Hirundo rustica
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Hirundo rustica
F-stop F/5.6
Tempo de exposição 1/250
ISO 200
Distância focal 300mm
São as minhas novas vizinhas e quando digo vizinhas é porque moram na CASA em frente.
Não sei porque ficaram assim baças :S estão muito más para mim
Re: Hirundo rustica
Boas Sara! Eu adoro Andorinhas-das-Chaminés, obrigado por partilhares!
A distância focal ficou boa, a andorinha está bem focada e bem perto. Quanto a mim, de resto, os teus inimigos foram apenas dois. O primeiro, a hora a que tiras-te a foto, depois das 10:00 da manhã a luz já não é tão boa para fotografar, há demasiado claridade! O segundo ponto é o fio que está acima da cabeça da andorinha, estraga a harmonia da foto, o ideal era não estar lá! A tua última foto a esse nível já acho que está muito bem pois alêm de teres feito desaparecer esse fio ainda traças aqueles dois fios simétricos de uma a outra ponta da imagem, o que dá muita força à imagem! Gostei mesmo da última, inclusívé ainda da expressão da andorinha que olha para ti, curiosa, demais! Para ser uma imagem perfeita era só mesmo não a teres tirado ao 12:00. A essa hora há demasiada claridade, o que elimina detalhes e pormenores alêm de criar sombras!
A distância focal ficou boa, a andorinha está bem focada e bem perto. Quanto a mim, de resto, os teus inimigos foram apenas dois. O primeiro, a hora a que tiras-te a foto, depois das 10:00 da manhã a luz já não é tão boa para fotografar, há demasiado claridade! O segundo ponto é o fio que está acima da cabeça da andorinha, estraga a harmonia da foto, o ideal era não estar lá! A tua última foto a esse nível já acho que está muito bem pois alêm de teres feito desaparecer esse fio ainda traças aqueles dois fios simétricos de uma a outra ponta da imagem, o que dá muita força à imagem! Gostei mesmo da última, inclusívé ainda da expressão da andorinha que olha para ti, curiosa, demais! Para ser uma imagem perfeita era só mesmo não a teres tirado ao 12:00. A essa hora há demasiada claridade, o que elimina detalhes e pormenores alêm de criar sombras!
Lemuel Silva- Número de Mensagens : 880
Idade : 38
Local : Porto
Data de inscrição : 30/03/2011
Re: Hirundo rustica
Obrigada pelo teu comentário Lemuel.
As fotografias foram tiradas as 4 da tarde que, regra geral, tem sido a hora de maior movimento.
Vou tentar apanha-las mais cedo (antes das 10).
Quanto aos cabos nada posso fazer elas arranjaram um poleiro privado em frente há própria janela da casa onde moram
(lá venho eu quebrar as regras mas não queria fazer um tópico só para isto, acham possível os melros cantarem em resposta a instrumentos musicais, isto é, ao ouvirem música?)
As fotografias foram tiradas as 4 da tarde que, regra geral, tem sido a hora de maior movimento.
Vou tentar apanha-las mais cedo (antes das 10).
Quanto aos cabos nada posso fazer elas arranjaram um poleiro privado em frente há própria janela da casa onde moram
(lá venho eu quebrar as regras mas não queria fazer um tópico só para isto, acham possível os melros cantarem em resposta a instrumentos musicais, isto é, ao ouvirem música?)
Re: Hirundo rustica
Olá Sara
Da experiência que tenho, sim, há uma resposta do melro (e de outras espécies) à música sobretudo quando o som se assemelha ao som "natural" das aves.
Aqui na serra, já observei em mais que uma situação, melros a "acompanhar" a flauta-de-pastor usada, por exemplo, pelos grupos etnográficos da região.
Filipe
Da experiência que tenho, sim, há uma resposta do melro (e de outras espécies) à música sobretudo quando o som se assemelha ao som "natural" das aves.
Aqui na serra, já observei em mais que uma situação, melros a "acompanhar" a flauta-de-pastor usada, por exemplo, pelos grupos etnográficos da região.
Filipe
Filipe Martins- Número de Mensagens : 162
Idade : 40
Local : Seia
Data de inscrição : 26/05/2008
Re: Hirundo rustica
Olá Sara,
As fotos ficaram baças porque a exposição não está correta, está sobre-exposta. Basta olhar para as zonas claras e verificar que não têm pormenor. As altas luzes estão “rebentadas”, como se costuma dizer na gíria fotográfica. Com 200 ISO, e sol direto a essa hora, nunca poderia dar essa exposição de 1/250 e f/5,6, seria mais 1/1000 (ou mais).
Depois há o problema do excesso de contraste resultante da hora e do ângulo com que a luz incidia nas aves. Se a exposição estivesse correta, as zonas escuras ficariam...muito escuras mas tal seria melhor do que um foto queimada. A solução é fotografar a outra hora, ou usar um flash para aclara as zonas mais na sombra ou ainda, se nenhuma das outras for possível, expor corretamente para as altas luzes em RAW, depois é fácil recuperar pormenor na sombra...
A velocidade do obturador teria de ser mais rápida também por outra razão: com 300mm tem de se usar 1/300 ou mais rápido (e se usamos uma APS-C, que aumenta a distância focal em 1,5 ou 1,6 vezes, a velocidade também tem de aumentar nessa proporção). Aqui, as fotos não me parecem tremidas, mas não estou a ver as imagens a 100% (esse é um problema de vermos as imagens na internet, às vezes parecem bem, mas depois se vemos o original, p. ex., para imprimirmos, notam-se erros que não se viam nas pequenas cópias que enviamos para a net...). Também podem não estar tremidas, por teres apoiado a máquina ou usado um tripé.
Espero ter ajudado.
Beijinhos
As fotos ficaram baças porque a exposição não está correta, está sobre-exposta. Basta olhar para as zonas claras e verificar que não têm pormenor. As altas luzes estão “rebentadas”, como se costuma dizer na gíria fotográfica. Com 200 ISO, e sol direto a essa hora, nunca poderia dar essa exposição de 1/250 e f/5,6, seria mais 1/1000 (ou mais).
Depois há o problema do excesso de contraste resultante da hora e do ângulo com que a luz incidia nas aves. Se a exposição estivesse correta, as zonas escuras ficariam...muito escuras mas tal seria melhor do que um foto queimada. A solução é fotografar a outra hora, ou usar um flash para aclara as zonas mais na sombra ou ainda, se nenhuma das outras for possível, expor corretamente para as altas luzes em RAW, depois é fácil recuperar pormenor na sombra...
A velocidade do obturador teria de ser mais rápida também por outra razão: com 300mm tem de se usar 1/300 ou mais rápido (e se usamos uma APS-C, que aumenta a distância focal em 1,5 ou 1,6 vezes, a velocidade também tem de aumentar nessa proporção). Aqui, as fotos não me parecem tremidas, mas não estou a ver as imagens a 100% (esse é um problema de vermos as imagens na internet, às vezes parecem bem, mas depois se vemos o original, p. ex., para imprimirmos, notam-se erros que não se viam nas pequenas cópias que enviamos para a net...). Também podem não estar tremidas, por teres apoiado a máquina ou usado um tripé.
Espero ter ajudado.
Beijinhos
Re: Hirundo rustica
Obrigada Eduardo, as tuas explicações ajudam sempre! E muito!
E eu vou apontando tudo num caderninho!
Quanto ao Melro, o meu tio é compositor e mora na mesma rua que eu, acontece que o melro todas as tardes se põe no telhado da casa a cantar, hoje, em conversa com a minha tia, fiquei a saber que enquanto ele está a compor no estúdio, o melro canta em cima do telhado de tal forma que se ouve na rua toda!
E eu vou apontando tudo num caderninho!
Quanto ao Melro, o meu tio é compositor e mora na mesma rua que eu, acontece que o melro todas as tardes se põe no telhado da casa a cantar, hoje, em conversa com a minha tia, fiquei a saber que enquanto ele está a compor no estúdio, o melro canta em cima do telhado de tal forma que se ouve na rua toda!
Re: Hirundo rustica
Eu não quero estragar a teoria do instrumento musical, porque a teoria é fixe , mas em minha opinião o melro canta porque estamos na Primavera. Ou seja, ele tem um território para defender, e com ou sem instrumento ele vai cantar.
Para testarmos a eventual influência do instrumento seria necessário fazer a experiência noutra época do ano
Para testarmos a eventual influência do instrumento seria necessário fazer a experiência noutra época do ano
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25579
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Hirundo rustica
Olá Gonçalo
Os casos que eu observei reportam ao período entre Novembro e Janeiro, altura em que existem diversas manifestações etnográficas (cantares das janeiras, são martinho, etc) que decorrem de dia, e em meio rural.
No resto do ano não possuo dados que possam atestar a esta teoria
Abraço
Os casos que eu observei reportam ao período entre Novembro e Janeiro, altura em que existem diversas manifestações etnográficas (cantares das janeiras, são martinho, etc) que decorrem de dia, e em meio rural.
No resto do ano não possuo dados que possam atestar a esta teoria
Abraço
Filipe Martins- Número de Mensagens : 162
Idade : 40
Local : Seia
Data de inscrição : 26/05/2008
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