Cientistas acusam Governos de progressos “insignificantes” na protecção dos oceanos
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Cientistas acusam Governos de progressos “insignificantes” na protecção dos oceanos
Cientistas acusam Governos de progressos “insignificantes” na protecção dos oceanos
15.06.2012
fonte : publico.pt
Pouco foi feito desde a Cimeira da Terra, em 1992 no Rio de Janeiro, para proteger a vida marinha, concluiu nesta sexta-feira um grupo internacional de cientistas, que acusa os Governos de progressos “insignificantes”.
Especialmente lamentável tem sido a protecção de habitats cruciais e a restrição da dimensão das frotas pesqueiras, dizem os cientistas numa análise publicada na revista Science e que está a ser discutida na preparação final da conferência Rio+20, que se realiza no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de Junho.
“A nossa análise mostra que quase todos os compromissos assumidos pelos Governos para proteger os oceanos não foram cumpridos”, diz Jonathan Baillie, director de conservação na Sociedade Zoológica de Londres (ZSL) e um dos cientistas que assinaram o artigo.
Os cientistas analisaram o trabalho feito desde a Cimeira da Terra, em 1992, e desde a Cimeira de Joanesburgo sobre desenvolvimento sustentável, em 2002. Os Governos comprometeram-se com a criação de redes de vastas áreas marinhas protegidas até 2012, eliminar os subsídios que contribuem para a pesca ilegal, proteger habitats críticos, prestar mais atenção às dificuldades da pesca local e recuperar stocks até 2015.
“Dez anos depois [da cimeira de Joanesburgo], nenhum destes objectivos foi cumprido e em alguns casos, a situação piorou”, afirmam os investigadores.
“O esgotamento dos stocks de peixe ameaça a integridade dos ecossistemas marinhos e os riscos colocados pelas alterações climáticas e outros factores terão um impacto enorme nos ecossistemas já fragilizados pela pesca excessiva, poluição e outras actividades humanas nefastas”, acrescentam.
Ainda assim, salientam iniciativas encorajadoras, como a recente criação de três vastas reservas marinhas em redor das ilhas do arquipélago dos Chagos, no Oceano Índico, e ao largo da Escócia. Na quinta-feira, a Austrália anunciou que vai criar a maior rede de áreas marinhas do mundo, com 3,1 milhões de quilómetros quadrados.
Os oceanos estarão na mesa das negociações da Rio+20, nomeadamente as reservas marinhas.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1550432
15.06.2012
fonte : publico.pt
Pouco foi feito desde a Cimeira da Terra, em 1992 no Rio de Janeiro, para proteger a vida marinha, concluiu nesta sexta-feira um grupo internacional de cientistas, que acusa os Governos de progressos “insignificantes”.
Especialmente lamentável tem sido a protecção de habitats cruciais e a restrição da dimensão das frotas pesqueiras, dizem os cientistas numa análise publicada na revista Science e que está a ser discutida na preparação final da conferência Rio+20, que se realiza no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de Junho.
“A nossa análise mostra que quase todos os compromissos assumidos pelos Governos para proteger os oceanos não foram cumpridos”, diz Jonathan Baillie, director de conservação na Sociedade Zoológica de Londres (ZSL) e um dos cientistas que assinaram o artigo.
Os cientistas analisaram o trabalho feito desde a Cimeira da Terra, em 1992, e desde a Cimeira de Joanesburgo sobre desenvolvimento sustentável, em 2002. Os Governos comprometeram-se com a criação de redes de vastas áreas marinhas protegidas até 2012, eliminar os subsídios que contribuem para a pesca ilegal, proteger habitats críticos, prestar mais atenção às dificuldades da pesca local e recuperar stocks até 2015.
“Dez anos depois [da cimeira de Joanesburgo], nenhum destes objectivos foi cumprido e em alguns casos, a situação piorou”, afirmam os investigadores.
“O esgotamento dos stocks de peixe ameaça a integridade dos ecossistemas marinhos e os riscos colocados pelas alterações climáticas e outros factores terão um impacto enorme nos ecossistemas já fragilizados pela pesca excessiva, poluição e outras actividades humanas nefastas”, acrescentam.
Ainda assim, salientam iniciativas encorajadoras, como a recente criação de três vastas reservas marinhas em redor das ilhas do arquipélago dos Chagos, no Oceano Índico, e ao largo da Escócia. Na quinta-feira, a Austrália anunciou que vai criar a maior rede de áreas marinhas do mundo, com 3,1 milhões de quilómetros quadrados.
Os oceanos estarão na mesa das negociações da Rio+20, nomeadamente as reservas marinhas.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1550432
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