Larus fuscus - anilhas pretas - ilhas do canal da Mancha (Paul Veron)

Andas a dar-lhe forte

Olá, Gonçalo,
Estive uns dias de férias e, sem descurar a família, ainda consegui fazer 15 horas de observação e registo...

É impressionante o número de gaivotas anilhadas e de tantos programas diferentes.
Já agora uma dúvida: em termos de área de observação estamos a falar de que zona: De Cascais ao Meco?
Boas observações!

Olá, Rui.

Sim, desde Cascais ao Meco, precisamente. De facto é impressionante o nº de gaivotas anilhadas que conseguimos ver nestas zonas. E tivesse eu mais tempo...
Boas observações também para ti!

Abraço.

O mais surpreendente é que nunca esperei que houvesse tantas gaivotas anilhadas nesta época do ano.

Gonçalo Elias escreveu:O mais surpreendente é que nunca esperei que houvesse tantas gaivotas anilhadas nesta época do ano.

Pois, eu não posso estar assim tão surpreendido porque ainda sou novato nestas coisas do "gulling", mas, de facto, também não posso "queixar-me". Se esta situação é atípica é porque algo está a mudar...

A situação não será necessariamente atípica, eu é que parti do princípio que os bichos invernantes não estariam por cá nesta época do ano... uma ideia feita - a realidade, como os teus registos bem demonstram, é que muitos imaturos ficam por cá no Verão (ênfase em "muitos").

Gilberto,

Esta recolha que fazes é muito meritória.

Creio que seria útil ires partilhando aqui alguns históricos que vás recebendo - não te quero estar a dar demasiado trabalho e por isso não digo que partilhes "todos", mas pelo menos aqueles que consideres mais interessantes. O conceito aqui é muito subjectivo e discutível, mas vou ilustrar melhor o meu ponto de vista:

Exemplo de um registo "pouco interessante" - ave anilhada há 3 meses num país qualquer da Europa e que agora apareceu cá (é "pouco interessante" porque é trivial)

Exemplo de um registo "mais interessante" - ave anilhada há vários anos e que já tem sido registada em Portugal em anos anteriores, porventura em diferentes locais do país e por vários observadores, eventualmente também com registos noutros países

Por outras palavras, históricos longos são geralmente mais interessantes que históricos curtos. Há excepções, claro, por exemplo uma ave anilhada em França e observada cá duas semanas depois é interessante pela rapidez.

Fica a sugestão e ao teu critério

Sim, Gonçalo, essa é a minha intenção, mas com o avolumar/fluxo de registos e com todo o trabalho consequente que existe para além deles, como tu bem sabes (escolher, organizar e arquivar fotos; fazer e atualizar ficheiros Excel; enviar e-mails aos coordenadores de projeto; receber e-mails com o historial das aves; participar no fórum; fazer pesquisa, etc…), confesso que não tenho tido tempo para me “coçar”, tanto mais que, excetuando os períodos de férias, tenho feito quase tudo isto nas entrelinhas da minha atividade profissional. Mas vou tentar satisfazer o teu pedido, Gonçalo, nem que, como dizes, publique só os mais relevantes em termos de historial.
Mais uma vez: obrigado pela tua atenção!

Mais umas palavras de encorajamento , subscrevo inteiramente o comentário do Gonçalo , sigo com alguma atenção os teus registos fundamentalmente os que têm historicos mais interessantes.

Esta andava desaparecida à mais de 3 anos...

Obrigado pelas vossas palavras de incentivo!