Excesso de pombos em Torres Novas sem solução à vista
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Excesso de pombos em Torres Novas sem solução à vista
Excesso de pombos em Torres Novas sem solução à vista
Data: 6 de Janeiro de 2011
Fonte: omirante.pt
O excesso de pombos na cidade de Torres Novas levantou discussão na última sessão da assembleia municipal, com o deputado Ramiro Silva (CDU) a referir que a situação “está a tornar-se insustentável” com a chegada das chuvas. A Câmara de Torres Novas está ao corrente do problema, mas ainda não encontrou solução.
Ramiro Silva afirmou que é preciso “proteger os animais, mas também as pessoas”. “Os bombeiros são chamados constantemente”, designadamente para desentupir algerozes. O presidente do município, António Rodrigues (PS), concordou com as afirmações, mas referiu que não sabe como resolver o problema. “O vereador Mota está a tratar do assunto. Há a hipótese da castração química, mas não resolve o assunto. Houve alguém que me disse que temos em Torres Novas mais de 7 mil pombos”, comentou.
Contactados por O MIRANTE, os Bombeiros Voluntários Torrejanos desdramatizam a situação e referem que a situação não é diferente de outros anos e está dentro da normalidade. Não têm havido queixas e se existem são casos pontuais, relacionados com algerozes entupidos. Quando os bombeiros não conseguem resolver o problema, este é deixado a cargo dos condomínios.
Queixas são comuns na região
As pragas de pombos são uma preocupação em vários concelhos da região, destruindo o património e afectando as populações. Em 2008, dezenas de comerciantes do centro histórico de Santarém subscreveram um abaixo-assinado onde reclamavam o controlo da população de pombos nessa zona. O texto indicava que o elevado número de aves afectava a limpeza e salubridade daquela zona nobre, obrigava os comerciantes a elevados gastos em água para remover os dejectos, entupia algerozes, degradava edifícios e monumentos e causava uma evidente má imagem perante quem visita a cidade.
Já em Junho de 2005, O MIRANTE relatava que os excrementos dos pombos estavam a causar estragos em alguns monumentos do centro histórico de Santarém, como as igrejas do Seminário e de Nossa Senhora da Piedade.
As descargas eléctricas foram a forma encontrada para afastar os pombos da estátua erguida em memória dos mortos da primeira Grande Guerra, no Jardim da República, em Abrantes, em Agosto 2007. O dispositivo, composto por um aparelho condutor de energia de baixa tensão através de fios de aço extremamente finos, praticamente invisíveis, foi mandado colocar pelo núcleo de Abrantes da Liga dos Combatentes, no âmbito do projecto de recuperação do monumento, por parte do departamento de restauro do Instituto Politécnico de Tomar.
Em Julho de 2008, os residentes da urbanização da Quinta de São José do Marco, na Castanheira do Ribatejo, afirmavam-se fartos dos incómodos causados pelas dezenas de pombos que habitavam nos telhados dos prédios. Os animais começaram lentamente a ganhar terreno e, segundo quem ali morava, os automóveis, roupas e pessoas não escapavam à incontinência intestinal das aves, provocando graves incómodos e prejuízos. Os dejectos ácidos acumulavam-se e só uma limpeza quase permanente escondia o que realmente se passava.
Data: 6 de Janeiro de 2011
Fonte: omirante.pt
O excesso de pombos na cidade de Torres Novas levantou discussão na última sessão da assembleia municipal, com o deputado Ramiro Silva (CDU) a referir que a situação “está a tornar-se insustentável” com a chegada das chuvas. A Câmara de Torres Novas está ao corrente do problema, mas ainda não encontrou solução.
Ramiro Silva afirmou que é preciso “proteger os animais, mas também as pessoas”. “Os bombeiros são chamados constantemente”, designadamente para desentupir algerozes. O presidente do município, António Rodrigues (PS), concordou com as afirmações, mas referiu que não sabe como resolver o problema. “O vereador Mota está a tratar do assunto. Há a hipótese da castração química, mas não resolve o assunto. Houve alguém que me disse que temos em Torres Novas mais de 7 mil pombos”, comentou.
Contactados por O MIRANTE, os Bombeiros Voluntários Torrejanos desdramatizam a situação e referem que a situação não é diferente de outros anos e está dentro da normalidade. Não têm havido queixas e se existem são casos pontuais, relacionados com algerozes entupidos. Quando os bombeiros não conseguem resolver o problema, este é deixado a cargo dos condomínios.
Queixas são comuns na região
As pragas de pombos são uma preocupação em vários concelhos da região, destruindo o património e afectando as populações. Em 2008, dezenas de comerciantes do centro histórico de Santarém subscreveram um abaixo-assinado onde reclamavam o controlo da população de pombos nessa zona. O texto indicava que o elevado número de aves afectava a limpeza e salubridade daquela zona nobre, obrigava os comerciantes a elevados gastos em água para remover os dejectos, entupia algerozes, degradava edifícios e monumentos e causava uma evidente má imagem perante quem visita a cidade.
Já em Junho de 2005, O MIRANTE relatava que os excrementos dos pombos estavam a causar estragos em alguns monumentos do centro histórico de Santarém, como as igrejas do Seminário e de Nossa Senhora da Piedade.
As descargas eléctricas foram a forma encontrada para afastar os pombos da estátua erguida em memória dos mortos da primeira Grande Guerra, no Jardim da República, em Abrantes, em Agosto 2007. O dispositivo, composto por um aparelho condutor de energia de baixa tensão através de fios de aço extremamente finos, praticamente invisíveis, foi mandado colocar pelo núcleo de Abrantes da Liga dos Combatentes, no âmbito do projecto de recuperação do monumento, por parte do departamento de restauro do Instituto Politécnico de Tomar.
Em Julho de 2008, os residentes da urbanização da Quinta de São José do Marco, na Castanheira do Ribatejo, afirmavam-se fartos dos incómodos causados pelas dezenas de pombos que habitavam nos telhados dos prédios. Os animais começaram lentamente a ganhar terreno e, segundo quem ali morava, os automóveis, roupas e pessoas não escapavam à incontinência intestinal das aves, provocando graves incómodos e prejuízos. Os dejectos ácidos acumulavam-se e só uma limpeza quase permanente escondia o que realmente se passava.
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25577
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