Otus scops

Fui buscar esta ao bau das recordações, porque está na ordem do dia, não só porque o mochinho se tornou famoso como porque, infelizmente, a árvore onde o ninho se encontrava foi cortada...
Gosto particularmente da imagem porque pude trabalhar a luz, colocando o flash fora do eixo da máquina (mais pormenores no meu site..). O que acham? Podem (devem) criticar
Abraços
Eduardo Barrento


Uploaded with ImageShack.us

Está excelente!!

Esta espécie tem lugar assegurado na minha "top 10 list"

Abraço,
Pedro

Muito giro

Olá Eduardo,

Alertada pela frase "meu site", pesquisei o teu nome e lá fui dar ao teu site: tenho pena que não trabalhes mais perto de Lisboa, porque iria beneficiar dos teus workshop mais directamente. Descobri há pouco tempo que estou rodeada de beleza e tenho imenso apetite por conhecer mais. Admiro essa necessidade que tens de espalhar o conhecimento à tua volta e sei que vou beneficiar do teu blogue: já aprendi algumas coisas novas, nele, só hoje.

Quanto à foto que postaste hoje: é um tanto esverdeada e escura, mas tem grande nitidez e provavelmente exigiu grande técnica?

Um abraço
Margarida Cunha

Uma foto lindíssima que merece inteiramente a sua inclusão na National Geographic Portugal, edição de Novembro 2010, parabéns ao autor.

Matthias

Obrigado a todos!
Margarida, eu aqui não a vejo verde, nem escura, mas trabalhei-a num portátil e é possível (tenho de ver no outro monitor, calibrado). Obrigado pelo alerta!

Na legenda da foto, explico como foi: a ave atirou-se do ninho, lol, (1º voo?!?). Não voava ainda, caiu literalmente a pique. Como a árvore (cortaram-na esta semana infelizmente...) era num parque de estacionamento, pedi auxílio para colocar a ave de volta no ninho. Enquanto esperava pela chegada de um amigo, fui fotografando o bicho, fazendo ensaios de luz, e usando uma grande angular, o k é um luxo, com aves, não ter de usar teleobjectivas...

O espaço que deixei em frente à ave foi premeditado: por um lado achei que dava ênfase ao desafio de vida da jovem ave, prestes a abandonar o ninho e mergulhar na escuridão, no desconhecido. Por outro, pensei em termos editoriais, à espera de uma legenda...o que veio a acontecer

Brevemente vou apresentar o meu trabalho na Fac. de Belas Artes de Lisboa. Para quem não é aluno, posso pedir autorização, se estiveres interessada...

Abraços e beijinhos

Viva.
Está excelente, simplesmente.
Mas a ideia de cortar a árvore é que não teve nada de excelente, a não ser que representasse qualquer espécie de perigo!
Enfim...

Muito fixe, como sempre!!
Apesar dos Strigiformes serem os meus favoritos, um destes nunca consegui ver.
Abraço
João

Está perfeita.
Parabéns também pelo site.

O espaço que deixei em frente à ave foi premeditado: por um lado achei que dava ênfase ao desafio de vida da jovem ave, prestes a abandonar o ninho e mergulhar na escuridão, no desconhecido.

Por acaso, o grande espaço negro foi algo que me intrigou logo nesta fotografia, mas depois de ler esta explicaçao, compreendi o efeito e a intençao, e até acho que, assim, a foto passou a ter ainda mais valor.

Quanto ao site, também eu ja o encontrei, e vou dar uma vista de olhos, que parece que vale a pena! =)

Olá Barrento, tenta então abrir a tua apresentação a não alunos, por mim terei todo o gosto em estar presente.

MCunha

Obrigado aos k ainda não agradeci

Menezes, a árvore, na minha modesta opinião, não representava perigo. Uma que estava ao lado sim: cheguei mesmo a ver uma braçada enorme amolgar um carro ao meio!...eu ia a passar no exacto momento em que aquilo caiu! Felizmente, o meu carro não estava ali estacionado...

João, são, de facto, mais fáceis de ouvir do que ver... mas, ao que parece, não são raros no nosso país (ao contrário de lá fora...) so que, como é pouco estudado, não tem estatuto por cá...

VozdoBerço e Daniela, aproveito para dizer que há coisas novas pelo meu site, uma pagina onde conto umas histórias sobre as minhas fotos... começando precisamente por esta... se quiserem comentar lá, eu agradeço

Ok, Margarida, tentarei... se mais alguém quiser ir, avisem...

barrento escreveu:ao que parece, não são raros no nosso país (ao contrário de lá fora...) so que, como é pouco estudado, não tem estatuto por cá...

São muito comuns em Trás-os-Montes, pelo menos em comparação com o resto do país.

Então a culpa é minha, que não tenho procurado nos locais certos.
Já agora durante o dia, estão no ninho ou pousados num qualquer ramo?
Abraço
João

E por que altura começam a chegar???

João, nunca os vi de dia! talvez porque estes eram de cidade
Trata-se de uma ave que chega tarde. O mais cedo que a vi foi em Abril, e foi só num ano... mas não quer dizer que não cheguem mais cedo e eu não os tenha visto. Algo que também dependerá das zonas do país...

João Ferreira escreveu:Então a culpa é minha, que não tenho procurado nos locais certos.
Já agora durante o dia, estão no ninho ou pousados num qualquer ramo?
Abraço
João

João,

São comuns em Trás-os-Montes, mas tenho ideia que é sobretudo na Terra Quente.

Ao contrário do mocho-galego, esta espécie não se mostra facilmente durante o dia.

De qualquer forma, sendo uma ave estival, só os encontras a partir de Março-Abril.

Dá uma espreitadela aqui: http://chegadas.avesdeportugal.info/cheg-otusco

1 abraço,
Gonçalo

Vai ser o meu "project" para o próximo verão
Abraço
João

João Ferreira escreveu:Vai ser o meu "project" para o próximo verão
Abraço
João

Procura por eles em Olivais velhos, é muito facil dar com o macho quando está a chamar.

Obrigado Pedro, e em Soutos e Balsas???
Abraço
João

João eu costumo vê-los em aldeias.

O sítio do país onde considero esta espécie mais fácil de encontrar é em Barca d'Alva.

1 abraço,
Gonçalo

Gonçalo Elias escreveu:O sítio do país onde considero esta espécie mais fácil de encontrar é em Barca d'Alva.

Boas

Não sei se é o mais facil, mas é de facto facil, em Barca d'alva basta dar uma volta pela povoação depois de anoitecer, atenção que eles as vezes estão em cima dos postes de iluminação.

Que bela imagem, simplesmente linda.

Lembro-me bem da 1ª vez que observei está espécie.
Talvez à uns 8-10 anos, estava nas imediações da Praça Velasquez (Porto), e comecei a ouvir o canto típico... acompanhei-o por lá (numa das árvores da praça) durante cerca de 1 semana.

As poucas vezes que voltei a encontrar esta espécie foram sempre em meados de Junho, em jardins do Porto e Matosinhos. Lembro-me de uma feira do livro (no palácio de cristal) com otus scops como "música de fundo".