Grifo / Gyps fulvus
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Grifo / Gyps fulvus
Arronches, 08.11.2016
F. Barroqueiro- Número de Mensagens : 5758
Idade : 76
Local : Castelo de Vide
Data de inscrição : 06/09/2013
Re: Grifo / Gyps fulvus
Excelente!
Barroqueiro, junto ao rebanho havia por lá só este ou eram mais?
Barroqueiro, junto ao rebanho havia por lá só este ou eram mais?
Gilberto Pinelas- Número de Mensagens : 4507
Idade : 60
Local : Cascais
Data de inscrição : 20/12/2015
Re: Grifo / Gyps fulvus
Tá muito bom!
Não desfazendo, mas o bicho parece uma galinha
Não desfazendo, mas o bicho parece uma galinha
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25581
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Grifo / Gyps fulvus
Todo um bando de algumas dezenas. Estiveram a sobrevoar o local e começaram a descer ao fim de algum tempo. À distância a que estávamos e à topografia do terreno não dava para perceber o que se passava pois tudo estava para lá do cume de um outeiro. Depois de escalarmos a encosta deparámos com um charco e que havia uma grande confusão. As ovelhas estavam a debandar e os Grifos voaram à nossa chegada. Só este se atrasou. Não vislumbrámos nenhum bicho morto ou incapacitado. Penso que estariam a fazer um rastreio das condiçõesGilberto Pinelas escreveu:Excelente!
Barroqueiro, junto ao rebanho havia por lá só este ou eram mais?
F. Barroqueiro- Número de Mensagens : 5758
Idade : 76
Local : Castelo de Vide
Data de inscrição : 06/09/2013
Re: Grifo / Gyps fulvus
Uma galinha tonta que deixou ir todos embora e ficou ali à espera de saber mais qualquer coisa...Gonçalo Elias escreveu:Tá muito bom!
Não desfazendo, mas o bicho parece uma galinha
F. Barroqueiro- Número de Mensagens : 5758
Idade : 76
Local : Castelo de Vide
Data de inscrição : 06/09/2013
Re: Grifo / Gyps fulvus
F. Barroqueiro escreveu:Todo um bando de algumas dezenas. Estiveram a sobrevoar o local e começaram a descer ao fim de algum tempo. À distância a que estávamos e à topografia do terreno não dava para perceber o que se passava pois tudo estava para lá do cume de um outeiro. Depois de escalarmos a encosta deparámos com um charco e que havia uma grande confusão. As ovelhas estavam a debandar e os Grifos voaram à nossa chegada. Só este se atrasou. Não vislumbrámos nenhum bicho morto ou incapacitado. Penso que estariam a fazer um rastreio das condiçõesGilberto Pinelas escreveu:Excelente!
Barroqueiro, junto ao rebanho havia por lá só este ou eram mais?
Obrigado pela informação, Barroqueiro.
Perguntei porque numa conversa que tive na semana passada ali para os lados de Arraiolos/Pavia, disseram-me que estes "meninos" estavam a causar prejuízos avultados comendo os borregos acabados de nascer, chegando a puxar os mesmos enquanto as ovelhas os expelem durante o parto. A confirmar-se, o futuro para estes "Gyps fulvus" não me parece risonho. Pelos menos aqui nesta zona com a parição a acontecer e o Natal á porta... é pena.
Gilberto Pinelas- Número de Mensagens : 4507
Idade : 60
Local : Cascais
Data de inscrição : 20/12/2015
Re: Grifo / Gyps fulvus
Já ouvi queixa semelhante em Espanha ali na província de Badajoz e até com um bezerro aqui em Castelo de Vide mas levei em conta como fazendo parte do imaginário rural. Depois desta cena fiquei um tanto intrigado mas de facto não vi a chamada "prova de facto".Gilberto Pinelas escreveu:F. Barroqueiro escreveu:Todo um bando de algumas dezenas. Estiveram a sobrevoar o local e começaram a descer ao fim de algum tempo. À distância a que estávamos e à topografia do terreno não dava para perceber o que se passava pois tudo estava para lá do cume de um outeiro. Depois de escalarmos a encosta deparámos com um charco e que havia uma grande confusão. As ovelhas estavam a debandar e os Grifos voaram à nossa chegada. Só este se atrasou. Não vislumbrámos nenhum bicho morto ou incapacitado. Penso que estariam a fazer um rastreio das condiçõesGilberto Pinelas escreveu:Excelente!
Barroqueiro, junto ao rebanho havia por lá só este ou eram mais?
Obrigado pela informação, Barroqueiro.
Perguntei porque numa conversa que tive na semana passada ali para os lados de Arraiolos/Pavia, disseram-me que estes "meninos" estavam a causar prejuízos avultados comendo os borregos acabados de nascer, chegando a puxar os mesmos enquanto as ovelhas os expelem durante o parto. A confirmar-se, o futuro para estes "Gyps fulvus" não me parece risonho. Pelos menos aqui nesta zona com a parição a acontecer e o Natal á porta... é pena.
F. Barroqueiro- Número de Mensagens : 5758
Idade : 76
Local : Castelo de Vide
Data de inscrição : 06/09/2013
Re: Grifo / Gyps fulvus
É interessante, vou tentar saber mais sobre isso.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25581
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Grifo / Gyps fulvus
Já agora aproveito para perguntar se junto com o rebanho havia pastor e ou cão-pastor.
Re: Grifo / Gyps fulvus
Essa é, segundo o meu ponto de vista, uma questão pertinente! Até onde a vista alcançava, não!HL escreveu:Já agora aproveito para perguntar se junto com o rebanho havia pastor e ou cão-pastor.
F. Barroqueiro- Número de Mensagens : 5758
Idade : 76
Local : Castelo de Vide
Data de inscrição : 06/09/2013
Re: Grifo / Gyps fulvus
Após consulta a um especialista em aves necrófagas sou a informar que esses relatos de grifos a devorar bezerros à nascença não têm qualquer fundamento.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25581
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Grifo / Gyps fulvus
Bezerros e borregos, Gonçalo. Da imaginação à polémica estabelecida vai um passo e num ápice temos toda uma comunidade a discutir "o caso". Um amigo da zona de Cáceres diz que pode acontecer eles acercarem-se das ovelhas no pós-parto para comer as placentas.Gonçalo Elias escreveu:Após consulta a um especialista em aves necrófagas sou a informar que esses relatos de grifos a devorar bezerros à nascença não têm qualquer fundamento.
F. Barroqueiro- Número de Mensagens : 5758
Idade : 76
Local : Castelo de Vide
Data de inscrição : 06/09/2013
Re: Grifo / Gyps fulvus
HL escreveu:Já agora aproveito para perguntar se junto com o rebanho havia pastor e ou cão-pastor.
Os contornos que envolvem a pastorícia, sobretudo no Alentejo, mudaram. O maneio do gado muitas vezes já não carece da presença permanente dessas figuras tão carismáticas e até romancistas que são o pastor e o seu cão, as vedações, aramadas como se designam no Alentejo, fazem de sobremaneira parte do trabalho que outrora esta dupla fazia, logo, percebe-se e aceita-se que o gado não esteja permanentemente vigiado. Noutras paragens mais a Norte e com outras orografias, onde até o lobo espreita, sobretudo nas zonas serranas e de minifúndio, a coisa muda de figura e, o gado, que não conhece fronteiras, já carece de outro tipo acompanhamento...
Gilberto Pinelas- Número de Mensagens : 4507
Idade : 60
Local : Cascais
Data de inscrição : 20/12/2015
Re: Grifo / Gyps fulvus
Gonçalo Elias escreveu:Após consulta a um especialista em aves necrófagas sou a informar que esses relatos de grifos a devorar bezerros à nascença não têm qualquer fundamento.
Olá, Gonçalo. Eu não sei com quem falaste mas dá uma vista de olhos nisto:
https://www.youtube.com/watch?v=t3UJ_ctHc68
Gilberto Pinelas- Número de Mensagens : 4507
Idade : 60
Local : Cascais
Data de inscrição : 20/12/2015
Re: Grifo / Gyps fulvus
Eu também nunca presenciei uma situação dessas, diga-se, mas confesso que tenho algumas dúvidas se essas narrativas/queixas não terão mesmo algum fundamento e não serão mais do que uma mera peça de um puzzle do imaginário rural.
A fome altera comportamentos e, em situações destas, se bem-sucedidos nas tentativas, criam-se hábitos…
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Gilberto Pinelas- Número de Mensagens : 4507
Idade : 60
Local : Cascais
Data de inscrição : 20/12/2015
Re: Grifo / Gyps fulvus
A pastorícia no Alentejo mudou de facto, mas em muitos casos a ausência e o desleixo são de bradar aos céus. Até dá para os ladrões carregarem rebanhos inteiros em camiões com todo o tempo do mundo! Só este ano presenciei duas situações de negligência puramente inaceitáveis.Gilberto Pinelas escreveu:HL escreveu:Já agora aproveito para perguntar se junto com o rebanho havia pastor e ou cão-pastor.
Os contornos que envolvem a pastorícia, sobretudo no Alentejo, mudaram. O maneio do gado muitas vezes já não carece da presença permanente dessas figuras tão carismáticas e até romancistas que são o pastor e o seu cão, as vedações, aramadas como se designam no Alentejo, fazem de sobremaneira parte do trabalho que outrora esta dupla fazia, logo, percebe-se e aceita-se que o gado não esteja permanentemente vigiado. Noutras paragens mais a Norte e com outras orografias, onde até o lobo espreita, sobretudo nas zonas serranas e de minifúndio, a coisa muda de figura e, o gado, que não conhece fronteiras, já carece de outro tipo acompanhamento...
F. Barroqueiro- Número de Mensagens : 5758
Idade : 76
Local : Castelo de Vide
Data de inscrição : 06/09/2013
Re: Grifo / Gyps fulvus
F. Barroqueiro escreveu:A pastorícia no Alentejo mudou de facto, mas em muitos casos a ausência e o desleixo são de bradar aos céus. Até dá para os ladrões carregarem rebanhos inteiros em camiões com todo o tempo do mundo! Só este ano presenciei duas situações de negligência puramente inaceitáveis.Gilberto Pinelas escreveu:HL escreveu:Já agora aproveito para perguntar se junto com o rebanho havia pastor e ou cão-pastor.
Os contornos que envolvem a pastorícia, sobretudo no Alentejo, mudaram. O maneio do gado muitas vezes já não carece da presença permanente dessas figuras tão carismáticas e até romancistas que são o pastor e o seu cão, as vedações, aramadas como se designam no Alentejo, fazem de sobremaneira parte do trabalho que outrora esta dupla fazia, logo, percebe-se e aceita-se que o gado não esteja permanentemente vigiado. Noutras paragens mais a Norte e com outras orografias, onde até o lobo espreita, sobretudo nas zonas serranas e de minifúndio, a coisa muda de figura e, o gado, que não conhece fronteiras, já carece de outro tipo acompanhamento...
Sem dúvida Barroqueiro, infelizmente também existem alguns casos negligência que potenciam algumas situações, sobretudo, quando incluem os chamados amigos do alheio. No entanto, e agora no âmbito da relação que a pastorícia tem ou pode ter com determinadas aves, neste casos as necrófagas, eu penso que no caso do Alentejo a falta de prevenção, a não inclusão do dito pastor e o cão de pastoreio permanentemente junto aos rebanhos ou manadas para isentar estas aves de supostas culpas, na minha opinião deve-se ao facto de quem explora a atividade demonstrar desconhecimento face a uma situação recente, atípica, e que só agora começa a merecer alguma atenção. Mais adiante logo veremos o que acontece.
Gilberto Pinelas- Número de Mensagens : 4507
Idade : 60
Local : Cascais
Data de inscrição : 20/12/2015
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