Ajuda na Identificaçao
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Fórum Aves :: Aves :: Aves de Portugal
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Ajuda na Identificaçao
Desculpem a minha ignorancia: Poderiam ajudar a identificar /confirmar as seguintes aves
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Obrigado desde ja
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Re: Ajuda na Identificaçao
A primeira parece-me águia cobreira , a 2ª é um peneireiro-comum , 3ª e 4ª é milhafre -real e quanto á ultima passo a bola para os veteranos das aves aquaticas que não é o meu forte .
António Beira Alta- Número de Mensagens : 1618
Idade : 47
Local : Guarda e arredores
Data de inscrição : 12/08/2011
Re: Ajuda na Identificaçao
Eu concordo com quase tudo, mas a primeira é um peneireiro-comum, a ultima é um perna vermelha
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Ajuda na Identificaçao
pedro121 escreveu:Eu concordo com quase tudo, mas a primeira é um peneireiro-comum, a ultima é um perna vermelha
Bem visto Pedro , já estive a comparar com mais atenção imagens das duas especies e é realmente um peneireiro , bem hajas pela correção .
António Beira Alta- Número de Mensagens : 1618
Idade : 47
Local : Guarda e arredores
Data de inscrição : 12/08/2011
Re: Ajuda na Identificaçao
Olá,
O perna-vermelha da última foto poderá ser um Perna-vermelha-escuro Tringa erythropus dado que na foto a ave aparenta ter o bico bastante fino e a a mandíbula superior toda escura.
Mas posso estar enganado, pois a foto não tem a melhor qualidade e a ave está num ângulo pouco favorável.
Pedro Cardia
O perna-vermelha da última foto poderá ser um Perna-vermelha-escuro Tringa erythropus dado que na foto a ave aparenta ter o bico bastante fino e a a mandíbula superior toda escura.
Mas posso estar enganado, pois a foto não tem a melhor qualidade e a ave está num ângulo pouco favorável.
Pedro Cardia
pedrocardia- Número de Mensagens : 845
Data de inscrição : 26/01/2009
Re: Ajuda na Identificaçao
Também posso estar enganado, mas a última foto parece me um Tringa totanus. O bico parece normal, e não creio que a mandíbula superior seja toda preta. A ave também tem um aspecto muito escuro, os Tringa erythropus costumam ser mais claros em plumagem de Inverno, e é pouco "elegante".
PNicolau- Número de Mensagens : 7852
Idade : 29
Local : Lisboa
Data de inscrição : 28/12/2008
Re: Ajuda na Identificaçao
A 2ª foto não tem as unhas brancas? Ando mesmo pitosga mas parece me, ainda por cima tem poucas pintas nas costas... inclusivé na 1ª foto quase que jurava que as centrais da cauda são mais salientes.... Isto de ver passaros a seguir a um almoço bem regado tem destas coisas, vê-se tudo muito mais giro hehe
Jorge Saraiva- Número de Mensagens : 1032
Idade : 65
Local : Lx
Data de inscrição : 16/08/2009
Re: Ajuda na Identificaçao
Obrigado pela ajuda. A titulo de curiosidade fica uma segunda foto mais ampliada.
Obrigado mais uma vez
pv01 by mar.da.palha, on Flickr
Obrigado mais uma vez
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Re: Ajuda na Identificaçao
Sim Jorge, as unhas parecem brancas, mas é concerteza um efeito da luz porque a ave é um tinnunculus, repara que a cauda é longa, mas as primarias são curtas e mesmo para um macho imaturo de naumanni, o padrão de muda estaria errado, poderia realmente ser uma ave marcada, mas seria-o nas coberturas da asa e terciárias, e não nas escapulares
abraço,
Rui
abraço,
Rui
RuiCaratao- Número de Mensagens : 1283
Data de inscrição : 11/02/2008
Re: Ajuda na Identificaçao
Olá,
Esta segunda foto confirma a minha impressão. A ave é mesmo um Tringa erythropus.
Boas observações,
Pedro Cardia
Esta segunda foto confirma a minha impressão. A ave é mesmo um Tringa erythropus.
Boas observações,
Pedro Cardia
pedrocardia- Número de Mensagens : 845
Data de inscrição : 26/01/2009
Re: Ajuda na Identificaçao
RuiCaratao escreveu:Sim Jorge, as unhas parecem brancas, mas é concerteza um efeito da luz porque a ave é um tinnunculus
Rui
As unhas brancas nem são exclusivas do F. naumanni, são igualmente comuns a alguns tinnunculus principalmente machos.
Paulo Lemos- Número de Mensagens : 1656
Local : Caldas da Rainha
Data de inscrição : 29/01/2012
Re: Ajuda na Identificaçao
Boas Paulo,
Podes elaborar mais sobre isto? Se as aves têm unhas brancas, como sabes que são F. tinnunculus e não F. naumanni?
Podes elaborar mais sobre isto? Se as aves têm unhas brancas, como sabes que são F. tinnunculus e não F. naumanni?
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25581
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Ajuda na Identificaçao
pedrocardia escreveu:Olá,
Esta segunda foto confirma a minha impressão. A ave é mesmo um Tringa erythropus.
Sim, concordo, com esta foto fica mais claro.
pedro121- Número de Mensagens : 16022
Idade : 48
Local : Obidos
Data de inscrição : 14/02/2008
Re: Ajuda na Identificaçao
Paulo Lemos escreveu:RuiCaratao escreveu:Sim Jorge, as unhas parecem brancas, mas é concerteza um efeito da luz porque a ave é um tinnunculus
Rui
As unhas brancas nem são exclusivas do F. naumanni, são igualmente comuns a alguns tinnunculus principalmente machos.
Olha esta dos tinnunculus com unhas brancas é que eu nem fazia ideia
Jorge Saraiva- Número de Mensagens : 1032
Idade : 65
Local : Lx
Data de inscrição : 16/08/2009
Re: Ajuda na Identificaçao
Sem dúvida.pedrocardia escreveu:Olá,
Esta segunda foto confirma a minha impressão. A ave é mesmo um Tringa erythropus.
Boas observações,
Pedro Cardia
PNicolau- Número de Mensagens : 7852
Idade : 29
Local : Lisboa
Data de inscrição : 28/12/2008
Re: Ajuda na Identificaçao
Gonçalo Elias escreveu:
Boas Paulo,
Podes elaborar mais sobre isto? Se as aves têm unhas brancas, como sabes que são F. tinnunculus e não F. naumanni?
Tambem gostava de saber, se é observação pessoal ou descrita na literatura, não que fique muito surpreendido, e até porque mesmo presente em femeas a distinção naumanni vs tinnunculus continua a ser possivel.
RuiCaratao- Número de Mensagens : 1283
Data de inscrição : 11/02/2008
Re: Ajuda na Identificaçao
Olá.
As observações sâo do Oeste litoral, todas elas de tinnunculus sem margem de erro possível (e nunca aqui detectei um naumanni no campo, se bem que não admire com atenção todos os peneireiros livres e longe da vista desarmada).
As unhas podem ser total ou parcialmente claras. Nas "mistas", a intensidade de claro nas unhas varia conforme o tamanhos mesmas, mais clara nas unhas de dedos "mais pequenos". Em geral a duas patas de um indivíduo são cópia uma da outra. A mesma ninhada pode ter aves diferentes quanto à cor das unhas.
Já não me recordo quantos exemplares vi com unhas claras. Uns 10/15 talvez. Quantos da espécie "contei" ao todo, é mesmo impossível recordar-me. Só uma fêmea apresentava as unhas parcialmente claras, os outros eram todos machos.
O contexto de mais pormenorizado colocarei numa apresentação condigna, mal encontre disponibilidade, tentando não me estender muito no assunto.
Basicamente quando era puto tentava saber as datas dos rebentamentos em pedreiras e criei muitos assim, depois de resgatados se muito jovens, eram depois reintegrados (umas duas semanas após periodo de emancipação do ninho, em semi-liberdade). Tive tb cativos confesso, que se reproduziram e tal facto proporcionou a visão mais exemplares (o macho adulto tb tinha unhas claras).
A quantidade destas aves que passou pelas minhas mãos é "grande".
Até há uns anos atrás também recolhia uma grande quantidade de aves feridas, etc, a recuperar, entre as quais esta espécie, e passou-me pelas mãos mais um exemplar com unhas claras (todas e totalmente).
Antes do aumento de população de Bufo-real por aqui, a quantidade de peneireiros em certas pedreiras do Oeste era muito elevada. Até a súbita predação/dízima desta ave me fez chegar muitos restos às mãos, de onde detectei alguns casos.
Nas pedreiras do sobral da Lagoa contavam-se anualmente acima de 15 casais (semi-colónia pode se dizer). Na Serra do Bouro não tantos (10 no máximo num ano, e era um vasto nicho).
A população desta espécie retrocedeu entretanto (não só devido à acção do Bufo provavelmente).
De qualquer modo, nas referidas pedreiras os peneireiros já não nidificam tão abertamente nas plataformas e dormem em nichos mais refundidos.
As observações sâo do Oeste litoral, todas elas de tinnunculus sem margem de erro possível (e nunca aqui detectei um naumanni no campo, se bem que não admire com atenção todos os peneireiros livres e longe da vista desarmada).
As unhas podem ser total ou parcialmente claras. Nas "mistas", a intensidade de claro nas unhas varia conforme o tamanhos mesmas, mais clara nas unhas de dedos "mais pequenos". Em geral a duas patas de um indivíduo são cópia uma da outra. A mesma ninhada pode ter aves diferentes quanto à cor das unhas.
Já não me recordo quantos exemplares vi com unhas claras. Uns 10/15 talvez. Quantos da espécie "contei" ao todo, é mesmo impossível recordar-me. Só uma fêmea apresentava as unhas parcialmente claras, os outros eram todos machos.
O contexto de mais pormenorizado colocarei numa apresentação condigna, mal encontre disponibilidade, tentando não me estender muito no assunto.
Basicamente quando era puto tentava saber as datas dos rebentamentos em pedreiras e criei muitos assim, depois de resgatados se muito jovens, eram depois reintegrados (umas duas semanas após periodo de emancipação do ninho, em semi-liberdade). Tive tb cativos confesso, que se reproduziram e tal facto proporcionou a visão mais exemplares (o macho adulto tb tinha unhas claras).
A quantidade destas aves que passou pelas minhas mãos é "grande".
Até há uns anos atrás também recolhia uma grande quantidade de aves feridas, etc, a recuperar, entre as quais esta espécie, e passou-me pelas mãos mais um exemplar com unhas claras (todas e totalmente).
Antes do aumento de população de Bufo-real por aqui, a quantidade de peneireiros em certas pedreiras do Oeste era muito elevada. Até a súbita predação/dízima desta ave me fez chegar muitos restos às mãos, de onde detectei alguns casos.
Nas pedreiras do sobral da Lagoa contavam-se anualmente acima de 15 casais (semi-colónia pode se dizer). Na Serra do Bouro não tantos (10 no máximo num ano, e era um vasto nicho).
A população desta espécie retrocedeu entretanto (não só devido à acção do Bufo provavelmente).
De qualquer modo, nas referidas pedreiras os peneireiros já não nidificam tão abertamente nas plataformas e dormem em nichos mais refundidos.
Paulo Lemos- Número de Mensagens : 1656
Local : Caldas da Rainha
Data de inscrição : 29/01/2012
Re: Ajuda na Identificaçao
Viva Paulo,
Obrigado pela explicação.
Mas acho que não fui claro na minha questão: como sabes que esses indivíduos de unhas claras eram F. tinnunculus e não F. naumanni?
Obrigado pela explicação.
Mas acho que não fui claro na minha questão: como sabes que esses indivíduos de unhas claras eram F. tinnunculus e não F. naumanni?
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25581
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Ajuda na Identificaçao
O que são unhas claras para ti Paulo? Aproximam-se da tonalidade de naumanni?
Referes-te tanto a aves selvagens como nascidas em cativeiro ou mantidas em cativeiro?
Peço dsculpa pela insistencia, mas já vi a minha dose de peneireiros e nunca vi tinnunculus com unhas de naumanni.
Referes-te tanto a aves selvagens como nascidas em cativeiro ou mantidas em cativeiro?
Peço dsculpa pela insistencia, mas já vi a minha dose de peneireiros e nunca vi tinnunculus com unhas de naumanni.
RuiCaratao- Número de Mensagens : 1283
Data de inscrição : 11/02/2008
Re: Ajuda na Identificaçao
Perante a questão, daria até para imaginar se não seriam híbridos férteis de naumanni ou vestígios de tal Mas não.
Nunca tive um naumanni nas mãos, limito-me a umas observações atentas em campo na zona de Évora e são recentes. Nas apreciações que retiro da informação exposta online, sublinho que o faço apenas por ter alguma experiência com tinnunculos (porque pesquisas via net são geralmente algo a evitar) em observação de campo e atenção intíma a detalhes anatómicos em exemplares manipulados.
Parte da explicação estava implícida, perante conhecimento local.
No contexto que referi não tendi sequer à possibilidade de se tratar dessa espécie.
Bem... mas vista de perto, a variedade no Falco tinnunculus ainda é grande: tamanho, padrões, coloração, estruturas, proporção das asas (primárias), voz (nas formas de vocalização típica da espécie), há inclusivé fêmeas com caudas parcialmente acizentadas (logo após primeira muda e nas seguintes), etc, até cinza na cabeça, machos adultos com caudas semi-estriadas, machos adultos com mais ou menos cinza definido na cabeça, etc.
As primeiras retrizes a sofrer muda são as duas centrais, às vezes caíndo e crescendo sem que as seguintes quedem, e como nos primeiros anos da ave e a cada muda as penas ficam mais longas, nem as penas centrais da cauda vistas em voo (com pouca atenção) significam algo.
Os exemplares que referi tinham em comum:
- A falta de leveza que inspira o aspecto e movimentos do F. naumanni.
- Todo o dorso bastante marcado em todos os machos adultos, tons nunca anormalmente claros.
- Cauda típica de tinnunculus (forma).
- Vocalizações (mais agudas ou graves conforme a robustez do indivíduo ou sexo, algumas bastante poderosas).
- Comportamento sempre intolerante em ambos os sexos excepto entre casais perto do ninho (ninhos separados).
- Macho cativo até aos 5 anos (devido a doença e comportamento anormal nunca o libertei), unhas claras, muito marcado, escuro, até abundantes marcas (estrias) tinha na cauda.
- O grau de territorialidade dos (da maioria) tinnunculos não é muito elevado a ponto de não nidificarem perto uns dos outros.
Desejando ver um naumanni, cheguei a imaginar que cada tinnunculus com os qual me cruzei fosse um.
Cheguei a discutir esse facto com amigos e a afirmar: era bom era!
Quanto aos juvenís, a visibilidade dos reprodutores nos locais era evidente para descartar hipotese, e nessa altura observava atentamente (às vezes horas só por gosto) as aves que voavam e nidificavam nas vertentes.
Infelizmente nessa época não tinha acesso a informação científica de ambito ornitiológico e muito menos internet, influências para concretizar sistemetização de dados, grande parte da informação está assim parcialmente perdida. Neste caso, é-me impossível precisar dados concretos a partir da memória. Fica apenas este testemulho tal como está.
Se esta característica é algo rara, localizada ou mal conhecida no F. tinnunculos, posso este ano tentar conseguir umas imagens. O número é reduzido e as aves mais tímidas, mas tudo é possível, talvez.
Julgo que tenho ainda uma péssima foto analógica do tal macho cativo no 2º ano, tenho de a procurar.
Nunca tive um naumanni nas mãos, limito-me a umas observações atentas em campo na zona de Évora e são recentes. Nas apreciações que retiro da informação exposta online, sublinho que o faço apenas por ter alguma experiência com tinnunculos (porque pesquisas via net são geralmente algo a evitar) em observação de campo e atenção intíma a detalhes anatómicos em exemplares manipulados.
Parte da explicação estava implícida, perante conhecimento local.
No contexto que referi não tendi sequer à possibilidade de se tratar dessa espécie.
Bem... mas vista de perto, a variedade no Falco tinnunculus ainda é grande: tamanho, padrões, coloração, estruturas, proporção das asas (primárias), voz (nas formas de vocalização típica da espécie), há inclusivé fêmeas com caudas parcialmente acizentadas (logo após primeira muda e nas seguintes), etc, até cinza na cabeça, machos adultos com caudas semi-estriadas, machos adultos com mais ou menos cinza definido na cabeça, etc.
As primeiras retrizes a sofrer muda são as duas centrais, às vezes caíndo e crescendo sem que as seguintes quedem, e como nos primeiros anos da ave e a cada muda as penas ficam mais longas, nem as penas centrais da cauda vistas em voo (com pouca atenção) significam algo.
Os exemplares que referi tinham em comum:
- A falta de leveza que inspira o aspecto e movimentos do F. naumanni.
- Todo o dorso bastante marcado em todos os machos adultos, tons nunca anormalmente claros.
- Cauda típica de tinnunculus (forma).
- Vocalizações (mais agudas ou graves conforme a robustez do indivíduo ou sexo, algumas bastante poderosas).
- Comportamento sempre intolerante em ambos os sexos excepto entre casais perto do ninho (ninhos separados).
- Macho cativo até aos 5 anos (devido a doença e comportamento anormal nunca o libertei), unhas claras, muito marcado, escuro, até abundantes marcas (estrias) tinha na cauda.
- O grau de territorialidade dos (da maioria) tinnunculos não é muito elevado a ponto de não nidificarem perto uns dos outros.
Desejando ver um naumanni, cheguei a imaginar que cada tinnunculus com os qual me cruzei fosse um.
Cheguei a discutir esse facto com amigos e a afirmar: era bom era!
Quanto aos juvenís, a visibilidade dos reprodutores nos locais era evidente para descartar hipotese, e nessa altura observava atentamente (às vezes horas só por gosto) as aves que voavam e nidificavam nas vertentes.
Infelizmente nessa época não tinha acesso a informação científica de ambito ornitiológico e muito menos internet, influências para concretizar sistemetização de dados, grande parte da informação está assim parcialmente perdida. Neste caso, é-me impossível precisar dados concretos a partir da memória. Fica apenas este testemulho tal como está.
Se esta característica é algo rara, localizada ou mal conhecida no F. tinnunculos, posso este ano tentar conseguir umas imagens. O número é reduzido e as aves mais tímidas, mas tudo é possível, talvez.
Julgo que tenho ainda uma péssima foto analógica do tal macho cativo no 2º ano, tenho de a procurar.
Paulo Lemos- Número de Mensagens : 1656
Local : Caldas da Rainha
Data de inscrição : 29/01/2012
Re: Ajuda na Identificaçao
.RuiCaratao escreveu:O que são unhas claras para ti Paulo? Aproximam-se da tonalidade de naumanni?
Referes-te tanto a aves selvagens como nascidas em cativeiro ou mantidas em cativeiro?
Peço dsculpa pela insistencia, mas já vi a minha dose de peneireiros e nunca vi tinnunculus com unhas de naumanni.
Rui, é mais comum encontrar essa característica como "parcial". Tenta visualizar as unhas dos 2º e 4º dígitos, especialmente o 4º.
Atenção que as observações foram no Oeste. Não sei se este facto é importante.
Nota: nas unhas claras mas algo melânicas, a parte escura é a ponta.
Paulo Lemos- Número de Mensagens : 1656
Local : Caldas da Rainha
Data de inscrição : 29/01/2012
Re: Ajuda na Identificaçao
Caro Paulo,
apenas por curiosidade: os Falco tinnunculus que referes foram observados na mão, a olho nú ou com binóculos e a que distância?
A ave em cativeiro poderia ter as unhas claras por estar, como é dito, doente. Nessas circunstâncias é compreensível.
Boas observações,
Rafael
apenas por curiosidade: os Falco tinnunculus que referes foram observados na mão, a olho nú ou com binóculos e a que distância?
A ave em cativeiro poderia ter as unhas claras por estar, como é dito, doente. Nessas circunstâncias é compreensível.
Boas observações,
Rafael
Re: Ajuda na Identificaçao
Não me inclino para outro factor além do genético. Podendo haver de facto a possibilidade de ser uma afecção transmissível na população local, não notei nada de anormal.
Essa ave já tinha as unhas claras antes disso, cerca de 3 semanas. Nem cheguei a saber que doença era (respiratória) mas afectou as aves depois de trazer um pombo que encontrei na rua. Ficou muito fraca, leve, embora os outras tivessem reagido de modo diferente.
Não sei se é do conhecimento geral que a constituição muscular básica de uma ave é desenvolvida até determinada fase durante o crescimento, depois disso pouco há a acrescentar mesmo com o exercício. O animal até era arrastado pelo vento moderado contra as árvores
Essa ave, e a outra que me foi trazida viva, adulta e saudável, tanto de perto como de mais longe dariam sempre a impressão de unhas claras. Estou já convicto de só ter "visto" essas duas com esse aspecto, não me recordo de mais (se vi, foi a distancia de uns metros como tantas outras nas falésias).
As aves selvagens eram confiantes nos locais, especialmente se trepasseum pouco à falésia ignoravam-me.
O mal foi quase nunca tirar fotos a nada. Sempre completamente alheado de uma máquina :/ Mas também eram tempos diferentes.
Quando referi uns 10 lá atrás, quis dizer numero aproximado de todas as aves que vi de unhas claras seja em que intensidade.
Estou a tentar recordar-me se já vi tb um em cativeiro, num parque qualquer ou Zoo de Lisboa talvez... mas posso ter visto mal e ser um naumanni (mas não me pareceu). Se foi no zoo, na altura estava junto com um Bufo-real :S
Já vi peneireiros ainda mais impressionantes. Entre o e Cadaval e Bombarral criava há uns 10 anos um casal "produziu" uma cria totalmente melânica (essa só vi já voadora). Mas este é outro assunto.
Essa ave já tinha as unhas claras antes disso, cerca de 3 semanas. Nem cheguei a saber que doença era (respiratória) mas afectou as aves depois de trazer um pombo que encontrei na rua. Ficou muito fraca, leve, embora os outras tivessem reagido de modo diferente.
Não sei se é do conhecimento geral que a constituição muscular básica de uma ave é desenvolvida até determinada fase durante o crescimento, depois disso pouco há a acrescentar mesmo com o exercício. O animal até era arrastado pelo vento moderado contra as árvores
Essa ave, e a outra que me foi trazida viva, adulta e saudável, tanto de perto como de mais longe dariam sempre a impressão de unhas claras. Estou já convicto de só ter "visto" essas duas com esse aspecto, não me recordo de mais (se vi, foi a distancia de uns metros como tantas outras nas falésias).
As aves selvagens eram confiantes nos locais, especialmente se trepasseum pouco à falésia ignoravam-me.
O mal foi quase nunca tirar fotos a nada. Sempre completamente alheado de uma máquina :/ Mas também eram tempos diferentes.
Quando referi uns 10 lá atrás, quis dizer numero aproximado de todas as aves que vi de unhas claras seja em que intensidade.
Estou a tentar recordar-me se já vi tb um em cativeiro, num parque qualquer ou Zoo de Lisboa talvez... mas posso ter visto mal e ser um naumanni (mas não me pareceu). Se foi no zoo, na altura estava junto com um Bufo-real :S
Já vi peneireiros ainda mais impressionantes. Entre o e Cadaval e Bombarral criava há uns 10 anos um casal "produziu" uma cria totalmente melânica (essa só vi já voadora). Mas este é outro assunto.
Paulo Lemos- Número de Mensagens : 1656
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