Mais de 85% dos recifes doTriângulo de Coral ameaçados pela acção do Homem
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Mais de 85% dos recifes doTriângulo de Coral ameaçados pela acção do Homem
Mais de 85% dos recifes doTriângulo de Coral ameaçados pela acção do Homem
fonte : diariodigital.sapo.pt/
9 de Julho de 2012
Mais de 85 por cento dos recifes do Triângulo de Coral, na Ásia, está diretamente ameaçado pela ação do Homem, nomeadamente pela poluição, pesca em excesso e pelo desenvolvimento costeiro, alerta um relatório divulgado hoje. Lançado no XII Simpósio Internacional sobre Recifes de Coral que decorre até à próxima sexta-feira na cidade australiana de Cairns, o documento refere que a ameaça é substancialmente maior do que a média global (60 por cento), apelando a um redobrar de esforços.
"Quando estas ameaças se combinam com o recente branqueamento dos corais, provocado pelo aumento das temperaturas dos oceanos, a percentagem de recifes ameaçados sobe para cerca de 90 por cento", indica o texto.
O Triângulo de Coral - com 5,7 milhões de quilómetros quadrados partilhados por seis países (Filipinas, Malásia, Indonésia, Timor-Leste, Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão), contém cerca de 30 por cento dos recifes de todo o mundo e mais de 3.000 espécies marinhas.
Mais de 130 milhões de pessoas que vivem na região dependem dos ecossistemas dos recifes nomeadamente em termos de alimentação, emprego e receitas do turismo, de acordo com o mesmo relatório.
"Ao longo da região do Triângulo de Coral, as comunidades costeiras dependem dos recifes de coral para comer, para o seu bem-estar e proteção das ondas durante as tempestades, mas as ameaças aos recifes na região são incrivelmente elevadas", afirmou a autora do documento Lauretta Burke.
O relatório, que foi elaborado pelo Instituto Mundial de Recursos, em colaboração com organizações 'amigas' do ambiente, como o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), vai ser usado pelos seis países para ajudar a desenvolver a sua gestão dos recifes.
O Simpósio Internacional de sobre Recifes de Coral, que decorre de quatro em quatro anos, conta com a participação de cerca de 2.500 cientistas de 80 países, entre os quais Portugal, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Panamá e Venezuela.
Mais de 2.500 cientistas de todo o mundo apelam a maior proteção dos corais
Mais de 2.500 cientistas de todo o mundo pediram hoje na Austrália medidas urgentes para fazer face aos danos causados nos ecossistemas de corais do planeta devido ao aumento da temperatura dos oceanos, à poluição ou à exploração irracional.
O grupo instou “os governos a garantir o futuro dos recifes de coral através de ações globais destinadas a reduzir as emissões de CO2 e outros gases poluentes e a melhorar as medidas de proteção a nível local”, segundo a Declaração de Consenso sobre as Mudanças Climáticas e Recifes de Coral.
Este documento foi tornado público hoje por ocasião da abertura do XII Simpósio Internacional sobre Recifes de Coral que decorre até sexta-feira na cidade australiana de Cairns. O evento conta com a participação de especialistas de 80 países, entre os quais Portugal, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Panamá e Venezuela.
O coordenador do simpósio, Terry Hugues, afirmou que a Grande Barreira de Coral da Austrália, formada por cerca de 3.000 pequenos recifes e mais de 900 atóis ao longo de 2.600 quilómetros no Oceano Pacífico, é um dos principais exemplos dos lugares que carecem de proteção urgente.
A Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – advertiu, em junho, que o desenvolvimento ameaça a Grande Barreira de Coral da Austrália que, inclusive, poderia ser retirada da lista de Património da Humanidade.
Porém, no estado australiano de Queensland, onde se encontra a Grande Barreira, a ambição de extrair combustíveis fósseis do subsolo “o mais rápido possível” fez com que se “enterrassem” as preocupações ambientais.
O turismo incontrolado e o aumento da atividade mineira no local converteram-se numa ameaça para a Grande Barreira de Coral.
A este nível, a ampliação do porto de Gladstone e a exploração de gás natural liquefeito na ilha Curtis figuram como dois dos projetos mais polémicos.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=581448
fonte : diariodigital.sapo.pt/
9 de Julho de 2012
Mais de 85 por cento dos recifes do Triângulo de Coral, na Ásia, está diretamente ameaçado pela ação do Homem, nomeadamente pela poluição, pesca em excesso e pelo desenvolvimento costeiro, alerta um relatório divulgado hoje. Lançado no XII Simpósio Internacional sobre Recifes de Coral que decorre até à próxima sexta-feira na cidade australiana de Cairns, o documento refere que a ameaça é substancialmente maior do que a média global (60 por cento), apelando a um redobrar de esforços.
"Quando estas ameaças se combinam com o recente branqueamento dos corais, provocado pelo aumento das temperaturas dos oceanos, a percentagem de recifes ameaçados sobe para cerca de 90 por cento", indica o texto.
O Triângulo de Coral - com 5,7 milhões de quilómetros quadrados partilhados por seis países (Filipinas, Malásia, Indonésia, Timor-Leste, Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão), contém cerca de 30 por cento dos recifes de todo o mundo e mais de 3.000 espécies marinhas.
Mais de 130 milhões de pessoas que vivem na região dependem dos ecossistemas dos recifes nomeadamente em termos de alimentação, emprego e receitas do turismo, de acordo com o mesmo relatório.
"Ao longo da região do Triângulo de Coral, as comunidades costeiras dependem dos recifes de coral para comer, para o seu bem-estar e proteção das ondas durante as tempestades, mas as ameaças aos recifes na região são incrivelmente elevadas", afirmou a autora do documento Lauretta Burke.
O relatório, que foi elaborado pelo Instituto Mundial de Recursos, em colaboração com organizações 'amigas' do ambiente, como o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), vai ser usado pelos seis países para ajudar a desenvolver a sua gestão dos recifes.
O Simpósio Internacional de sobre Recifes de Coral, que decorre de quatro em quatro anos, conta com a participação de cerca de 2.500 cientistas de 80 países, entre os quais Portugal, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Panamá e Venezuela.
Mais de 2.500 cientistas de todo o mundo apelam a maior proteção dos corais
Mais de 2.500 cientistas de todo o mundo pediram hoje na Austrália medidas urgentes para fazer face aos danos causados nos ecossistemas de corais do planeta devido ao aumento da temperatura dos oceanos, à poluição ou à exploração irracional.
O grupo instou “os governos a garantir o futuro dos recifes de coral através de ações globais destinadas a reduzir as emissões de CO2 e outros gases poluentes e a melhorar as medidas de proteção a nível local”, segundo a Declaração de Consenso sobre as Mudanças Climáticas e Recifes de Coral.
Este documento foi tornado público hoje por ocasião da abertura do XII Simpósio Internacional sobre Recifes de Coral que decorre até sexta-feira na cidade australiana de Cairns. O evento conta com a participação de especialistas de 80 países, entre os quais Portugal, Espanha, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Panamá e Venezuela.
O coordenador do simpósio, Terry Hugues, afirmou que a Grande Barreira de Coral da Austrália, formada por cerca de 3.000 pequenos recifes e mais de 900 atóis ao longo de 2.600 quilómetros no Oceano Pacífico, é um dos principais exemplos dos lugares que carecem de proteção urgente.
A Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – advertiu, em junho, que o desenvolvimento ameaça a Grande Barreira de Coral da Austrália que, inclusive, poderia ser retirada da lista de Património da Humanidade.
Porém, no estado australiano de Queensland, onde se encontra a Grande Barreira, a ambição de extrair combustíveis fósseis do subsolo “o mais rápido possível” fez com que se “enterrassem” as preocupações ambientais.
O turismo incontrolado e o aumento da atividade mineira no local converteram-se numa ameaça para a Grande Barreira de Coral.
A este nível, a ampliação do porto de Gladstone e a exploração de gás natural liquefeito na ilha Curtis figuram como dois dos projetos mais polémicos.
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