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Aveiro e Figueira da Foz são as zonas de mais arrojamentos de espécies marinhas

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Aveiro e Figueira da Foz são as zonas de mais arrojamentos de espécies marinhas Empty Aveiro e Figueira da Foz são as zonas de mais arrojamentos de espécies marinhas

Mensagem por Gonçalo Elias Qui Mar 29, 2012 11:23 am

Aveiro e Figueira da Foz são as zonas de mais arrojamentos de espécies marinhas
Data: 26 Mar 2012
Fonte: noticiasdeaveiro.pt

Aveiro foi a segunda zona do Norte e Centro do País com mais arrojamentos de espécies marinhas em 2011.

O relatório da rede coordenado pela Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem (SPVS) dá conta de 44 exemplares, sobretudo cetáceos e aves, recolhidos na costa litoral, a esmagadora maioria sem vida.

Na zona de Aveiro, o golfinho-comum é o mais vulgar (31 registos). Foram encontradas também duas baleias (uma anã e uma comum).

Em primeiro lugar dos arrojamentos está a Figueira da Foz (58).

Um eixo marítimo com particularidades comuns que justificam o aparecimento das espécies.

"Há várias razões, desde logo o sistema de marés, correntes e ventos mas também ser uma zona de pesca intensa, com muito barcos e redes a criarem muitas interações com as espécies", explicou Catarina Eira, do centro de reabilitação de animais marinhos (Cramp) de Quiaios.

No Norte e Centro, em 2011, foram registados 208 arrojamentos de cetáceos,contra 67 em 2010, o número mais elevado desde 2008.

A captura nas redes é a causa de morte mais representativa nos cetáceos, na ordem dos 65% dos casos.

O golfinho-comum é a espécie mais abundante, seguindo-se o bôto.

Os animais arrojados são, sempre que possível,levados para instalações de SPVS para efetuar necrópsias detalhadas.

A captura acidental em artes de pesca foi a causa de morte mais representativa dos cetáceos arrojados em 2011 (65%).

Os piquetes da Polícia Marítima têm um papel determinante na deteção, registo e encaminhamento dos casos para o SPVS. Em 2011, os centros de acolhimento receberam 407 animais (104 cadáveres), um "acréscimo acentuado" (35%).

Entre Agosto e Outubro assistiu-se a um "surto de arrojamentos" de aves marinhas, maioritariamente gaivotas, que apresentavam sintomas por biotixinas marinhas.

Dependendo do estado de decomposição, são feitas recolhas de amostras biológicas para uma base de dados.

http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/24899/aveiro-e-figueira-da-foz-sao-as-zonas-de-mais-arrojamentos-de-especies-marinhas/
Gonçalo Elias
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