação, o resto vem pro acréscimo.Gonçalo Elias escreveu:
Os canais próprios do FB a nível local existem realmente para os locais que referi - cávado e douro, o que até é uma vantagem pelo facto de lá estar a informação toda (mas é uma desvantagem porque a pesquisa neste grupos não é muito fácil); mas não há nenhum grupo para a região de Lisboa, por exemplo, que é um local importante onde existe uma grande concentração de observadores. Ou para o Algarve, que tem também uma boa densidade de observadores; aliás de uma forma geral para o sul do país não há grupos agregadores. E nesses casos a informação não se concentra. Dispersa-se e às vezes acaba perdida...
Em Lisboa existem demasiadas questões, a começar porque as zonas de observação são muito mais e o numero de observadores também, logo para alem de não se conhecerem vão a sítios diferentes, não sei se existe maneira de agregar a comunidade em torno de um projecto local, porque a bem dizer não existe um grupo nuclear e não existe uma zona que todos frequentem.
No Algarve também, um observador de Castro Marim não está necessariamente interessado em saber informações de Sagres e vice-versa.
Bom, acho que é inevitável que alguma informação se perca, a longo praso não sabemos o que irá acontecer, uma das varias plataformas pode começar a congregar mais registos e tornar-se o "local". Bom mas isso são outras contas. Quem põem observações no facebook são observadores iniciante e fotógrafos (dos que não são observadores) e isso não vai mudar.Gonçalo Elias escreveu:Eu estava, como disse, a pensar em coisas mais gerais. Olha, por exemplo, nos últimos dias tenho estado a tentar actualizar o microssite chegadas com informações "relevantes" (isto é, precoces ou tardias), mas não sei se fazes ideia o trabalho que dá andar à cata desses registos. Encontro uns no e-bird, outros nos noticiários da SPEA,
A questão real é saber se plataformas como o eBird tem capacidade para recrutar uma parcela significativa de observadores activos.
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Quero um Falaropo...
Não acho que a coisa seja bem assim. As pessoas conhecem-se mais do que se possa imaginar.pedro121 escreveu:Em Lisboa existem demasiadas questões, a começar porque as zonas de observação são muito mais e o numero de observadores também, logo para alem de não se conhecerem vão a sítios diferentes, não sei se existe maneira de agregar a comunidade em torno de um projecto local, porque a bem dizer não existe um grupo nuclear e não existe uma zona que todos frequentem.
O que não existe talvez é a tradição de colocar as informações online porque na zona de Lisboa existe um maior número de observadores "profissionais" (englobando-se aqui os que trabalham para o Estado ou para empresas) e nesses casos a informação não vai necessariamente parar à net, porque tem a ver com outros projectos.
Mas em paralelo com essa questão pode ser colocada outra: porque é que um observador deve preferir o e-bird e não outra plataforma qualquer?pedro121 escreveu:A questão real é saber se plataformas como o eBird tem capacidade para recrutar uma parcela significativa de observadores activos.
Nota que eu não estou a sugerir que o ebird é melhor ou pior que outras plataformas, mas apenas a tentar ver a questão do ponto de vista de um qualquer observador.
E seja como for, mesmo que uma plataforma consiga recrutar uma "parcela significativa" (digamos 50%) dos observadores, o problema mantém-se em relação aos outros 50% de dados... que vão contiinuar espalhados.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25557
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Quero um Falaropo...
Achas que em percentagem o numero de observadores profissionais comparado com os não profissionais é significativo em Lisboa? Alem de que se estivermos a falar de ornitólogos e não pessoas com empresas de Birdwatching temos que alguns Ornitólogos não são observadores e o único interesse que tem pelas aves é o profissional ou seja sabem da espécie/grupo que estudam e pouco mais (admito que sejam a minoria). Ou seja os profissionais não fazem necessariamente parte da comunidade, porque podem não retira nada dela e nada contribuem.Gonçalo Elias escreveu:
O que não existe talvez é a tradição de colocar as informações online porque na zona de Lisboa existe um maior número de observadores "profissionais" (englobando-se aqui os que trabalham para o Estado ou para empresas) e nesses casos a informação não vai necessariamente parar à net, porque tem a ver com outros projectos.
Essa é uma daquelas questões tipo Betamax x VHS, só o tempo dirá qual a plataforma.Gonçalo Elias escreveu:Mas em paralelo com essa questão pode ser colocada outra: porque é que um observador deve preferir o e-bird e não outra plataforma qualquer?
Nota que eu não estou a sugerir que o ebird é melhor ou pior que outras plataformas, mas apenas a tentar ver a questão do ponto de vista de um qualquer observador.
Bem, aqui já não concordo em países com Estados unidos, Holanda, Nórdicos e GB, existem N canais, logo muita informação dispersa, e nada a fazer quanto a isso, mas a informação mais sistemática é colocada num canal, e isso é a consequência natural de que se uma quantidade significativa de dados for colocada num dado canal, a tendência será que o pessoal mais periférico use esse canal para pesquisar, dai até inserirem também eles os dados é um pequeno passo, mas também se pode dar uma situação de Blue-Ray x HD-DVD, na realidade o FB é um pouco como isso.Gonçalo Elias escreveu:E seja como for, mesmo que uma plataforma consiga recrutar uma "parcela significativa" (digamos 50%) dos observadores, o problema mantém-se em relação aos outros 50% de dados... que vão contiinuar espalhados.
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Quero um Falaropo...
Creio que sim. Basta pensares que em Lisboa está o ICNB (que tem diversas pessoas que recolhem dados), a SPEA (que leva a cabo diversos projectos que envolvem recolha de dados) e ainda diversas empresas de estudos de impacto (que fazem levantamentos para EIA, programas de monitorização, etc.). A maioria das pessoas que pertence a estes organismos são observadores profissionais e estão menos dispersos pelo país que os não profissionais. Ou não?pedro121 escreveu:
Achas que em percentagem o numero de observadores profissionais comparado com os não profissionais é significativo em Lisboa?
Sim, não estava a contar com as empresas de birdwatching.pedro121 escreveu:Alem de que se estivermos a falar de ornitólogos e não pessoas com empresas de Birdwatching
De qualquer forma, podemos sempre questionar-nos sobre "o que é um ornitólogo"?
Mas não é por causa disso que as observações deixam de ter interesse, antes pelo contrário. Se alguém estiver a estudar apenas a águia-de-bonelli, ou a cegonha-preta, ou o flamingo, ou a calhandra-real, ou o andorinhão-real, então essa pessoa vai ser uma fonte de informação especialmente importante para registos dessa espécie, devido ao esforço dirigido de prospecção que certamente fez.pedro121 escreveu: temos que alguns Ornitólogos não são observadores e o único interesse que tem pelas aves é o profissional ou seja sabem da espécie/grupo que estudam e pouco mais (admito que sejam a minoria)
Aliás até devo referir que durante os anos 70 e 80 e uma grande parte dos anos 90, muito do conhecimento que se obteve acerca das aves nacionais foi conseguido em grande parte devido ao trabalho de profissionais - não é que eles fossem muitos (não eram), mas os não profissionais eram muito poucos.
Hoje a situação é diferente por dois motivos: por um lado, o número de não profissionais disparou; e por outro lado, com a web 2.0, qualquer pessoa pode divulgar a informação na net.
Isso é outra questão. Mas nao é por causa de a pessoa estar mais afastada do resto da comunidade que as observações deixam de ter interesse. Se estiveres especialmente interessado nas observações de uma dada espécie, então para teres um panorama o mais completo possível sobre a situação dessa mesma espécie terás necessariamente de falar com quem lida mais de perto com ela, independentemente do relacionamento que essa pessoa tem com a comunidade.pedro121 escreveu: Ou seja os profissionais não fazem necessariamente parte da comunidade, porque podem não retira nada dela e nada contribuem.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25557
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Quero um Falaropo...
Nalguns casos passou-se o contrário.pedro121 escreveu:
Nota que em Lisboa e no Algarve não há como há no Cavado e Douro um grupo nuclear de observadores e fotógrafos que se conhecem pessoalmente e que já partilhavam informação relevante localmente antes do FB, ou seja os grupos do FB são antes do mais uma ferramenta para o grupo nuclear trocar informação, o resto vem pro acréscimo.
Foi pelo aparecimento dos grupos no FB que muita malta se conheceu, principalmente quando temos o binómio fotógrafos/observadores, em que uns se habituaram a usar mais uns canais do que outros. No meu caso p.ex., e como não sou fotógrafo, raramente passo pelo flickr (já sei Pedro, tu também não o és mas costumas ir lá... mas tu também não és exemplo, percorres os canais todos ), ora com a chegada do FB e respectivos grupos ambas as comunidades, por assim dizer, se aglomeraram. Passei a conhecer muito mais malta e a tomar conhecimento das suas observações, e provavelmente alguns elementos aqui no fórum acharão o mesmo.
Helder Vieira- Número de Mensagens : 3695
Idade : 51
Local : Maia
Data de inscrição : 21/03/2010
Re: Quero um Falaropo...
Mas repara que uma boa parte desses profissionais estuda aves noutras zonas que não Lisboa... as empresas de estudo de impactos então...Gonçalo Elias escreveu:
Creio que sim. Basta pensares que em Lisboa está o ICNB (que tem diversas pessoas que recolhem dados), a SPEA (que leva a cabo diversos projectos que envolvem recolha de dados) e ainda diversas empresas de estudos de impacto (que fazem levantamentos para EIA, programas de monitorização, etc.). A maioria das pessoas que pertence a estes organismos são observadores profissionais e estão menos dispersos pelo país que os não profissionais. Ou não?
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Quero um Falaropo...
Isso não é contraditório com o que eu disse, alguém, resolveu criar um grupo no FB, e a partir dai os elementos satélites da comunidade aglutinaram-se porque as noticias são importantes para eles localmente. mas existe sempre um Grupo nuclear nem que seja de duas pessoas que encontrando-se com frequência no Douro um dia ao café dizem: " o que era fixe era fazermos como o pessoal do Cavado e termos um grupo no FB" . Alias já que o cavado é o modelo/inspiração dos outros, como é que começou o cavado?Helder Vieira escreveu:Nalguns casos passou-se o contrário.pedro121 escreveu:
Nota que em Lisboa e no Algarve não há como há no Cavado e Douro um grupo nuclear de observadores e fotógrafos que se conhecem pessoalmente e que já partilhavam informação relevante localmente antes do FB, ou seja os grupos do FB são antes do mais uma ferramenta para o grupo nuclear trocar informação, o resto vem pro acréscimo.
Foi pelo aparecimento dos grupos no FB que muita malta se conheceu, principalmente quando temos o binómio fotógrafos/observadores, em que uns se habituaram a usar mais uns canais do que outros. No meu caso p.ex., e como não sou fotógrafo, raramente passo pelo flickr (já sei Pedro, tu também não o és mas costumas ir lá... mas tu também não és exemplo, percorres os canais todos ), ora com a chegada do FB e respectivos grupos ambas as comunidades, por assim dizer, se aglomeraram. Passei a conhecer muito mais malta e a tomar conhecimento das suas observações, e provavelmente alguns elementos aqui no fórum acharão o mesmo.
pedro121- Número de Mensagens : 16011
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Quero um Falaropo...
É assim que apresento os propósitos do «Grupo Avifauna do Estuário do Cávado» no facebook:
“A iniciativa de alguns amigos que nesta rede social criaram “grupos” dedicados a múltiplas áreas do conhecimento ou das artes, entre outros motivos, veio a revelar-se muito útil para a divulgação da avifauna do estuário do Cávado. Porém, a informação ali vertida perdia-se sistematicamente numa grande quantidade de outras publicações de interesse diverso.
Com intuito de organizar tanto quanto me for possível a informação obtida nas vossas saídas de campo ou campanhas fotográficas, num mero passeio por esta zona húmida ou noutra qualquer circunstância em que avistem uma espécie com interesse avifaunístico, promovo este espaço dedicado em EXCLUSIVO ao registo sem qualquer condicionante (além de uma conduta responsável) das espécies de aves que ocorrem na área que elegi para o meu inventário ornitológico, sumariamente apelidada de Estuário do Cávado, mas que inclui diversos habitats vizinhos de alto interesse ecológico dentro dos limites do Parque Natural do Litoral Norte na quadrícula UTM NF19 (mais algumas parcelas a nascente em NF29), nomeadamente a área marinha pontuada por inúmeros recifes, um extenso mas cada vez mais magro cordão dunar, a mata de pinheiro e folhosas razoavelmente preservada e a zona agrícola envolvente ao caniçal da Apúlia (ver imagem noutro ficheiro).
Nas informações verbais, na exibição de fotografias ou noutro qualquer meio de comunicação dos registos devem constar obrigatoriamente a DATA da observação e uma indicação do LOCAL da ocorrência. Se for conhecida, exorto-vos à identificação da espécie assinalada.
É minha intenção, enquanto promotor deste grupo, envolver todos os observadores de aves amadores, ornitólogos, especialistas e naturalistas, fotógrafos da natureza e outros amigos que visitam o estuário do Cávado com regularidade, no fomento do conhecimento da realidade avifaunística desta região.
Com o objectivo de facilitar uma leitura do trabalho do grupo ‘Avifauna do estuário do Cávado’, será aqui publicada mensalmente uma lista dos registos mais relevantes do mês anterior onde constarão as espécies ou ocorrências mais interessantes, acompanhadas da identificação do respectivo observador e de uma breve anotação sobre as circunstâncias em que se verificaram.
É desaconselhada a fotografia de ninhos ocupados ou a indicação da sua localização.
AQUI O QUE MENOS IMPORTA É A FOTOGRAFIA PELA FOTOGRAFIA!
Grato pela colaboração.
Jorge Araújo da Silva”
“A iniciativa de alguns amigos que nesta rede social criaram “grupos” dedicados a múltiplas áreas do conhecimento ou das artes, entre outros motivos, veio a revelar-se muito útil para a divulgação da avifauna do estuário do Cávado. Porém, a informação ali vertida perdia-se sistematicamente numa grande quantidade de outras publicações de interesse diverso.
Com intuito de organizar tanto quanto me for possível a informação obtida nas vossas saídas de campo ou campanhas fotográficas, num mero passeio por esta zona húmida ou noutra qualquer circunstância em que avistem uma espécie com interesse avifaunístico, promovo este espaço dedicado em EXCLUSIVO ao registo sem qualquer condicionante (além de uma conduta responsável) das espécies de aves que ocorrem na área que elegi para o meu inventário ornitológico, sumariamente apelidada de Estuário do Cávado, mas que inclui diversos habitats vizinhos de alto interesse ecológico dentro dos limites do Parque Natural do Litoral Norte na quadrícula UTM NF19 (mais algumas parcelas a nascente em NF29), nomeadamente a área marinha pontuada por inúmeros recifes, um extenso mas cada vez mais magro cordão dunar, a mata de pinheiro e folhosas razoavelmente preservada e a zona agrícola envolvente ao caniçal da Apúlia (ver imagem noutro ficheiro).
Nas informações verbais, na exibição de fotografias ou noutro qualquer meio de comunicação dos registos devem constar obrigatoriamente a DATA da observação e uma indicação do LOCAL da ocorrência. Se for conhecida, exorto-vos à identificação da espécie assinalada.
É minha intenção, enquanto promotor deste grupo, envolver todos os observadores de aves amadores, ornitólogos, especialistas e naturalistas, fotógrafos da natureza e outros amigos que visitam o estuário do Cávado com regularidade, no fomento do conhecimento da realidade avifaunística desta região.
Com o objectivo de facilitar uma leitura do trabalho do grupo ‘Avifauna do estuário do Cávado’, será aqui publicada mensalmente uma lista dos registos mais relevantes do mês anterior onde constarão as espécies ou ocorrências mais interessantes, acompanhadas da identificação do respectivo observador e de uma breve anotação sobre as circunstâncias em que se verificaram.
É desaconselhada a fotografia de ninhos ocupados ou a indicação da sua localização.
AQUI O QUE MENOS IMPORTA É A FOTOGRAFIA PELA FOTOGRAFIA!
Grato pela colaboração.
Jorge Araújo da Silva”
Re: Quero um Falaropo...
Sete anos depois a maldição mantém-se, ó Frade...
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25557
Idade : 55
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Quero um Falaropo...
O que te foste lembrarGonçalo Elias escreveu:Sete anos depois a maldição mantém-se, ó Frade...
Sim, de todos os que pedi, este foi o único que não me deram... malandro...
Página 1 de 2 • 1, 2
Tópicos semelhantes
» Quero entrar!!
» Quero Ostraceiros
» Quero Andorinhões-reais...
» pouco barulho quero dormir
» Falaropo Transmontano
» Quero Ostraceiros
» Quero Andorinhões-reais...
» pouco barulho quero dormir
» Falaropo Transmontano
Fórum Aves :: Aves :: Aves de Portugal
Página 1 de 2
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|