eBird Portugal--tópico geral

O Parque do Tejo
http://ebird.org/ebird/hotspot/L1764210?yr=all&m=&rank=mrec

aparece como concelho de Loures, no entanto esta situação tem de ser revista, pois os limites dos concelhos de Lisboa e Loures foram alterados recentemente (com a criação da freguesia do Parque das Nações) e todo o Parque do Tejo passou a pertencer a Lisboa.

Olá,

Segue um combo de comentários aos tópicos que aqui têm sido abordados:

Alertas em Setúbal

- o filtro de Setúbal estava em afinações, particularmente a secção das limícolas; momentaneamente os valores estiveram a zero e isso fez disparar observações recentes (até sete dias atrás da data em que os alertas foram enviados). Como disse o Pedro Ramalho, Lisboa e Faro já foram razoavelmente afinados, Setúbal ainda está a meio.

Torre (Guarda/Castelo Branco)

- concordo com a sugestão do Pedro Ramalho, será talvez a mais prática das soluções. Situações como esta irão sempre surgir nos limites de distritos e concelhos.

Chasco-preto em Évora

- o filtro de Évora não é gerido por mim, e o editor local tem estado em trabalho de campo. Vou passar-lhe a informação.

Bico-grossudo e Toutinegra-real em Lisboa

- O atlas de nidificantes tem o Bico-grossudo como nidificante possível em Lisboa, e um observador de Sintra disse-me que a espécie não é rara no local (falta saber se isto se aplica à época reprodutora)— eu concordo que a espécie não é nada comum em Lisboa, mas daí a ser raridade ainda não estou seguro disso, talvez seja; a Toutinegra-real não tenho bem ideia do grau de raridade em Lisboa, mas durante os trabalhos do atlas de migradoras/invernantes encontrei um grupo para os lados de Alenquer, mas pode facilmente passar a raridade distrital.

Maçarico-de-dorso-malhado em Portalegre

- o filtro de Portalegre também não é gerido por mim, e o editor local também tem estado em trabalho de campo. Vou passar-lhe a informação.

Raridades distritais

- há duas abordagens para esta questão: a primeira é ter a espécie considerada como raridade (filtro zero, ou seja, todos os registos irão disparar o alerta). Isto permite ao revisor maior facilidade em detectar observações anómalas (com ou sem problemas), mas fará sempre disparar o alerta. Mas caso se tenha a espécie como regular (mais ou menos abundante), ela surgirá sempre na lista de distrito. Fica ao critério de cada editor como lidar com estas espécies regulares/localizadas. E não há uma solução perfeita, há quem não goste dos alertas a disparar por Ferreirinhas-serranas em Lisboa, há quem não goste de as ter de ir procurar nas 'raridades' a espécie.

Codornizes a Norte

- os filtros têm tido diferentes evoluções. A dada fase do percurso existia apenas um filtro para Portugal e ilhas, posteriormente um filtro para Portugal continental. Neste filtro surgiam muitas opções, incluindo uma enorme lista de exóticas. As exóticas sairam quase todas, ficaram algumas opções que, concordo, não farão muito sentido. Se alguém encontrar Codornizes-japonesas no campo e as quiser reportar, pode sempre encontrá-las na opção de adicionar espécie. Em breve devem desaparecer a opção Coturnix sp..

Exóticas

- é um tópico dado ao debate, e que até agora não conseguiu gerar consenso. Temos seguido, como disse o Pedro Ramalho, a abordagem subjectiva, é certo, do que parece estar a naturalizar-se. Aves claramente fugas de cativeiro são omitidas dos dados públicos (ficando no entanto disponíveis para quem as requisitar ao eBird)

Concelhos e Condados

- está a faltar a tradução correcta, que será concelho, claro está. Quando 'County' foi traduzido, ainda não era esperado que os concelhos (ou municípios, no Brasil) estivessem disponíveis noutros locais fora dos mundo anglo-saxónico. Finalmente estão, mas infelizmente a tradução ainda é a antiga. A rever na próxima revisão. Entretanto já perguntei por Alcoutim, Tavira e Guimarães. Do que penso saber, os polígonos que são utilizados para representar os concelhos são retirados do Google.

Hotspots em diferentes concelhos

- é uma questão que por vezes é levantada no fórum de discussão de editores regionais do eBird. Não sei se esta questão tem solução— haverá sempre listas de percursos que saltam concelhos. Se o observador tiver isso em atenção, pode tentar desdobrar as listas, mas é complicado em registos históricos.

Relatório vitalício de todas as observações

- que eu saiba esta opção não existe, mas vou perguntar.

Creio que não me escapou nenhum tópico, mas se escapou assim que der por isso respondo.

Boas observações,
Pedro

Obrigado Pedro.

Aproveito o facto de estares por aqui para reportar um erro no nome de um hotspot:

PN Sudoeste Alentejano--Forte Ilha do Pesegueiro (falta um S)

De qualquer forma, para todos os hotspots do Sudoeste sugiro o acrónimo PNSACV (foi feito para alguns, creio que para a maioria dos que estão no Algarve, mas não para os da costa alentejana).

Sobre a questão do bico-grossudo, levanto uma outra questão: poderá fazer sentido programar alguns filtros de modo a que certas espécies sejam raridades a nível concelhio.

Pegando no caso de Lisboa, espécies como Calidris alba ou Calidris maritima são frequentes em Oeiras, mas se forem vistas em Alenquer deveria disparar um alerta de raridade. O que achas?

Olá Gonçalo,

Vou tratar do hotspot do forte. As abreviaturas têm levantado algumas questões, havendo o risco de se tornar demasiado críptica a denominação do local, sobretudo para quem vem de fora— mas isto serão outros quinhentos.

Respondendo à questão dos concelhos— sim, é esse o plano. Mas não está para breve. Creio que se deve avançar para filtros de concelhos uma vez que os distritais estejam já amadurecidos, o que não é o caso. Digo isto porque, por exemplo imagina que era preciso mexer numa espécie migradora— seria, para o caso de Lisboa, caso esta ocorresse em todos os concelhos, seriam afinações em dezasseis filtros, donde é melhor estabilizar primeiro os filtros distritais, partindo depois para os concelhos (e tirar, por exemplo, as Cagarras do elenco de Mértola). Há um desenvolvimento futuro que pelo que percebi permitirá aceder aos limites de filtros contíguos, o que será bastante útil para afinações de concelhos e distritos. Mas que me entusiasma a ideia de ter filtros distintos para cada concelho, entusiasma.

ok, Pedro, estamos sintozinados quanto a esta parte

Eu penso que seria interessante e mais fácil pensar não em filtros para concelhos filtros para agrupamentos de concelhos, existem concelhos dentro de um distrito que são homogéneos em termos de habitat não faz para mim sentido terem filtros individuais, os filtros podem funcionar para grupos de concelhos dentro dos diferentes distritos. Pode até haver casos em que não se justifica ter filtros abaixo do nível de distrito.

De acordo, mas creio que para a central, será mais simples activar polígonos que fazer combinações, e nesses casos podes sempre copiar um filtro para outro concelho.

Imagino que na práctica haverá distritos que estejam em condições para avançar para filtros mais detalhados (concelhos) mais cedo que outros. E talvez se dê o caso de alguns terem concelhos activados e outros não. Mas por agora creio que o importante é mesmo ter filtros distritais de bom nível.

É altura de recuperar esta mensagem do passado dia 31 de Dezembro:

Pedro Fernandes escreveu:
Em 2013, apenas no dia 1 de Janeiro foram registadas 137 espécies— nada como começar o ano com o pé direito. E até 1 de Fevereiro foram inseridas no sistema observações referentes a 202 espécies (e para quem quer saber onde se encontram espécies numa dada região ainda não registadas por si quer no ano que agora começa, quer na sua lista de sempre, bem como informação sobre raridades, pode sempre ativar os alertas pertinentes aqui)

Estando a fasquia em 378 espécies, conseguiremos superar este número em 2014?

Votos de um excelente 2014 para todos, recheado de grandes registos e observações!
Pedro Fernandes

Neste momento estamos nas 366.

Aqui fica a lista das espécies que não foram vistas em 2014 mas foram em anos anteriores. Para cada espécie indica-se a data da última observação e o nome do observador.
Muitas espécies foram vistas apenas nos Açores, aliás o contributo dos Açores é determinante para se atingir um novo total geral  (não me parece que a coisa vá lá só com os registos do continente.
No caso do continente, assinalei a negrito algumas espécies cuja ausência este ano me parece especialmente "escandalosa". Note-se que algumas há nesta lista espécies que foram vistas este ano, mas por pessoas que não usam o e-bird (por exemplo o T. stagnatilis).

367 Fulmarus glacialis 25-dez-13 Pedro Nicolau
368 Porzana pusilla 23-dez-13 Rui Caratão
369 Anthus godlewskii 01-dez-13 José Frade
370 Clanga pomarina 28-out-13 Alexandre Hespanhol Leitão
371 Petrochelidon pyrrhonota 26-out-13 Guy MIRGAIN
372 Pastor roseus 25-out-13 Pedro Ramalho
373 Anas rubripes 24-out-13 Guy MIRGAIN
374 Aythya collaris 24-out-13 Guy MIRGAIN
375 Zonotrichia leucophrys 20-out-13 Guy MIRGAIN
376 Setophaga dominica 17-out-13 Guy MIRGAIN
377 Buteo lagopus 16-out-13 Guy MIRGAIN
378 Zonotrichia albicollis 16-out-13 Guy MIRGAIN
379 Setophaga caerulescens 15-out-13 Guy MIRGAIN
380 Zenaida macroura 13-out-13 Guy MIRGAIN
381 Bombycilla cedrorum 13-out-13 Guy MIRGAIN
382 Pheucticus ludovicianus 11-out-13 Guy MIRGAIN
383 Buteo rufinus 10-out-13 Pedro Fernandes
384 Mniotilta varia 10-out-13 Guy MIRGAIN
385 Carpodacus erythrinus 10-out-13 Magnus Robb
386 Setophaga ruticilla 09-out-13 Guy MIRGAIN
387 Pluvialis dominica 28-set-13 Paulo Alves
388 Oxyura leucocephala 24-set-13 Frederico Morais
389 Calidris mauri 09-set-13 Carlos Pereira
390 Onychoprion fuscatus 05-set-13 Carlos Pereira
391 Calidris minutilla 16-ago-13 Carlos Pereira
392 Acridotheres tristis 10-ago-13 Frederico Morais
393 Phalaropus tricolor 29-jul-13 Pedro Moreira
394 Larus dominicanus 23-mai-13 Pedro Ramalho
395 Ardea herodias 03-mai-13 Carlos Pereira
396 Cursorius cursor 27-mar-13 Guillaume Réthoré
397 Bucephala clangula 17-mar-13 Carlos Pereira
398 Cygnus cygnus 06-mar-13 Pedro Ramalho
399 Porzana porzana 26-fev-13 Magnus Robb
400 Tichodroma muraria 24-fev-13 Pedro Moreira
401 Phoenicopterus minor 15-fev-13 João Morgado
402 Limnodromus scolopaceus 02-fev-13 Flávio Oliveira
403 Vanellus gregarius 16-dez-12 Filipe Canário
404 Phylloscopus fuscatus 23-nov-12 Helder Cardoso
405 Tringa stagnatilis 13-nov-12 José Frade
406 Phalacrocorax auritus 29-out-12 Carlos Pereira
407 Xenus cinereus 15-set-12 Carlos Pereira
408 Oceanodroma monorhis 29-jul-12 Pedro Lourenço
409 Calidris falcinellus 27-jul-12 João Tiago Tavares
410 Falco biarmicus 22-jul-12 Rui Caratão
411 Egretta caerulea 24-jun-12 Thijs Valkenburg
412 Iduna opaca 24-jun-12 Peter Kaestner
413 Oceanodroma monteiroi 16-jun-12 Peter Kaestner
414 Branta leucopsis 17-mai-12 Pedro Ramalho
415 Phaethon lepturus 25-mar-12 Carlos Pereira
416 Podiceps auritus 24-mar-12 Frederico Morais
417 Anser albifrons 21-fev-12 Jorge Araújo da Silva
418 Leucophaeus atricilla 03-fev-12 Flávio Oliveira
419 Oenanthe deserti 11-dez-11 Manuela Marques
420 Corvus cornix 08-dez-11 Pedro Ramalho
421 Botaurus lentiginosus 08-dez-11 Carlos Pereira
422 Saxicola maurus 22-out-11 Pedro Fernandes
423 Calidris himantopus 05-out-11 Pedro Ramalho
424 Bartramia longicauda 13-set-11 Magnus Robb
425 Thalasseus elegans 19-ago-11 Rui Caratão
426 Nyctanassa violacea 08-ago-11 Christoph Moning
427 Charadrius vociferus 06-ago-11 Carlos Pereira
428 Leucophaeus pipixcan 19-jul-11 Pedro Ramalho
429 Sterna forsteri 21-mar-11 Pedro Ramalho
430 Tringa melanoleuca 31-jan-11 Carlos Pereira
431 Bucephala albeola 17-dez-10 Carlos Pereira
432 Megaceryle alcyon 13-out-10 Carlos Pereira
433 Calidris bairdii 10-out-10 Carlos Pereira
434 Gavia arctica 07-mar-10 Pedro Fernandes
435 Sula leucogaster 23-jan-10 Carlos Pereira
436 Geronticus eremita 14-jun-09 Paulo Alves
437 Lonchura atricapilla 14-fev-09 Pedro Fernandes
438 Emberiza rustica 11-dez-08 João Tiago Tavares
439 Onychoprion anaethetus 27-jul-08 Carlos Pereira
440 Pluvialis fulva 01-abr-08 Carlos Pereira
441 Lophodytes cucullatus 01-fev-08 Carlos Pereira
442 Turdus eunomus 16-jan-08 Carlos Pereira
443 Montifringilla nivalis 16-dez-07 António Gonçalves
444 Chordeiles minor 25-out-07 Carlos Pereira
445 Tringa solitaria 25-out-07 Carlos Pereira
446 Leiothrix lutea 22-out-07 Ricardo de Lima
447 Ixobrychus exilis 28-set-07 Carlos Pereira
448 Pterodroma hasitata 26-mai-07 Magnus Robb
449 Egretta thula 21-fev-07 Carlos Pereira
450 Fulica americana 15-nov-06 Carlos Pereira
451 Aix sponsa 15-out-06 Carlos Pereira
452 Phaethon aethereus 31-mai-05 James Bradley
453 Anthropoides virgo 04-dez-04 Gonçalo Elias
454 Gallinago media 01-dez-03 Carlos Pereira
455 Charadrius mongolus 15-ago-03 Gonçalo Elias
456 Leptoptilos crumenifer 17-fev-01 Gonçalo Elias
457 Crex crex 13-nov-94 Pedro Moreira

Olá,

Fui informado que a partir de amanhã estará disponível uma nova funcionalidade no eBird. Sem me alongar no tema e deixando a explicação para quando for noticiada na página do eBird, estou em crer que será uma ferramenta do agrado da maioria dos utilizadores desta plataforma.

Mais informação amanhã, se não houver nenhuma mudança de planos.

A tarambola-cinzenta aparece como "batuiruçu-de-axila-preta". Parece-me um bocado "abrasileirado"... É mesmo este o nome comum desta ave em Portugal?

LuisMM escreveu:A tarambola-cinzenta aparece como "batuiruçu-de-axila-preta". Parece-me um bocado "abrasileirado"... É mesmo este o nome comum desta ave em Portugal?

Tens as definições para português do Brasil e não para português português.

Olá a todos,

Só para informar que os alertas de Setúbal podem disparar hoje e amanhã (estou a afinar as gaivotas e afins).

Já devem ter tido oportunidade para dar uma vista de olhos no 'espécies-alvo' (ou 'targets'): http://ebird.org/ebird/targets
Com este desenvolvimento, e com a introdução dos concelhos no eBird, estão abertas as portas da micro-listagem (acho que não chegaremos às freguesias, essas não estão disponíveis nem nos Estados Unidos).

Boas observações,
Pedro

Boa!

Mas não aparece Guimarães

Sim, faltam os concelhos de Tavira e Guimarães (esta situação já foi identificada, está mencionada nas páginas 19 e 20 deste tópico).

Ah desculpem não tinha reparado.

update concelhos: a situação de Tavira e Guimarães já foi reportada, estão a tratar disso. Alguém sabe se para além do concelho de Lisboa e Loures, mais algum concelho foi afectado pela recente reorganização municipal, ou se o impacto foi sobretudo a nível de freguesias?

Pedro Fernandes escreveu:update concelhos: a situação de Tavira e Guimarães já foi reportada, estão a tratar disso. Alguém sabe se para além do concelho de Lisboa e Loures, mais algum concelho foi afectado pela recente reorganização municipal, ou se o impacto foi sobretudo a nível de freguesias?

Creio que não houve mais alterações a nível de concelhos.

Aproveito para sugerir algumas uniformizações a nível de nomes de hotspots:

PNPG--Lindoso (aldeia) ---> PN Peneda Gerês--Lindoso (aldeia)
PNM--Quintanilha ---> PN Montesinho--Quintanilha
PNM--Gestosa ---> PN Montesinho--Gestosa
PNM--Moimenta ---> PN Montesinho--Moimenta
RNPB--área geral ---> RN Paul do Boquilobo--área geral

No caso do Parque Natural da Serra de São Mamede, os hotspots aparecem com 4 apresentações diferentes:
PN Serra de São Mamede--Melriça
PN Serra São Mamede--Prado
PN Serra S. Mamede--Castelo de Vide
PNSSM--Quinta do Bispo
Também aqui seria desejável alguma uniformização

Gostava de relembrar que para alem dos 4 protocolos principais o eBird tem vários outros, e usar o protocolo mais adequado valoriza o esforço feito.

Dois novos protocolos parecem-me particularmente interessantes:

Estação de anilhagem: destinado a anilhadores

Observações nocturnas: Para as nocturnas

hmmm..este fim de semana (se tiver tempo) vou tentar importar os meus dados de anilhagem (que deve ser algo fácil de se fazer já que está tudo no mesmo ficheiro exel)...não é muito coisa mas já são uns quantos registos
...se a coisa correr bem depois tento inserir também os dos census de alguns trabalhos principalmente da região Norte de Coimbra (se bem que ai já é mais difícil encontrar os ficheiros com a informação)

Olá Gonçalo,

Já foram corrigidas as situações do PNSSM (agora PN Serra de São Mamede), PNM (agora PN Montesinho), PNPG (agora PN Peneda-Gerês) e RNPB (agora RN Paul do Boquilobo). Esqueci-me de alguma situação?

Um abraço,
Pedro

Gostaria de deixar uma nota sobre os hotspots (mais informação sobre hotspots aqui). Essencialmente os hotspots são locais de acesso público, passíveis de ser visitados por múltiplos observadores. Ocasionalmente porém há locais cujo acesso é condicionado mas ainda assim possível, como por exemplo a Quinta da Atalaya (junto a Alcochete). Nestes casos, será importante mencionar que o acesso ao local é condicionado (pegando no referido exemplo, o local passar-se-á a chamar Quinta da Atalaya (acesso condicionado).

Qual a relevância disto? Simples, no caso de um utilizador que não esteja familiarizado com o local, ao consultar a informação disponível para esse hotspot fica ciente que o acesso ao local não é livre.

Outro exemplo de acesso condicionado são os terrenos da lezíria grande de Vila Franca de Xira (p.e. Ponta da Erva, arrozais da Giganta, EVOA).

Um exemplo de um local que, apesar de ter acesso condicionado é passível de ser 'visitado' livremente é a Lagoa da Estacada (Sesimbra), neste caso a partir da N377 (obviamente as condições de observação são bastante diferentes, dentro da área cercada e na berma da estrada com buzinadelas constantes).

Posto isto, agradecia se me fizerem chegar exemplos de locais que convém assinalar como de acesso reservado.

Obrigado,
Pedro

Pedro Fernandes escreveu:Olá Gonçalo,

Já foram corrigidas as situações do PNSSM (agora PN Serra de São Mamede), PNM (agora PN Montesinho), PNPG (agora PN Peneda-Gerês) e RNPB (agora RN Paul do Boquilobo). Esqueci-me de alguma situação?

Um abraço,
Pedro

Olá Pedro,

Daquelas que eu listei na recente mensagem está tudo, obrigado.

Quero apenas salientar que a minha listagem não foi exaustiva; oportunamente apresentarei mais um conjunto de sugestões (creio que é mais fácil apresentar assim por lotes que individualmente, mas se preferires que faça de outra forma por favor diz).

1 abraço,
Gonçalo

Estive a passar em revista os dados que já inseri no e-bird e lembrei-me de ver qual é a espécie que tenho registada mais vezes em cada distrito (isto é, em mais listas). Os resultados parecem-me interessantes e embora sejam em grande parte o reflexo do elenco de locais visitados e das datas em que as visitas foram feitas, evidenciam bem as diferenças entre as várias regiões do país.

Espécies registadas mais vezes, por distrito:
Viana do Castelo - P. domesticus, M. alba, T. merula
Braga - E. rubecula
Vila Real - F. coelebs
Bragança - S. serinus, S. cantillans, T. troglodytes
Aveiro - A. platyrhynchos, P. domesticus, M. alba, E. rubecula
Coimbra - A. platyrhynchos, P. ochruros
Leiria - L. ridibundus
Viseu - T. merula
Guarda - F. coelebs
Castelo Branco - S. serinus
Santarém - S. melanocephala, S. serinus, C. carduelis
Lisboa - C. carduelis
Setúbal - S. melanocephala
Évora - C. juncidis, C. carduelis
Beja - A. platyrhynchos, M. alba
Faro - S. melanocephala

Porto + Portalegre - (dados insuficientes)

Global - P. domesticus

É curioso notar que embora o P. domesticus seja a espécie que registei mais vezes no conjunto do país, ele apenas aparece como espécie mais registada em dois distritos. Por outras palavras, na maioria dos distritos há espécies que aparecem mais que o P. domesticus, no entanto elas são pouco comuns noutras regiões, o que faz com que não fiquem em primeiro no ranking global.

Gonçalo Elias escreveu:Estive a passar em revista os dados que já inseri no e-bird e lembrei-me de ver qual é a espécie que tenho registada mais vezes em cada distrito (isto é, em mais listas). Os resultados parecem-me interessantes e embora sejam em grande parte o reflexo do elenco de locais visitados e das datas em que as visitas foram feitas, evidenciam bem as diferenças entre as várias regiões do país.

Como é que fizeste para ver isso?

pedro121 escreveu:Como é que fizeste para ver isso?

É simples.
Fazes assim:

1 - Clicas em meu e-bird, aparece-te a lista dos distritos todos com os respectivos totais
2 - Escolhes um distrito, por exemplo o teu. Aparece-te a lista das espécies que já viste no distrito, o melhor será ordenares taxonomicamente
3 - Clicas no nome de uma espécie comum, por exemplo Serinus serinus, e vês quantas listas tens
4 - Repetes o procedimento 3 para as espécies comuns na região (serão 20 ou 30, não vale a pena estar a fazer isto para espécies pouco comuns) e comparas para ver a que tem mais listas
5 - Repetes o procedimento 2 para os restantes distritos

Devo ter demorado 15 ou 20 minutos a fazer isto para o país todo.