Mais umas azinheiras prá fogueira
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Mais umas azinheiras prá fogueira
Parque Alqueva pode abater azinheiras
Governo atribuiu utilidade pública ao projecto liderado por José Roquette, que se compromete a plantar mais azinheiras
A sociedade promotora do Parque Alqueva, um megaprojecto turístico de mil milhões de euros, foi autorizada pelo Governo a proceder ao abate de um número máximo de 6484 azinheiras. O corte das árvores de espécie protegida numa área de 240,1 hectares foi ontem autorizado por despacho dos ministérios da Economia e da Agricultura que invoca a utilidade pública do investimento da empresa liderada por José Roquette.
O projecto da SAIP - Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações - recebeu uma declaração de impacto ambiental (DIA) favorável, mas condicionada à implementação de medidas de minimi- zação.
Um dos argumentos invocados no despacho é o compromisso de plantar 27 700 azinheiras, das quais 21 700 numa área de mil hectares dentro do Parque Alqueva. O empreendimento turístico irá ocupar uma área total de 2074 hectares. Estavam previstas cerca de 17 000 camas e campos de golfe.
Outra condição, aceite pelo promotor, é a de delimitar as unidades de exploração turística a 40% da área total. Porém, a autorização final para o abate das azinheiras só será dada após a execução das medidas compensatórias propostas.
A declaração de imprescindível utilidade pública é ainda justificada pelo impacto económico do investimento que foi classificado de PIN (potencial interesse nacional). A criação de 2103 postos de trabalho directos e 3008 indirectos, num total de 5111, e um investimento próximo dos mil milhões de euros, numa região com pouca população e elevado nível de desemprego, irão gerar "um inegável impacto positivo na economia local e regional". A reduzida oferta turística de qualidade no Alentejo, onde só há um hotel de 5 estrelas, é outro dos argumentos do Governo que realça o modelo de turismo baseado nas condições naturais e a inexistência de alternativas válidas para a sua localização.
Apesar das condições impostas à realização do investimento, o projecto é fortemente contestado pelas associação ambientalistas por causa do abate de árvores, mas também pelos efeitos que terá na qualidade da água da barragem de Alqueva.
Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/08/22/dnbolsa/parque_alqueva_pode_abater_azinheira.html
Governo atribuiu utilidade pública ao projecto liderado por José Roquette, que se compromete a plantar mais azinheiras
A sociedade promotora do Parque Alqueva, um megaprojecto turístico de mil milhões de euros, foi autorizada pelo Governo a proceder ao abate de um número máximo de 6484 azinheiras. O corte das árvores de espécie protegida numa área de 240,1 hectares foi ontem autorizado por despacho dos ministérios da Economia e da Agricultura que invoca a utilidade pública do investimento da empresa liderada por José Roquette.
O projecto da SAIP - Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações - recebeu uma declaração de impacto ambiental (DIA) favorável, mas condicionada à implementação de medidas de minimi- zação.
Um dos argumentos invocados no despacho é o compromisso de plantar 27 700 azinheiras, das quais 21 700 numa área de mil hectares dentro do Parque Alqueva. O empreendimento turístico irá ocupar uma área total de 2074 hectares. Estavam previstas cerca de 17 000 camas e campos de golfe.
Outra condição, aceite pelo promotor, é a de delimitar as unidades de exploração turística a 40% da área total. Porém, a autorização final para o abate das azinheiras só será dada após a execução das medidas compensatórias propostas.
A declaração de imprescindível utilidade pública é ainda justificada pelo impacto económico do investimento que foi classificado de PIN (potencial interesse nacional). A criação de 2103 postos de trabalho directos e 3008 indirectos, num total de 5111, e um investimento próximo dos mil milhões de euros, numa região com pouca população e elevado nível de desemprego, irão gerar "um inegável impacto positivo na economia local e regional". A reduzida oferta turística de qualidade no Alentejo, onde só há um hotel de 5 estrelas, é outro dos argumentos do Governo que realça o modelo de turismo baseado nas condições naturais e a inexistência de alternativas válidas para a sua localização.
Apesar das condições impostas à realização do investimento, o projecto é fortemente contestado pelas associação ambientalistas por causa do abate de árvores, mas também pelos efeitos que terá na qualidade da água da barragem de Alqueva.
Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/08/22/dnbolsa/parque_alqueva_pode_abater_azinheira.html
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25584
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