Aves Norte Sul

Dividindo o país em Norte Sul seguindo aproximadamente o sistema Montanhoso Montejunto Estrela.
Não falando de raridades nacionais, que espécies são difíceis de Ver a quem está a Norte, e que espécies são difíceis de ver a quem está a Sul?
Sempre tive a ideia que existem mais espécies a Sul difíceis de ver a Norte.

Para já lembro-me:

Difíceis de ver a Norte:
Grou
Abetarda
Sisão
Cortiçol
Calhandra-real
Rolieiro
Solitário
Perdiz-do-mar
Caimão
Chapim-de-mascarilha

Difíceis de Ver a Sul:
Chasco-preto
Seixa
Picanço-de-dorso-ruivo
Escrevedeira-amarela
Cruza-bico (este não sei)


Opiniões que outras espécies?

seixa penso que seja mais ou menos fácil em Sagres

Seixa não é mais fácil a sul do que a Norte? Elas invernam no Baixo Alentejo e são relativamente comuns na passagem em Sagres, e até mesmo no Espichel.

Seixa é mais ou menos fácil a sul no inverno.

Cruza-bico é complicado.

Mas muita coisa depende das fronteiras, é que a divisão sul norte não faz grande sentido, faria mais uma divisão em 4 zonas, litoral norte/sul e interior norte e sul.

de qualquer modo tens mais espécies chatas a sul, gaivota-de-audoin, gaivota-de-bico-fino, calhandrinha-das-marismas, Tagaz, Rouxinol-do-mato, Perra, humm, não me lembro de muito mais que não sejam exoticas, e o andorinhão-cafre.

Difícil a Sul
Gaivota-prateada
Melro-das-rochas (difícil a sul da estrela)
Felosa-aquática
Mobelha-pequena

Difícil a Norte
Falcão-da-rainha

PNicolau escreveu:Seixa não é mais fácil a sul do que a Norte? Elas invernam no Baixo Alentejo e são relativamente comuns na passagem em Sagres, e até mesmo no Espichel.

Ok nao tinha ideia

pedro121 escreveu:Seixa é mais ou menos fácil a sul no inverno.

Cruza-bico é complicado.

Mas muita coisa depende das fronteiras, é que a divisão sul norte não faz grande sentido, faria mais uma divisão em 4 zonas, litoral norte/sul e interior norte e sul.

de qualquer modo tens mais espécies chatas a sul, gaivota-de-audoin, gaivota-de-bico-fino, calhandrinha-das-marismas, Tagaz, Rouxinol-do-mato, Perra, humm, não me lembro de muito mais que não sejam exoticas, e o andorinhão-cafre.

Certo compreendo mas isto tem algo de pessoal, por um lado pretendo ver o que falta ver a norte (em todos o anos e nao raridades) assim como posso resolver a logística de ver aves que me faltam a sul em que me obriga praticamente a pernoitar (ir e vir ao sul do sistema Montejunto Estrela nao me apetece muito... muitas horas de viagem)

Peneireiro-das-torres
Pardal-espanhol

São ambos difíceis a norte

ok realmente muitas mais a sul

patriciaeluis escreveu:

pedro121 escreveu:Seixa é mais ou menos fácil a sul no inverno.

Cruza-bico é complicado.

Mas muita coisa depende das fronteiras, é que a divisão sul norte não faz grande sentido, faria mais uma divisão em 4 zonas, litoral norte/sul e interior norte e sul.

de qualquer modo tens mais espécies chatas a sul, gaivota-de-audoin, gaivota-de-bico-fino, calhandrinha-das-marismas, Tagaz, Rouxinol-do-mato, Perra, humm, não me lembro de muito mais que não sejam exoticas, e o andorinhão-cafre.

Certo compreendo mas isto tem algo de pessoal, por um lado pretendo ver o que falta ver a norte (em todos o anos e nao raridades) assim como posso resolver a logística de ver aves que me faltam a sul em que me obriga praticamente a pernoitar (ir e vir ao sul do sistema Montejunto Estrela  nao me apetece muito... muitas horas de viagem)

Ok, sendo assim não será mais fácil usares as "espécies-alvo" no ebird e veres o mapa de cada uma que te falta? sendo poucas comuns, poderás facilmente organizar essa informação.
Mas o tema é de interesse.

Garajau-grande é difícil a norte...

Pois, tenho tido azar com o Ebird a procurar espécies.

patriciaeluis escreveu:Pois, tenho tido azar com o Ebird a procurar espécies.

O eBird é bom, mas para espécies complicadas é preferível talvez fazer o plano recorrendo mais a pessoal local se for possível.

patriciaeluis escreveu: assim como posso resolver a logística de ver aves que me faltam a sul em que me obriga praticamente a pernoitar (ir e vir ao sul do sistema Montejunto Estrela  nao me apetece muito... muitas horas de viagem)

Pernoitar é inevitável, bem, não no inverno, mas tens sempre duas alternativas, ou fazes um esforço em bruto com viagem de noite e esforço maluco de dia e nova viagem de noite, ou fazes algo que pode sair mais caro? mas estamos a falar de 30-35 euros neste momento, e ficas a dormir algures.

Porque é que isso faz mais sentido? porque em dois dias consegues mais espécies do que num dia, tens melhores experiências e não ficas tão cansado.

Eu o ano passado fui aos Pirenéus, 3 dias e duas noites, foi asneira, se tivesse sido 4 dias e 3 noites teria corrido muito melhor, mesmo 3 dias e 3 noites teria sido preferível. Acabei a falhar espécies que não teria falhado se tivesse tido um bocadinho mais de tempo e não estivesse tão cansado no 1º dia.

Para viagens de dia o conselho que dou a toda a gente do norte é sempre o mesmo, programem as coisas em volta das espécies raras, e depois vão ver as outras. Por exemplo agora está a Garça-nocturna, porque não programares uma ida em conjunto com uma das equipas do norte? reduzindo substancialmente os custos e o cansaço da viagem e sabendo que podem ir ver algumas espécies a Castro Verde ou outros espécies do Algarve? Pode correr mal e ficarem encravados na garça, mas pode correr bem e terem o dia todo para ver outras espécies.

No inverno então isso tem que ser a regra, as viagens tem que ser pensadas envolvendo sempre uma raridade, já que no inverno as raridades que aparecem são muitas vezes espécies fáceis de ver. E ficam muito tempo. Comes o bolo e a cereja.

E qual é a regra numero 1º de quem quer ver aves noutros zonas de Portugal? Planear é bom, ter conhecidos é melhor.

Ajuda os outros e serás ajudado. lolol agora pareço um Padre.

Sem grande rigor e pelo que vou vendo diria que o melro d’ água e a sombria também devem ser difíceis no sul.

Pedro Maia escreveu:Sem grande rigor e pelo que vou vendo diria que o melro d’ água e a sombria também devem ser difíceis no sul.

Sombria é mais ou menos possível em passagem em alguns locais. Melro de agua não é difícil em alguns locais a sul da serra da estrela. Portanto no caso do Melro depende do que se define como sul, mas ele é possível/regular em vários locais no centro de Portugal que ficam a sul da Estrela.

pedro121 escreveu:

Pedro Maia escreveu:Sem grande rigor e pelo que vou vendo diria que o melro d’ água e a sombria também devem ser difíceis no sul.

Sombria é mais ou menos possível em passagem em alguns locais. Melro de agua não é difícil em alguns locais a sul da serra da estrela. Portanto no caso do Melro depende do que se define como sul, mas ele é possível/regular em vários locais no centro de Portugal que ficam a sul da Estrela.

Lá está, tu próprio dizes que é no centro, o centro para mim não é sul .

Pedro Maia escreveu:

pedro121 escreveu:

Pedro Maia escreveu:Sem grande rigor e pelo que vou vendo diria que o melro d’ água e a sombria também devem ser difíceis no sul.

Sombria é mais ou menos possível em passagem em alguns locais. Melro de agua não é difícil em alguns locais a sul da serra da estrela. Portanto no caso do Melro depende do que se define como sul, mas ele é possível/regular em vários locais no centro de Portugal que ficam a sul da Estrela.

Lá está, tu próprio dizes que é no centro, o centro para mim não é sul .

Para alguém:D do Porto tudo a sul do Douro é sul, eu conheço uma portista que diz que Vila Nova de Gaia é que é a margem sul!

Sombria em migração é fácil (ouvir, em especial) em alguns locais no sul, nomeadamente Sagres.

PNicolau escreveu:Sombria em migração é fácil (ouvir, em especial) em alguns locais no sul, nomeadamente Sagres.

Sem duvida, mas é mais seguro ir ver a norte, e muito mais seguro se for para fotografar.

pedro121 escreveu:

PNicolau escreveu:Sombria em migração é fácil (ouvir, em especial) em alguns locais no sul, nomeadamente Sagres.

Sem duvida, mas é mais seguro ir ver a norte, e muito mais seguro se for para fotografar.

Sim mas podes dizer isso de muitas outras espécies. Por exemplo Ferreirinha.

pedro121 escreveu:Portanto no caso do Melro depende do que se define como sul, mas ele é possível/regular em vários locais no centro de Portugal que ficam a sul da Estrela.

Está referido no início do tópico - a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela.

Gonçalo Elias escreveu:

pedro121 escreveu:Portanto no caso do Melro depende do que se define como sul, mas ele é possível/regular em vários locais no centro de Portugal que ficam a sul da Estrela.

Está referido no início do tópico - a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela.

Sim, mas eu estava a ter uma discussão paralela com o Pedro Maia, sobre a definição dele, não a do Luís.