22 de Dezembro de 1987
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Paulo Lemos
João Tomás
Gilberto Pinelas
Gonçalo Elias
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Fórum Aves :: Aves :: Aves de Portugal
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22 de Dezembro de 1987
Data: 22 de Dezembro de 1987
Local: Torre da Gadanha, Montemor-o-Novo
Torre da Gadanha é um lugar isolado, composto por meia dúzia de casas e que praticamente só existe porque havia lá um nó ferroviário: era nesta estação da linha do Sul (actualmente linha do Alentejo) que começava o ramal de Montemor, um pequeno troço ferroviário com pouco mais de 10 km de extensão que fazia a ligação até Montemor-o-Novo.
Guardo excelentes memórias deste local. Era um dos meus locais de eleição para realizar sessões de astronomia - em meados da década de 1980 o local ainda não tinha energia eléctrica e a estação de caminho-de-ferro era iluminada por candeeiros a petróleo, o que significava que era um sítio realmente escuro com excelentes condições de observação e que, por ser acessível de comboio, era ideal para quem como eu não tinha carro. E foi neste local que inaugurei "oficialmente" minha lista de aves.
Em Dezembro de 1987, aproveitando um período de bom tempo por ocasião do novilúnio, desafiei alguns amigos para fazermos não uma mas sim duas noites consecutivas de astronomia na Torre da Gadanha (de 21 para 22 e novamente de 22 para 23). E lá fomos nós, passámos duas noites ao ar livre a olhar para o céu, fazendo excelentes observações astronómicas - e dormindo ao relento em Dezembro, sem qualquer tipo de abrigo para além do saco-cama
Duas noites, das mais longas do ano, e com um dia de intervalo pelo meio: o dia 22.
Durante o dia, num lugar isolado sem electricidade, não havia muito para fazer, para além de ver passar os comboios. Era preciso esperar que caísse a noite para poder ver estrelas novamente.
Então resolvi ir dar uma volta a pé para ver aves. Já conhecia algumas espécies de aves, mas nunca tinha registado as minhas observações. Nesse dia 22 de Dezembro de 1987, tudo mudou. Um pequeno passeio pela velha linha de caminho-de-ferro do ramal de Montemor, já desactivada, rendeu três espécies de aves, que fiz questão de registar.
A primeira espécie, com a qual inaugurei a minha lista, foi a garça-boieira. Nada de extraordinário, era uma espécie que eu já conhecia, mas pronto, desta vez entrou mesmo para a lista.
A seguir apareceu um cartaxo, que foi a espécie número dois. Também já tinha visto muitos cartaxos pousados em fios ao longo das estradas, portanto a sua inclusão na lista foi um mero formalismo.
Mas a seguir surgiu uma novidade. Um pequeno pássaro com tons pretos, brancos e amarelos pousou num fio telefónico e começou a vocalizar insistentemente. Nunca tinha visto tal ave e por isso para descobrir o que era tive de ir procurar no guia (o velho Peterson, que era o que havia na altura)... e eis que descobri: era um chapim-real. Uma surpresa, nunca tinha ouvido falar de chapins, foi uma espécie realmente nova para mim e a primeira espécie de ave que identifiquei sem ajuda.
Trinta anos decorridos, ainda hoje guardo na memória este dia 22 de Dezembro. Aquele registo de três espécies foi apenas o primeiro passo de uma longa caminhada
Foto retirada daqui
Local: Torre da Gadanha, Montemor-o-Novo
Torre da Gadanha é um lugar isolado, composto por meia dúzia de casas e que praticamente só existe porque havia lá um nó ferroviário: era nesta estação da linha do Sul (actualmente linha do Alentejo) que começava o ramal de Montemor, um pequeno troço ferroviário com pouco mais de 10 km de extensão que fazia a ligação até Montemor-o-Novo.
Guardo excelentes memórias deste local. Era um dos meus locais de eleição para realizar sessões de astronomia - em meados da década de 1980 o local ainda não tinha energia eléctrica e a estação de caminho-de-ferro era iluminada por candeeiros a petróleo, o que significava que era um sítio realmente escuro com excelentes condições de observação e que, por ser acessível de comboio, era ideal para quem como eu não tinha carro. E foi neste local que inaugurei "oficialmente" minha lista de aves.
Em Dezembro de 1987, aproveitando um período de bom tempo por ocasião do novilúnio, desafiei alguns amigos para fazermos não uma mas sim duas noites consecutivas de astronomia na Torre da Gadanha (de 21 para 22 e novamente de 22 para 23). E lá fomos nós, passámos duas noites ao ar livre a olhar para o céu, fazendo excelentes observações astronómicas - e dormindo ao relento em Dezembro, sem qualquer tipo de abrigo para além do saco-cama
Duas noites, das mais longas do ano, e com um dia de intervalo pelo meio: o dia 22.
Durante o dia, num lugar isolado sem electricidade, não havia muito para fazer, para além de ver passar os comboios. Era preciso esperar que caísse a noite para poder ver estrelas novamente.
Então resolvi ir dar uma volta a pé para ver aves. Já conhecia algumas espécies de aves, mas nunca tinha registado as minhas observações. Nesse dia 22 de Dezembro de 1987, tudo mudou. Um pequeno passeio pela velha linha de caminho-de-ferro do ramal de Montemor, já desactivada, rendeu três espécies de aves, que fiz questão de registar.
A primeira espécie, com a qual inaugurei a minha lista, foi a garça-boieira. Nada de extraordinário, era uma espécie que eu já conhecia, mas pronto, desta vez entrou mesmo para a lista.
A seguir apareceu um cartaxo, que foi a espécie número dois. Também já tinha visto muitos cartaxos pousados em fios ao longo das estradas, portanto a sua inclusão na lista foi um mero formalismo.
Mas a seguir surgiu uma novidade. Um pequeno pássaro com tons pretos, brancos e amarelos pousou num fio telefónico e começou a vocalizar insistentemente. Nunca tinha visto tal ave e por isso para descobrir o que era tive de ir procurar no guia (o velho Peterson, que era o que havia na altura)... e eis que descobri: era um chapim-real. Uma surpresa, nunca tinha ouvido falar de chapins, foi uma espécie realmente nova para mim e a primeira espécie de ave que identifiquei sem ajuda.
Trinta anos decorridos, ainda hoje guardo na memória este dia 22 de Dezembro. Aquele registo de três espécies foi apenas o primeiro passo de uma longa caminhada
Foto retirada daqui
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25581
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: 22 de Dezembro de 1987
A minha Terra natal...
Gilberto Pinelas- Número de Mensagens : 4507
Idade : 60
Local : Cascais
Data de inscrição : 20/12/2015
Re: 22 de Dezembro de 1987
Gilberto Pinelas escreveu:A minha Terra natal...
Torre da Gadanha?
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25581
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: 22 de Dezembro de 1987
Grande história Gonçalo obrigado pela partilha!
Bem, a minha primeira lista remonta ao dia 24 de Dezembro de 2010, com uma duração de 3 horas e 30 espécies observadas. Foi nos campos do rio Lena, Batalha e sim, também gosto de fazer uma listinha em papel e toda organizadinha.
Bem, a minha primeira lista remonta ao dia 24 de Dezembro de 2010, com uma duração de 3 horas e 30 espécies observadas. Foi nos campos do rio Lena, Batalha e sim, também gosto de fazer uma listinha em papel e toda organizadinha.
João Tomás- Número de Mensagens : 4570
Idade : 34
Local : Batalha
Data de inscrição : 26/12/2010
Re: 22 de Dezembro de 1987
Eu agora também queria contar umas historias, mas tenho medo que venha praí o "Sr. Moderador" e o "Tilt".
"Ah e tal, eu fiz, eu fui, blá, blá, blá, nostalgia".
"Ah e tal, eu fiz, eu fui, blá, blá, blá, nostalgia".
Paulo Lemos- Número de Mensagens : 1656
Local : Caldas da Rainha
Data de inscrição : 29/01/2012
Re: 22 de Dezembro de 1987
Pois, já eu sou bem desorganizado. Só comecei a tomar notas há 7-8 anos, embora me lembrasse de todas as espécies observadas até então. Com rigor só já na fase ebird.
Já pensei n vezes quando se deu o meu "click", mas suponho que tenha sido gradual.
Numa visita a Tuy, em família, há talvez 32-33 anos os meus pais compraram uns binóculos 10x50. Confesso que não sei qual foi o propósito da compra e não me recordo exactamente quando os comecei a usar para ver aves. Lembro-me de estarmos de passagem em Caminha e parar no estuário do minho, na vaza, e ver garças e limícolas com eles. É possível que até tenha sido no regresso dessa mesma viagem a Tuy.
Mais tarde, no anos 90, talvez entre 1995 e 1996 numa iniciativa do "círculo de leitores" de recuperação de sócios (basicamente a minha mãe foi sócia "aos bochechos"), e como haviam algumas colecções de livros lá em casa para completar, convenci a minha mãe a voltar a ser sócia, tendo direito a encomendar um livro com desconto. De uma lista de algumas dezenas um chamou-me logo a atenção, e só custava trezentos paus!!!
Basicamente estes dois acontecimentos foram decisivos.
Depois em 1996 participei em visitas de campo organizadas pela Fundação Serralves, ao Paul de Boquilobo e à Reserva Natural das Dunas de São Jacinto... e nunca mais fui o mesmo
Desculpa partilhar isto aqui, Gonçalo. Vai daí até era capaz de ser engraçado criar-se um tópico sobre "como tudo começou"
Já pensei n vezes quando se deu o meu "click", mas suponho que tenha sido gradual.
Numa visita a Tuy, em família, há talvez 32-33 anos os meus pais compraram uns binóculos 10x50. Confesso que não sei qual foi o propósito da compra e não me recordo exactamente quando os comecei a usar para ver aves. Lembro-me de estarmos de passagem em Caminha e parar no estuário do minho, na vaza, e ver garças e limícolas com eles. É possível que até tenha sido no regresso dessa mesma viagem a Tuy.
Mais tarde, no anos 90, talvez entre 1995 e 1996 numa iniciativa do "círculo de leitores" de recuperação de sócios (basicamente a minha mãe foi sócia "aos bochechos"), e como haviam algumas colecções de livros lá em casa para completar, convenci a minha mãe a voltar a ser sócia, tendo direito a encomendar um livro com desconto. De uma lista de algumas dezenas um chamou-me logo a atenção, e só custava trezentos paus!!!
Basicamente estes dois acontecimentos foram decisivos.
Depois em 1996 participei em visitas de campo organizadas pela Fundação Serralves, ao Paul de Boquilobo e à Reserva Natural das Dunas de São Jacinto... e nunca mais fui o mesmo
Desculpa partilhar isto aqui, Gonçalo. Vai daí até era capaz de ser engraçado criar-se um tópico sobre "como tudo começou"
Helder Vieira- Número de Mensagens : 3695
Idade : 51
Local : Maia
Data de inscrição : 21/03/2010
Re: 22 de Dezembro de 1987
Bem a nossa aventura nestas coisas é muito recente... e começou com um Veado na Serra da Lousã em 2008.
Bem o que é que um Veado tem a ver com aves?
O nosso principal objectivo era na altura observar mamíferos, então em 2009 fomos a Idanha tentar fotografar Veados e como sempre fazemos um bocadinho de turismo, na aldeia de Monsanto estava um painel enorme com umas aves muito coloridas, pensamos nós em Portugal não há disto deve ser alguma espécie rara que veio lá de África...
Na manhã seguinte lá fomos à procura dos Veados estavam uns senhores a arranjar umas vedações a quem perguntamos:
-Aqui há veados?
-Sim há muuuuuiiitos! ali para a frente blá blá blá blá etc.. e tal.
-Pois só nós é que não vemos nenhuns
Quando saem mesmo por de trás dos homens uma fêmea de Veado com a sua cria...
Lá seguimos viagem todos contentes por aquele encontro quando mais à frente nos apareceu as tais aves muito coloridas que tínhamos visto no painel, é claro que ficamos deliciados e tentamos fotografar o melhor que podemos.
Afinal há cá disto
A partir daí fotografar aves e tentar identificar começou a fazer parte também da nossa rotina de turistas (que afinal é o que somos) da natureza.
Está claro que o primeiro rouxinol que observamos/fotografamos no Estuário do Douro descobrirmos mais tarde que afinal era um rabirruivo femea
Mas fazer listas mesmo que no inicio algo tímidas começou aqui:
https://www.flickr.com/photos/53809283@N04/9042328870/in/photolist-XWqRwW-WZXu83-YhCixz-yYbrf8-xXPQur-yTHwX9-yENDXW-zzAn29-pmL41W-oC3vpW-eQMZED-nZBNhn-f4bfGs-eRwbpn-eM3ikU-xEtWH5
(ver comentários à foto)
Quanto à ave de Idanha acho que devem ter adivinhado mas deixo aqui a foto do nosso 1º Abelharuco.
Bem o que é que um Veado tem a ver com aves?
O nosso principal objectivo era na altura observar mamíferos, então em 2009 fomos a Idanha tentar fotografar Veados e como sempre fazemos um bocadinho de turismo, na aldeia de Monsanto estava um painel enorme com umas aves muito coloridas, pensamos nós em Portugal não há disto deve ser alguma espécie rara que veio lá de África...
Na manhã seguinte lá fomos à procura dos Veados estavam uns senhores a arranjar umas vedações a quem perguntamos:
-Aqui há veados?
-Sim há muuuuuiiitos! ali para a frente blá blá blá blá etc.. e tal.
-Pois só nós é que não vemos nenhuns
Quando saem mesmo por de trás dos homens uma fêmea de Veado com a sua cria...
Lá seguimos viagem todos contentes por aquele encontro quando mais à frente nos apareceu as tais aves muito coloridas que tínhamos visto no painel, é claro que ficamos deliciados e tentamos fotografar o melhor que podemos.
Afinal há cá disto
A partir daí fotografar aves e tentar identificar começou a fazer parte também da nossa rotina de turistas (que afinal é o que somos) da natureza.
Está claro que o primeiro rouxinol que observamos/fotografamos no Estuário do Douro descobrirmos mais tarde que afinal era um rabirruivo femea
Mas fazer listas mesmo que no inicio algo tímidas começou aqui:
https://www.flickr.com/photos/53809283@N04/9042328870/in/photolist-XWqRwW-WZXu83-YhCixz-yYbrf8-xXPQur-yTHwX9-yENDXW-zzAn29-pmL41W-oC3vpW-eQMZED-nZBNhn-f4bfGs-eRwbpn-eM3ikU-xEtWH5
(ver comentários à foto)
Quanto à ave de Idanha acho que devem ter adivinhado mas deixo aqui a foto do nosso 1º Abelharuco.
patriciaeluis- Número de Mensagens : 1860
Data de inscrição : 13/01/2013
Re: 22 de Dezembro de 1987
Helder Vieira escreveu:Mais tarde, no anos 90, talvez entre 1995 e 1996 numa iniciativa do "círculo de leitores" de recuperação de sócios (basicamente a minha mãe foi sócia "aos bochechos"), e como haviam algumas colecções de livros lá em casa para completar, convenci a minha mãe a voltar a ser sócia, tendo direito a encomendar um livro com desconto. De uma lista de algumas dezenas um chamou-me logo a atenção, e só custava trezentos paus!!!
John Gooders!!! O nome John Gooders é para mim especial.
Também tive esse guia, embora tenha tido outros antes desse. Mas acima de tudo o nome é especial por aquilo que vou contar a seguir.
A primeira vez que me deparei com o nome John Gooders foi na minha primeira visita à Cruzinha (sede da associação A Rocha) em Setembro de 1988. Havia lá muitos livros sobre aves e houve um que captou a minha atenção, chamava-se "Where to Watch Birds in Europe", publicado por volta de 1970 e da autoria de John Gooders. Achei o livro interessante, especialmente pelo conceito de sugerir roteiros para ver esta e aquela espécie. E com um texto agradável de ler. Tinha um capítulo para cada país da Europa, e em cada país eram sugeridos vários locais ou percursos de observação. Como eu já era mais ou menos viciado em fazer inter-rails nos meses de Verão, de imediato comecei a estudar os locais descritos no guia, para ver quais eram servidos por comboio
Em 1990 saiu uma nova edição e, tal como a anterior tinha um capítulo sobre Portugal. Adquiri esse livro logo que soube da sua existência, e como nessa altura já pescava alguma coisa do assunto, percebi rapidamente que o capítulo sobre Portugal tinha várias imprecisões e poderia ser bastante melhorado. Vai daí não descansei enquanto não consegui contactar o autor, para lhe fazer chegar as minhas sugestões de melhoria.
Em 1993, no dia do meu aniversário, encontrei-me com o John Gooders em Castro Verde (nessa altura uma zona ainda relativamente mal explorada) e passámos um excelente dia a observar aves na região. Gostei imenso de passar o dia com ele e tive o maior gosto em contribuir para a edição seguinte do livro, que foi publicada por volta de 1995, creio.
Desde então nunca mais o vi e há tempos descobri que faleceu em 2010, aos 73 anos.
Num artigo que então lhe foi dedicado pelo jornal Guardian, prestam-lhe justíssima homenagem, atribuindo-lhe o mérito de, através dos livros que publicou, ter transformado a observação de aves, até aí um passatempo reservado a algumas elites, numa actividade acessível a todos, ao tornar mais fácil o acesso a informações sobre os melhores locais para ver aves. Deixo aqui o link da notícia, para quem tiver interesse:
https://www.theguardian.com/environment/2010/jun/30/john-gooders-obituary-ornithologist
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25581
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: 22 de Dezembro de 1987
Paulo Lemos escreveu:Eu agora também queria contar umas historias, mas tenho medo que venha praí o "Sr. Moderador" e o "Tilt".
"Ah e tal, eu fiz, eu fui, blá, blá, blá, nostalgia".
...não sei porque te inibes agora... já são tantas as histórias da carochinha aqui postadas que também já dava um livro...e eu era capaz de o ler...a ficção é um dos meus géneros preferidos!!!
Re: 22 de Dezembro de 1987
Tinhas de dar corda...
Paulo Lemos- Número de Mensagens : 1656
Local : Caldas da Rainha
Data de inscrição : 29/01/2012
Re: 22 de Dezembro de 1987
patriciaeluis escreveu:
https://www.flickr.com/photos/53809283@N04/9042328870/in/photolist-XWqRwW-WZXu83-YhCixz-yYbrf8-xXPQur-yTHwX9-yENDXW-zzAn29-pmL41W-oC3vpW-eQMZED-nZBNhn-f4bfGs-eRwbpn-eM3ikU-xEtWH5
(ver comentários à foto)
Pronto, mais um que me "culpa" pelo "vicio".
Já não bastou a descompostura que levei há uns tempos por arrastar um certo observador para "maus caminhos" ...
Sim, sim, aposto que ninguém começou a observar aves por minha causa, já a arrolar não digo o mesmo.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: 22 de Dezembro de 1987
Gonçalo Elias escreveu:Gilberto Pinelas escreveu:A minha Terra natal...
Torre da Gadanha?
Montemor-o-Novo, mas a Torre da Gadanha está incluída... bons tempos enquanto menino.
Gilberto Pinelas- Número de Mensagens : 4507
Idade : 60
Local : Cascais
Data de inscrição : 20/12/2015
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