Deputada de "Os Verdes" fala em lixeiras no litoral alentejano
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Deputada de "Os Verdes" fala em lixeiras no litoral alentejano
Deputada de "Os Verdes" fala em lixeiras no litoral alentejano
13.05.2010 - 09:00 Por Carlos Dias
publico.pt
Lixo, estufas de plástico, o crescendo da agricultura intensiva e o abandono progressivo da agricultura tradicional levaram o partido ecologista "Os Verdes" a apresentar ontem uma declaração política na Assembleia de República sobre a situação actual do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
A deputada Heloísa Apolónia, que visitou recentemente o parque, transmitiu aos seus pares uma imagem do que ali viu: "Posso assegurar-vos que aquilo parecia nuns locais uma lixeira a céu aberto, noutros um mar de plástico de extensas estufas e noutros o deserto onde outrora estavam lagoas". Um tão grande território, com cerca de 75.000 hectares que se estende ao longo da costa atlântica entre S. Torpes (Sines) e o Burgau (Vila do Bispo), revela uma "claríssima de falta de recursos", disse a deputada.
"Tem apenas sete vigilantes da natureza, duas viaturas e recursos financeiros escassíssimos". O resultado desta situação traduz-se em "perdas progressivas" de comunidades florísticas "únicas no mundo", como o Plantago almogravensis, cujo espaço foi invadido por acácias.
"Temos uma área classificada apenas no papel", realçou Heloísa Apolónia, referindo-se especificamente ao Perímetro de Rega do Mira, uma zona onde se pratica a agricultura intensiva e que ocupa mais de 20 por cento da área classificada. A deputada expressou a sua "estranheza" depois de ler na proposta de revisão do plano de ordenamento que no parque "se devem observar as regras do código de boas práticas agrícolas e se impõem comportamentos a quem gera actividade agrícola, com uma excepção: o Perímetro de Rega do Mira."
O mesmo plano que cria essa excepção "está a condicionar a agricultura tradicional". Produtos e produções autóctones como a batata-doce, o amendoim e as plantas aromáticas e medicinais "são destruídas para favorecer os produtos e as produções que aos grandes produtores apetece em função das respostas do mercado", observou. O parque "não conta sequer com um técnico agrícola, de entre os apenas dois técnicos que tem", concluiu a deputada.
13.05.2010 - 09:00 Por Carlos Dias
publico.pt
Lixo, estufas de plástico, o crescendo da agricultura intensiva e o abandono progressivo da agricultura tradicional levaram o partido ecologista "Os Verdes" a apresentar ontem uma declaração política na Assembleia de República sobre a situação actual do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
A deputada Heloísa Apolónia, que visitou recentemente o parque, transmitiu aos seus pares uma imagem do que ali viu: "Posso assegurar-vos que aquilo parecia nuns locais uma lixeira a céu aberto, noutros um mar de plástico de extensas estufas e noutros o deserto onde outrora estavam lagoas". Um tão grande território, com cerca de 75.000 hectares que se estende ao longo da costa atlântica entre S. Torpes (Sines) e o Burgau (Vila do Bispo), revela uma "claríssima de falta de recursos", disse a deputada.
"Tem apenas sete vigilantes da natureza, duas viaturas e recursos financeiros escassíssimos". O resultado desta situação traduz-se em "perdas progressivas" de comunidades florísticas "únicas no mundo", como o Plantago almogravensis, cujo espaço foi invadido por acácias.
"Temos uma área classificada apenas no papel", realçou Heloísa Apolónia, referindo-se especificamente ao Perímetro de Rega do Mira, uma zona onde se pratica a agricultura intensiva e que ocupa mais de 20 por cento da área classificada. A deputada expressou a sua "estranheza" depois de ler na proposta de revisão do plano de ordenamento que no parque "se devem observar as regras do código de boas práticas agrícolas e se impõem comportamentos a quem gera actividade agrícola, com uma excepção: o Perímetro de Rega do Mira."
O mesmo plano que cria essa excepção "está a condicionar a agricultura tradicional". Produtos e produções autóctones como a batata-doce, o amendoim e as plantas aromáticas e medicinais "são destruídas para favorecer os produtos e as produções que aos grandes produtores apetece em função das respostas do mercado", observou. O parque "não conta sequer com um técnico agrícola, de entre os apenas dois técnicos que tem", concluiu a deputada.
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