zarro castanho

boa malha

Boa

Se este é um dos da lagoa de Albufeira, fiquei a saber recentemente que são aves criadas em cativeiro que escaparam de uma lagoa particular nas imediações (a céu aberto, como mandam as regras:suspect: ), onde o dono introduziu meia-dúzia, que surpreendentemente fugiram

Carlos Pacheco escreveu:Se este é um dos da lagoa de Albufeira, fiquei a saber recentemente que são aves criadas em cativeiro que escaparam de uma lagoa particular nas imediações

também ouvi dizer isso...

Sim, no entanto faz-me alguma confusão as aves da lagoa de albufeira serem todas machos, sendo de cativeiro mais razão para haver femeas.

Não necessariamente. Se for para embelezar e não para reproduzir é muito natural que sejam escolhidos os machos. Neste caso concreto desconheço exactamente quantas aves foram libertadas e qual a proporção dos sexos

Carlos Pacheco escreveu:Não necessariamente. Se for para embelezar e não para reproduzir é muito natural que sejam escolhidos os machos.

Sim, é verdade.

Boa noite,

Também não sou a favor de estes erros por parte dos criadores, já disse isso num outro tópico cá no forum.
Dito isto, uma pequena correcção, (ou então percebi mal...) os comentários do Pedro Ramalho e do Carlos Pacheco deixam-me com a sensação que há aqui uma ideia que se utiliza mais fêmeas do que machos na reprodução de anatideos em cativeiro, o que não é verdade. Excluindo os patos marinhos, mergansos e algumas excepções (muito poucas) todas as espécies são mantidas e reproduzidas em casal. Não é como ter patos domésticos ou patos reais em que temos 1 macho para não sei quantas fêmeas.
Nesta espécie também não se aplica a hipótese de ter mais machos para embelezar, isso poderia acontecer em outras espécies com dimorfismo sexual bem evidente, não é este o caso...
O que acontece nesta espécie em particular (e em muitas outras) o rácio de machos/fêmeas é muito desproporcional nascendo mais machos do que fêmeas.

Abraços,

Pedro Seixas
Viseu

Pedro Seixas,

Sei que para reprodução se utilizam casais. Não sou um profundo conhecedor dos criadores/aficionados de ter anatídeos em cativeiro, mas conheço muito bem o caso de um comerciante destas aves e de muitos dos seus clientes e há quem queira mesmo somente "embelezar" e para isso escolha somente machos, até porque não quer que as aves se reproduzam. Não representa seguramente a maioria de quem adquire estas aves, mas acontece. No caso em questão, desconheço por completo o que se passou, pelo que não passa de especulação.

Bom dia Carlos Pacheco  ,

Obrigado pelo comentário, concordo que existam pessoas que queiram só machos para "embelezar" (eu próprio não vejo grande sentido nisto, mas enfim cada um com a sua mania) mas eu só estava a dizer que normalmente isso acontece nas espécies mais vistosas, como por exemplo Patos Mandarins ou Patos Carolinos, com um dimorfismo sexual mais que evidente. Nesta espécie, Zarro Castanho, a única diferença entre machos e fêmeas é um tom de castanho um pouco mais rico e a cor dos olhos. Parece-me mais provável ter se dado o caso de nascerem umas quantas crias em que o rácio fosse bastante favorável para os machos (como é normal nesta espécie) e estas terem voado dali para fora, para os seus locais actuais.
Contudo isto também é especulação, só deixaria de o ser se perguntássemos ao dono e mesmo aí duvido que houvesse resposta...

Abraço,

Pedro Seixas
Viseu

PedroSeixas escreveu:
O que acontece nesta espécie em particular (e em muitas outras) o rácio de machos/fêmeas é muito desproporcional nascendo mais machos do que fêmeas.

Humm, não me tinha lembrado dessa hipótese, mas sendo assim, é natural que as fêmeas só se vendam em casal, e que os machos sobrantes tenham baixo valor comercial, falando do que eu conheço, nos psitacideos, em espécies em que o rácio é muito desequilibrado o sexo mais abundante pode ter um valor comercial de 0€ já que na pratica não existe mercado para ele, ou seja compra-se o sexo menos abundante pelo preço efectivo de comprar um casal. O que faz com que seja mais facil "soltar" machos?? 

...pois, essa teoria parece-me certa  

Abraço,

Pedro Seixas
Viseu