Forbio financia investigação para resolução de problemas ambientais

Forbio financia investigação para resolução de problemas ambientais
2012-05-25

fonte : ambienteonline.pt/

Por ano cerca de 30 a 40 trabalhos na área de investigação são produzidos graças à linha de financiamento Forbio - Gestão da Biodiversidade em Sistemas Florestais, Aquáticos e Agro-florestais, do Centro de Estudos Florestais do Instituto Superior de Agronomia. Neste âmbito também são produzidas cerca de 50 comunicações, nomeadamente em conferências nacionais e internacionais.

Mas para Maria Teresa Ferreira, coordenadora do Forbio mais importante do que os números é a aplicabilidade dos projectos financiados. «Conseguimos fazer a ligação entre investigação pura, investigação aplicada e stakeholders», diz lembrando que, por exemplo, o índice de qualidade piscícola, que integra a Directiva Quadro da Água, e está a ser utilizado hoje no país, foi desenvolvido pelo Forbio. «O nosso maior contributo é de facto na resolução de problemas, porque a aplicação do que se pensa, não pode ser feita no final dos projectos, mas logo no início», sublinha a responsável.

Entre os projectos que estão actualmente a ser desenvolvidos no seio do Forbio há a destacar, um com a EDIA – Empresa de Desenvolvimento da Infra-estrutura de Alqueva para estudo de mecanismos para passagens de peixes em pequenas e grandes barragens, outro com a Altri para estudo do controlo de uma praga que se adaptou de tal forma à zona centro do País que se tornou mais agressiva do no seu país de origem , estando a afectar a produtora de pasta de papel. Com a Fundação para a Ciência e Tecnologia está a ser estudada a dispersão de pólen arbóreo nas cidades, e com a Fundação EDP estão a ser estudadas as áreas genéticas de proveniência das árvores ribeirinhas para quando se fazem os restauros saber-se exactamente qual o material genético das árvores existentes.

O Forbio tem como fontes de financiamento a Fundação para a Ciência e Tecnologia, entidades privadas e ainda projectos internacionais, através do 7º Programa Quadro. Com esta linha de financiamento pretende-se que a biodiversidade se insira nos usos múltiplos, ou seja, «conciliar tudo na matriz da paisagem». Maria Teresa Ferreira, investigadora responsável por esta linha explica que «esta medida visa a gestão integrada de ecossistemas e a preservação da biodiversidade, destacando as mais valias conservacionistas dos ecossistemas e que têm der preservadas pelas acção humana».

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=12197