Ajuda na id - toutinegra

Ontem no Espichel, foto única... pareceu-me tomilheira, mas ela desapareceu assim que a vi e não voltou a aparecer.

parece-me communis , os centros da terciárias pretos são muito grandes para tomilheira .

A menos de 2 semanas observamos pelo menos 3 indivíduos em alimentação  nas figueiras

Sylvia sp.

Peço desculpa Curruca sp. segundo IOC 10.2

Rogerio escreveu:parece-me communis , os centros da terciárias pretos são muito grandes para tomilheira .

A menos de 2 semanas observamos pelo menos 3 indivíduos em alimentação  nas figueiras

E então cantillans?

PNicolau escreveu:

Rogerio escreveu:parece-me communis , os centros da terciárias pretos são muito grandes para tomilheira .

A menos de 2 semanas observamos pelo menos 3 indivíduos em alimentação  nas figueiras

E então cantillans?

Sim também é uma possibilidade embora o habitat não seja o mais adequado , das 3 aves mencionadas penso que a communis é a mais comum encontrar numa figueira.

Rogerio escreveu:parece-me communis , os centros da terciárias pretos são muito grandes para tomilheira .

A menos de 2 semanas observamos pelo menos 3 indivíduos em alimentação  nas figueiras

Penso que não, também lá andava uma, maior e com as costas castanhas mas mais claras...

PNicolau escreveu:E então cantillans?

Era a minha segunda hipótese, mas pareceu-me mais cabeçuda.

pedro121 escreveu:Peço desculpa Curruca sp. segundo IOC 10.2

curruca! é isso mesmo

Rogerio escreveu:

PNicolau escreveu:

Rogerio escreveu:parece-me communis , os centros da terciárias pretos são muito grandes para tomilheira .

A menos de 2 semanas observamos pelo menos 3 indivíduos em alimentação  nas figueiras

E então cantillans?

Sim também é uma possibilidade embora o habitat não seja o mais adequado , das 3 aves mencionadas penso que a communis é a mais comum encontrar numa figueira.

Só é mais comum porque communis é a Sylvia mais comum em migração, cantillans vê-se menos na zona de Lisboa e mais tarde. Em migração o habitat não é um factor que importe. No Algarve vês bastantes cantillans em figueiras.

Esta ave não é uma communis, parece de facto uma cantillans com aquelas terceárias e estrutura.

PNicolau escreveu:

Rogerio escreveu:

PNicolau escreveu:

Rogerio escreveu:parece-me communis , os centros da terciárias pretos são muito grandes para tomilheira .

A menos de 2 semanas observamos pelo menos 3 indivíduos em alimentação  nas figueiras

E então cantillans?

Sim também é uma possibilidade embora o habitat não seja o mais adequado , das 3 aves mencionadas penso que a communis é a mais comum encontrar numa figueira.

Só é mais comum porque communis é a Sylvia mais comum em migração, cantillans vê-se menos na zona de Lisboa e mais tarde. Em migração o habitat não é um factor que importe. No Algarve vês bastantes cantillans em figueiras.

Esta ave não é uma communis, parece de facto uma cantillans com aquelas terceárias e estrutura.

Não estou de acordo que o habitat não é um factor que importe em migração , as aves fixam-se em paragens que sejam mais propícias para a sua alimentação durante o trajecto , no caso da communis figueiras.

Rogerio escreveu:Não estou de acordo que o habitat não é um factor que importe em migração ,  as aves fixam-se em paragens que sejam mais propícias para a sua alimentação durante o trajecto , no caso da communis figueiras.

Pelo contrário Rogério, as aves em migração são muito menos exigentes em matéria de habitat do que nos territórios de reprodução ou de inverno. Basicamente param onde calha e onde haja alguma coisa para comer.

Daí que na migração vejas tantos bichos em habitats atípicos.

Gonçalo Elias escreveu:

Rogerio escreveu:Não estou de acordo que o habitat não é um factor que importe em migração ,  as aves fixam-se em paragens que sejam mais propícias para a sua alimentação durante o trajecto , no caso da communis figueiras.

Pelo contrário Rogério, as aves em migração são muito menos exigentes em matéria de habitat do que nos territórios de reprodução ou de inverno. Basicamente param onde calha e onde haja alguma coisa para comer.

Daí que na migração vejas tantos bichos em habitats atípicos.

Com certeza , o que eu quero dizer é que existem habitats em migração em que certas espécies são mais fáceis de ser encontradas , ou seja communis e borins são fáceis de localizar se tiveres figueiras com figos maduros e podem ficar no local vários dias em alimentação antes de continuar a migração , o mesmo princípio é válido para localizar outras migradoras que são mais frequentes em locais em que exista alimentação adequada para a espécie .

Entendo e concordo em parte, o que eu quero dizer é que me parece algo arriscado usar o habitat como factor de eliminação para a identificação de espécies, especialmente durante o período de migração.

Gonçalo Elias escreveu:Entendo e concordo em parte, o que eu quero dizer é que me parece algo arriscado usar o habitat como factor de eliminação para a identificação de espécies, especialmente durante o período de migração.

Não é arriscado, é simplesmente errado.

[quote="PNicolau"]

Gonçalo Elias escreveu:Entendo e concordo em parte, o que eu quero dizer é que me parece algo arriscado usar o habitat como factor de eliminação para a identificação de espécies, especialmente durante o período de migração.

Sim compreendo a explicação e estou de acordo , o meu raciocínio fundamenta-se naquilo que eu achava que era a maior probabilidade.

Mas já agora para complementar os meus conhecimentos a cantillans é puramente insectívora ou não , nota não é uma justificação para não ir a figueira porque com figos maduros há muitos insectos

Do site birdsoftheworld (realces são meus):

Diet and Foraging
Mostly small insects and their larvae; also berries and fruits, mainly outside breeding season and, particularly, before autumn migration (to help to increase fat deposition). Invertebrate food includes spiders (Araneae), mayflies (Ephemeroptera), crickets (Orthoptera), stick-insects (Phasmida), bugs (of families Cercopidae and Aphididae), lacewings (Neuroptera), moths and caterpillars (Lepidoptera), midges (Chironomidae), ants (of family Formicidae), beetles (Coleoptera) and ticks (Ixodidae). Plant material consists mostly of small berries, but also larger fruits such as those of Rubus, Ficus and Vitis; grass seeds and nectar  taken occasionally, especially during spring migration. Young fed mostly with invertebrates, but fledglings and perhaps also nestlings may be fed with berries (e.g. Rhamnus ludovici-salvatoris) in very arid areas. Forages  at medium height (c. 1·5–3 m above ground) on higher and outer parts of bushes and small trees, less frequently in higher tree canopies and in inner and lower parts of vegetation; forages on ground only rarely in breeding areas, but more frequently during migration and perhaps in non-breeding areas. During passage and at favourable feeding sites on non-breeding grounds can form flocks or loose aggregations of more than 50 individuals; otherwise largely singly or, less often, in twos.

Acho que isto responde à tua dúvida

A propósito, ontem em Pancas:

Gonçalo Elias escreveu:Do site birdsoftheworld (realces são meus):

Diet and Foraging
Mostly small insects and their larvae; also berries and fruits, mainly outside breeding season and, particularly, before autumn migration (to help to increase fat deposition). Invertebrate food includes spiders (Araneae), mayflies (Ephemeroptera), crickets (Orthoptera), stick-insects (Phasmida), bugs (of families Cercopidae and Aphididae), lacewings (Neuroptera), moths and caterpillars (Lepidoptera), midges (Chironomidae), ants (of family Formicidae), beetles (Coleoptera) and ticks (Ixodidae). Plant material consists mostly of small berries, but also larger fruits such as those of Rubus, Ficus and Vitis; grass seeds and nectar  taken occasionally, especially during spring migration. Young fed mostly with invertebrates, but fledglings and perhaps also nestlings may be fed with berries (e.g. Rhamnus ludovici-salvatoris) in very arid areas. Forages  at medium height (c. 1·5–3 m above ground) on higher and outer parts of bushes and small trees, less frequently in higher tree canopies and in inner and lower parts of vegetation; forages on ground only rarely in breeding areas, but more frequently during migration and perhaps in non-breeding areas. During passage and at favourable feeding sites on non-breeding grounds can form flocks or loose aggregations of more than 50 individuals; otherwise largely singly or, less often, in twos.

Acho que isto responde à tua dúvida

Gostei especialmente do realce a vermelho , muito boa a informação do birds of the world , dei uma vista de olhos mas verifiquei que as fichas com detalhes obrigam subscrição.

Teresa C escreveu:A propósito, ontem em Pancas:

Pois é Teresa ;olha neste assunto eu Ficus por aqui

Não será uma fêmea de Curruca melanocephala? Não vejo razão para descartar esta espécie...

Paulo Alves escreveu:Não será uma fêmea de Curruca melanocephala? Não vejo razão para descartar esta espécie...

Sim não dá para descartar.

Curruca sp.

Rogerio escreveu:Pois é Teresa ;olha neste assunto eu Ficus por aqui

 
Nota: Aqui pelo Noroeste costumo ver as Sylvia communis a fazerem jus ao nome português e a alimentarem-se de amoras...