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«Áreas Importantes para as Aves Marinhas» ainda sem estatuto legal

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Mensagem por Gonçalo Elias Qui Nov 17, 2011 1:24 pm

«Áreas Importantes para as Aves Marinhas» ainda sem estatuto legal
Data: 17 de Novembro de 2011
Fonte: cienciahoje.pt

Entre 2004 e 2008, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) coordenou o projecto LIFE IBAs Marinhas, com o objectivo de identificar, descrever e fazer um inventário das Áreas Importantes para as Aves (IBA) marinhas em Portugal para posterior classificação como Áreas Marinhas Protegidas (AMPs).
Em Espanha, foi desenvolvido em paralelo um projecto semelhante pela Sociedade Espanhola de Ornitologia (SEO). Aqui, o Governo já decretou o requerido estatuto legal das 41 das com 44 IBAs do inventário. Em Portugal continental, todas as IBAs do inventário esperam ainda esta classificação. A SPEA aproveitou o Dia Nacional do Mar, assinalado ontem, para demonstrar a sua preocupação.

Em declarações ao «Ciência Hoje», Iván Ramírez, coordenador do Programa Marinho da SPEA, explicou que este projecto “foi pioneiro na identificação das áreas”. No entanto, “o governo português tem desde adiado sucessiva e injustificadamente a decisão de decretar IBAs marinhas com o estatuto legal exigido”.

O coordenador explica que o que a SPEA conseguiu saber junto ao governo é que “apenas as Berlengas, e numa área que representa apenas um terço da proposta, está a ser equacionada para receber estatuto legal de Área marinha Protegida”.
De realçar que em Setembro passado, no âmbito de uma proposta da BirdLife International à Convenção sobre a Diversidade Biológica, as quatro IBAs oceânicas definidas no inventário português, foram reconhecidas como Áreas Marinhas de Importância Ecológica e Biológica.

Iván Ramírez considera fundamental que as áreas sejam classificadas como AMPs, pois isso permitirá “uma melhor gestão das mesmas”. O coordenador esclarece que a classificação “não implica que não se possa fazer mais nada nessas áreas, bem pelo contrário. Trata-se de evitar impactos negativos”.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51850&op=all
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