Vinagreira | Erithacus rubecula

João Toste escreveu:Da minha curta experiência de observação de aves não costumo ver muitos indivíduos juntos.

Gonçalo Elias escreveu:

João Toste escreveu:Da minha curta experiência de observação de aves não costumo ver muitos indivíduos juntos.

A espécie é muito territorial e geralmente não tolera outros indivíduos por perto.

PNicolau escreveu:Sim, Barroqueiro, eles nidificam em quase todo o território nacional, sendo de longe mais abundantes no Norte na época de nidificação.

PNicolau escreveu:Em todo o caso, se houver habitat adequado, eles nidificam. Por isso estão em (praticamente) todos os distritos e logo por praticamente todo o território nacional.... Foi este o raciocínio

Gonçalo Elias escreveu:

PNicolau escreveu:Sim, Barroqueiro, eles nidificam em quase todo o território nacional, sendo de longe mais abundantes no Norte na época de nidificação.

Pedro, não concordo totalmente, é verdade que a espécie ocorre como nidificante de norte a sul do país no entanto convém salientar que está ausente de vastas áreas.

Em particular está ausente como nidificante da maior parte ao Alentejo. Nesta região, e tanto quanto sei, ocorre apenas nas seguintes áreas:
- distrito de Portalegre - nesta região é relativamente comum acima na região da serra de São Mamede, acima da cota dos 500 metros, mas torna-se escasso a altitudes inferiores e está praticamente ausente abaixo dos 400 metros, excepto junto a linhas de água com galerias ripícolas bem desenvolvidas e nalguns vales ensombrados virados a norte
- distrito de Évora - está praticamente ausente como nidificante, ocorrendo apenas nas galerias ripícolas da franja ocidental da região (concelhos de Vendas Novas e Montemor-o-Novo) e possivelmente na serra de Ossa.
- distrito de Beja - desconheço qualquer ocorrência como nidificante neste distrito, mas é provável que haja pequenas populações nas serras do sudoeste (concelho de Odemira)
- distrito de Setúbal a sul do Sado - tal como acontece na parte ocidental do distrito de Évora, ocorre em números muito reduzidos junto às linhas de água e, possivelmente, na serra de Grândola

Numa arrecadação, aqui no quintal, "alguém" aproveitou um velho ninho de andorinha para construir um habitáculo em musgo e posteriormente outro "alguém" destruiu o trabalho. O de musgo e o de barro! Pensei primeiro numa Carriça, depois num Rabirruivo e então no tal Pisco que se habituou a comer num dos comedouros e parece estar para ficar. O local excede a cota dos 500 mts. de altitude.

Mesmo no Algarve, onde é relativamente frequente na serra de Monchique e nos vales perto de Aljezur, a espécie tem uma distribuição relativamente restrita como nidificante.