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Oriolus oriolus

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Mensagem por scirpaceus Sáb Fev 09, 2008 9:13 am

Hoje foi observado um macho de Papa-figos no meu quintal, perto de Coimbra.

Foi a primeira vez que observei esta espécie no meu quintal, que já atinge quase a centena de espécies identificadas.

Observaram também: Paulo Mota, Sérgio Marques, António Pereira, Fred Lobo, Filipe Moniz, Michael Armelin, Vitor Encarnação, Rui Brito, João Paulo Lopes, Ricardo Lopes e Helder Cardoso.

Cumprimentos

Paulo Tenreiro
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Mensagem por Henk Feith Sáb Fev 09, 2008 4:01 pm

Caro Paulo,

É mais um registo extraordinário. Curiosamente é o segundo papa-figos registado este ano, após um registo auditivo no dia 5 de Fevereiro.

Se concordares, gostava de incluir a tua observação (em grupo, pode-se dizer!) na base de dados Chegadas. Para tal, basta o concelho e localidade da observação.

Um abraço,

Henk Feith

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Mensagem por Gonçalo Elias Sáb Fev 09, 2008 5:05 pm

Henk Feith escreveu:É mais um registo extraordinário. Curiosamente é o segundo papa-figos registado este ano, após um registo auditivo no dia 5 de Fevereiro.

Caro Henk,

Os registos auditivos de papa-figos nesta altura do ano são muito "suspeitos". Os estorninhos-pretos imitam o canto do Oriolus na perfeição (tão perfeitos que quem não estiver prevenido não dá pelo logro) e se eu considerar as imitações que ouvi nos últimos tempos, posso afirmar que só este ano (em Janeiro e Fevereiro) já ouvi vários "papa-figos".

Aliás os estorninhos são mestres imitadores de várias outras espécies.
Posso contar um episódio curioso que se passou comigo em Espanha, mais precisamente em Zarza la Mayor (perto de Monfortinho), em princípios de Maio de 2002. Estava eu no meio da praça de uma vila onde os edifícios eram todos feitos de pedra. Não havia qualquer árvore, arbusto ou campo à minha volta. A certa altura começo a ouvir uma fuinha-dos-juncos. Estranhei o som num habitat tão pouco apropriado para a espécie e olhei para cima à procura da ave. Eis senão quando vejo um estorninho pousado numa antena de TV a cantar como se fosse uma fuinha-dos-juncos. Enganou-me bem enganado!

Ainda eu não me tinha refeito deste engano, eis que passado cerca de um minuto oiço o canto perfeito de uma codorniz. E eu pensei: "codorniz aqui, não é possível".

Olhei então para cima e... Adivinhaste! O mesmo estorninho-preto que apenas dois minutos antes parecia uma fuinha-dos-juncos estava agora a cantar como se fosse uma codorniz. Mais uma vez, a imitação era perfeita.

Este foi o episódio de imitações que mais me marcou. Mas houve outros. Vou contar mais um, mais directamente relacionado com o tema deste tópico, pois tem a ver com imitações de papa-figos.

Estava eu com um amigo meu a ver aves na zona de Portalegre, também nesta época do ano (Janeiro ou Fevereiro). Na região de Portalegre, tal como em muitas outras, os estorninhos "são mato". Durante a manhã andámos separados a ver aves em zonas diferentes e à hora do almoço encontrámo-nos. O meu amigo disse-me então que tinha visto um papa-figos. Estranhei a observação para a época do ano e perguntei-lhe "mas viste mesmo?".
Ele respondeu "não vi mas ouvi"
Eu disse "e não seria um estorninho?"
E ele "não podia ser, porque não havia lá estorninhos".
E eu novamente "mas se não viste a ave, como sabes que não havia lá estorninhos?" Shocked

Por isso, e mesmo sem ter quaisquer elementos adicionais sobre o registo auditivo de papa-figos que referiste, recomendo muita prudência com quaisquer registos auditivos fora de época.

1 abraço,
Gonçalo
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Mensagem por RicardoLima Dom Fev 10, 2008 4:02 am

Também "ouvi um papa-figos" há uns dias, mas só vi um bando de 30 estorninhos!!!!

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Mensagem por Henk Feith Dom Fev 10, 2008 11:41 am

Caro Gonçalo,

Como sabes é procedimento no projecto de solicitar confirmação de observações como esta. Esta confirmação está em curso.

Também não é de descartar logo um registo auditivo de papa-figos como "ah, há de ser um estorninho", porque a observação de Paulo Tenreiro (e outros em anos anteriores) mostram que há papa-figos em Fevereiro em Portugal (até conheço um registo de papa-figos em Fevereiro na Holanda!). Eu diria nem oito nem oitenta.

Mas o mais importante não são os registos precoces, que não passam de curiosidades, mas sim registos em quantidades e em duração suficientemente grande para poder caracterizar chegadas e eventualmente tendências nas mesmas.

Um grande abraço,

Henk Feith

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Mensagem por scirpaceus Dom Fev 10, 2008 2:06 pm

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Foi visto a sair de um de muitos comedouros que possuo no local e não "ouvisto".

Paulo
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Mensagem por Gonçalo Elias Dom Fev 10, 2008 3:07 pm

Caro Henk,

Henk Feith escreveu:Como sabes é procedimento no projecto de solicitar confirmação de observações como esta. Esta confirmação está em curso.

Não digo o contrário mas quando mencionaste esse registo na tua primeira resposta, não o apresentaste como estando sujeito a confirmação, pelo que achei tratar-se de um registo "definitivo".

Henk Feith escreveu:Também não é de descartar logo um registo auditivo de papa-figos como "ah, há de ser um estorninho"
Sim e não. Concordo que não se deve excluir registo nenhum à partida, mas parece-me que nestes casos de observações precoces se deve ter todo o cuidado e que se deve tentar obter a confirmação visual. O facto de os estorninhos imitarem bem os papa-figos vem referido em muitos guias de campo e por isso é um facto bem conhecido. Não te parece estranho que quase todos os registos muito precoces de papa-figos sejam apenas auditivos? É precisamente este pormenor que me leva a encarar com extrema desconfiança os registos muito precoces de aves que apenas são ouvidas.

Posso contar que uma vez estava no Crato no dia 13 de Abril e ouvi um papa-figos. Nunca tinha ouvido a espécie tão cedo (como sabes geralmente só chegam em finais de Abril) e por isso desconfiei. Fui atrás do som e não descansei enquanto não vi a ave, para assim poder confirmar a identificação sem a mínima dúvida. Ao fim de uns 10 minutos a espreitar pelo meio de uns choupos, lá consegui ver o bicho!

Posso também mencionar um trabalho sobre chegadas precoces feito há cerca de 20 ou 30 anos no Reino Unido em que eles compilaram datas de chegadas para todas as espécies estivais. Uma dessas espécies é o cuco-canoro e para essa espécie eles explicam que apenas aceitaram registos de aves vistas, uma vez que o "cu-cu" é táo facilmente imitável, que poderia haver muitos registos incorrectos se considerassem apenas a audição.

Henk Feith escreveu:porque a observação de Paulo Tenreiro (e outros em anos anteriores) mostram que há papa-figos em Fevereiro em Portugal

Desculpa não concordar contigo, mas eu acho que a observação do Paulo Tenreiro não permite concluir isso. Em minha opinião, uma observação isolada fora de época não afirmar que "há" essa espécie. Acho mais apropriado escrevermos que "houve" ou "ocorreu" naquele mês, pois o "há" parece-me demasiado generalista.

Eu também já vi uma Ardea purpurea em Dezembro e não me parece que daí se possa concluir que "há garça-vermelha em Dezembro em Portugal". Podia ser um bicho perdido que ficou por lá ou até que estava ferido (acontece também com rolas-bravas).
Voltando à observação do Paulo, não ponho em dúvida a identificação, mas questiono-me se é legítimo falar de uma "chegada". Ainda por cima se a ave foi vista a sair de um comedouro (algo que me parece inusitado para um papa-figos), e sabendo que existe toda a espécie de aves em cativeiro, interrogo-me até se seria uma ave realmente selvagem.

Henk Feith escreveu:Mas o mais importante não são os registos precoces, que não passam de curiosidades, mas sim registos em quantidades e em duração suficientemente grande para poder caracterizar chegadas e eventualmente tendências nas mesmas.

Concordo inteiramente!

1 abraço,
Gonçalo
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Mensagem por Henk Feith Ter Fev 12, 2008 1:03 am

Caro Gonçalo,

Dificuldades linguísticas sobre o sinificado da palavra "haver" a parte, tocaste num assunto que é delicado e difícil um projecto como Chegadas, e que tem a ver com o tratamento a dar a registos "pouco prováveis".

A maior parte das pessoas que enviam registos para o projecto somente conheço por nome, salvo uma minoria de "die-hards". Assim sendo, como avaliar registos excepcionais? É frequente solicitar mais informação sobre as condições de observação, e procura-se chegar a um consenso com o observador sobre se o registo é ou não seguro.

Mas isto só pode ser feito em registos extraordinários. A maior parte dos registos é aceite (e tenho de aceitar) sem qualquer trabalho suplementar de avaliação. É assim e só assim que um projecto de recolha dados de uma centena de observadores voluntários pode funcionar. Isto obviamente implica que há registos errados na base de dados. Mas é inevitável, e se o número total de registos é suficientemente grande, o seu impacto nos resultados será mínimo.

Um abraço,

Henk

PS, houve em 2004 um outro registo visual de papa-figos em finais de Fevereiro, em Évora.

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Mensagem por Gonçalo Elias Qua Fev 13, 2008 9:18 am

Caro Henk,

Tenho consciência que o aspecto é delicado, mas não é por isso que ele não deve ser discutido. Gostaria de comentar alguns dos pontos que levantas. De qualquer forma, tudo o que vou referir abaixo nada tem a ver com o registo do alegado Oriolus que deu origem a esta discussão e deve ser entendido em termos mais gerais.

Henk Feith escreveu:Dificuldades linguísticas sobre o sinificado da palavra "haver" a parte, tocaste num assunto que é delicado e difícil um projecto como Chegadas, e que tem a ver com o tratamento a dar a registos "pouco prováveis".

A questão começa exactamente aí. Nem toda a gente tem a noção do que é pouco provável. Nem toda a gente sabe quando chegam as diferentes espécies e considerando a quantidade de mensagens que aqui passaram nas últimas semanas sobre chegadas de andorinhas, algumas pessoas (menos informadas) podem pensar que "epá, isto já cheira a Primavera por todos os lados, as andorinhas já chegaram a tantos sítios e se calhar os papa-figos e o resto da bicharada também já andam por aí".

Nada mais errado, como sabemos. Os papa-figos são uma das últimas espécies estivais a chegar ao nosso território e é importante que as pessoas saibam isso.


Henk Feith escreveu:A maior parte das pessoas que enviam registos para o projecto somente conheço por nome, salvo uma minoria de "die-hards". Assim sendo, como avaliar registos excepcionais? É frequente solicitar mais informação sobre as condições de observação, e procura-se chegar a um consenso com o observador sobre se o registo é ou não seguro.

Referiste outro aspecto importante. O que é um registo seguro?
Em minha opinião não existem registos seguros.
Existem aves bem identificadas e aves mal identificadas.
E depois há a percepção do observador sobre se o registo é seguro ou não, e no final de contas isso pode ser determinante para o registo ser aceite (independentemente de a ave ter sido bem identificada).
Ora, como nós sabemos, os erros de identificação são frequentes (tendem obviamente a diminuir com a experiência).
Os Comités de Raridades sabem isso e por esse motivo exigem provas (geralmente fotografias ou descrições minuciosas) que demonstrem inequivocamente que não houve erro de identificação.
E há muita gente que não gosta de Comités de Raridades porque não gosta da ideia de ser sujeita a uma "avaliação" e por isso prefere não enviar registos. Há outros que não reconhecem a terceiros qualquer capacidade para avaliar as suas observações e por isso também não enviam registos (estão no seu direito, como é óbvio).
Mas a verdade é que durante os quatro anos e meio em que estive no Comité de Raridades (até Abril do ano passado) me passaram pelas mãos muitos registos em que nitidamente o observador estava convencido de que tinha visto uma determinada espécie e contudo era por demais evidente que ele se tinha enganado (e às vezes por falta de informação). Mas como referi acima, para o próprio o que conta mais é a percepção do próprio sobre se o registo é seguro, e não as opiniões de terceiros.

Henk Feith escreveu:Mas isto só pode ser feito em registos extraordinários. A maior parte dos registos é aceite (e tenho de aceitar) sem qualquer trabalho suplementar de avaliação. É assim e só assim que um projecto de recolha dados de uma centena de observadores voluntários pode funcionar. Isto obviamente implica que há registos errados na base de dados. Mas é inevitável, e se o número total de registos é suficientemente grande, o seu impacto nos resultados será mínimo.

Concordo com a tua abordagem e nota que acho que o projecto chegadas tem um grande mérito, pela quantidade de informação que tem permitido compilar. Estás de parabéns pelo trabalho que tens feito!

Apenas me parece importante, como já acima referi, "educar" os observadores pois há erros que nitidamente só acontecem por falta de informação (e não estou só a flar de chegadas).
Alguns destes erros são "clássicos". Por exemplo, é frequente pessoas com pouca experiência "verem" Parus ater no meio do Alentejo. Quando têm mais experiência esses registos deixam de aparecer. Porque será? Quanto a mim, é uma daquelas situações em que as pessoas desconhecem que estão fora da área de distribuição da espécie e por isso facilitam na identificação. Quando sabem que "aqui não há", o cuidado na identificação é outro.
Também conheço casos de pessoas que "viram" Saxicola rubetra em pleno mês de Janeiro, no Alentejo. Aqui a identificação foi feita com base numa sobrancelha esbranquiçada, sem sequer procurar ver as rectrizes brancas.
E depois há os famosos estorninhos anilhados em Agosto em certos locais do Alentejo, que foram registados para a posteridade como "Sturnus vulgaris" porque "os estorninhos pretos não têm pintas" (mas no Verão, logo depois da muda, têm pintas e não são poucas! Cool ). Em minha opinião, ainda está por demonstrar que "haja" (usando o teu verbo) estorninho-malhado em Portugal em Agosto.
Exemplos como estes conheço muitos.
Até eu já cometi erros grosseiros, quando tinha menos experiência e facilitava. Ainda me lembro daquele dia em Maio de 1988 em que fui ao estuário do Tejo e "saquei" logo uma águia-imperial adulta, pois vi uma rapina com os ombros claros. Demorei bastante tempo a perceber que afinal tinha visto uma fêmea de tartaranhão-ruivo-dos-pauis e mais algum tempo ainda a admitir que me tinha enganado e a apagar o registo da minha lista de observações. Hoje não me custa falar disto mas na altura custou-me - e muito! - pois esse registo era um dos que mais me orgulhava.
Esta parte de admitir os próprios erros é, como sabemos, a mais complicada, pois mexe com o ego de cada um de nós.

É por todos estes motivos que procuro ir passando conhecimento às pessoas sobre a distribuição e as épocas de ocorrência das diferentes espécies, pois assim pelo menos contribuímos para eliminar alguns erros resultantes de falta de informação. E se este esforço contribuir para que haja menos erros, então terá valido a pena. Wink

1 abraço,
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Mensagem por Henk Feith Qui Fev 14, 2008 1:00 am

Caro gonçalo,

Concordo com o que referiste, e dou muito valor à tua opinião, porque acumulas ampla experiência como observador e como responsável de muitos projectos que envolvem registos de observações.

Penso que qualquer pessoa que lida com este tipo de situaçoes sente-se por vezes pouco confortáveis com certas observações. Mas também é de encarar com naturalidade e como inevitáveis.

Por vezes pensamos lidar com muita gente e muitos registos, mas nesses momentos lembro-me de projectos a decorrer na Holanda, onde podes multiplicar (quase) tudo que se faz cá por 100. Nas contagens de migradores chegou se recentemente a mais do que 14 milhões Exclamation de registos! Para não falar dos milhares de observadores a participar. É difícil imaginar os mecanismos a funcionar para validar essas observações e observadores.scratch

Bom, vou trabalhar.

Um grande abraço,

Henk

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Mensagem por Paulo Alves Seg Nov 02, 2020 4:31 pm

Este registo precoce de Papa-figos caiu recentemente na caixa de revisão: lista E-bird

Fica aqui para referência futura, ou para o caso de ser interessante juntar ao site Chegadas.
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