Rolas do mar hoje 29 de Junho em Vila do Conde

Só uma questão ao fórum é normal ver uma dúzia de rolas do mar nesta altura do ano na costa portuguesa?
Ao pôr do sol observei e fotografei um par junto à foz do Ave levantaram voo e juntaram-se a um bando com mais de uma dezena e pousaram nas pedras do cais.
Fiquei intrigado

Podem ser imaturos ou então adultos que não nidificaram e já estão de passagem. Acontece com várias espécies de limícolas.

Vou ver como ficaram as fotos e se estiverem legíveis coloco-as já

Fotos tiradas com uma 18 -200 perdoem a falta de qualidade
e um pouco tratada

pois, não está em plumagem de Verão... cheira-me a imaturo.

Nunca as tinha visto por cá tão cedo

Imaturo, mas do ano anterior.
Portanto não será cedo, simplesmente não partiram despois da última invernada.
Cumprimentos
Jorge

Araújo da Silva escreveu:Portanto não será cedo, simplesmente não partiram despois da última invernada.

Podem ter bazado temporariamente...

O bando depois de criteriosamente contado (a partir da foto) era de 11 exemplares.
Em Esposende têm aparecido?

Sim! Sempre houve por aqui rolas-do-mar durante o estio.

E também anda por aqui um Perna-vermelha, alguns Pernas-verdes e Maçaricos-das-rochas, vários Pilritos-comuns e Borrelhos-grandes, além dos nidificantes Borrelhos-de-coleira-interrompida e dois Borrelhos-pequenos-de-coleira cujo estatuto fenológico ainda não consegui apurar (mas estou desconfiado...)

Caro Araujo da Silva, habituei-me á ideia de que das limicolas apenas o borrelho de coleira interrompida passava por cá o Verão e nidificava, todas as outras migravam para Norte. Como realmente nunca via limicolas por aqui a não ser a partir de meados de Agosto achava que era realmente assim que acontecia... daí a minha surpresa em ver um bando ao pôr do Sul na Senhora da Guia em Vila do Conde.
É lógico que há sempre exemplares que ficam para trás já vi uma andorinha das chaminés na Póvoa em Dezembro até um gato a matar, mas não deixou de me surpreender.
Um abraço

Nalguns anos, e não é raro, até se dá o caso de Maçaricos-galegos, que chegam durante a passagem pré-nupcial, interromperem a rota e permanecerem por aqui até setembro e, então, aproveitam a boleia dos seus pares vindos de norte para retrocederem sem nunca terem chegado aos locais de nidificação.