Missão ao Arquipélago das Berlengas “foi um sucesso”!
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Missão ao Arquipélago das Berlengas “foi um sucesso”!
Missão ao Arquipélago das Berlengas “foi um sucesso”!
10-10-2012
fonte :.cienciahoje.pt
Uma semana depois da expedição oceanográfica portuguesa às Berlengas ter terminado, os investigadores lançaram as 'mãos à obra' e começaram a fazer análises laboratoriais dos dados recolhidos que incluem cinco novas espécies para a ciência das 120 observadas pela primeira vez junto daquele arquipélago.
“Estamos agora a analisar novamente todas as amostras que foram recolhidas e a rever cada uma das fotos e dos vídeos gravados. Esta revisão aumentará significativamente os conhecimento da distribuição das espécies nos pontos amostrados. Quando analisamos uma amostra na lupa, há sempre várias espécies associadas às espécies mais conspícuas”, explica Frederico Dias, coordenador da missão, ao Ciência Hoje.
A campanha de duas semanas “foi um sucesso, tendo superado as expectativas iniciais”, em termos dos trabalhos realizados, da recolha de informação, de amostras biológicas e da caracterização da biodiversidade marinha em grande escala.
A bordo do antigo bacalhoeiro 'Creoula' estiveram em permanência 87 pessoas, 47 da equipa científica e 40 da guarnição, tendo ocorrido uma rotação de alguns participantes ao fim da primeira semana, de onde resulta o número total de 115 pessoas. Apesar de ser sempre um desafio logístico e de gestão conviver com tantas pessoas num espaço relativamente confinado, “tudo correu muito bem, o ambiente e o convívio a bordo foram espectaculares, o que permitiu que tivessem sido ultrapassados todos os objectivos previstos para a missão”, conta Frederico Dias.
Foram encontradas muitas espécies correspondentes a águas mais temperadas
Foram encontradas muitas espécies correspondentes a águas mais temperadas
A maior dificuldade sentida durante a missão, de acordo com o cientista, consistiu no excesso de informação adquirida diariamente durante os trabalhos realizados, consequência da enorme e riquíssima biodiversidade marinha do local. “Esta ‘dificuldade’ foi, na verdade, uma mais-valia muito importante, responsável pelo sucesso da missão, e que ainda irá dar origem a muitos desenvolvimentos e trabalhos futuros, a médio e longo prazo”.
Ao longo da expedição houve palestras noturnas sobre as áreas de trabalho das pessoas envolvidas. Estas acções fizeram com que os participantes ficassem com uma visão mais ampla e mais completa dos assuntos do mar.
“É muito enriquecedor que as pessoas com um interesse em comum, que é o mar e a respectiva biodiversidade, se conheçam e trabalhem em conjunto e que, com essa experiência, complementem os seus conhecimentos”, afirma o investigador.
A campanha aumentou o conhecimento sobre a biodiversidade marinha (espécies e as suas comunidades) local, permitindo obter-se uma imagem mais alargada e completa dos valores naturais do Arquipélago das Berlengas.
Frederico Dias
Frederico Dias
Em particular, foram encontradas muitas espécies correspondentes a águas mais temperadas. Agora é necessário continuar a estudar para se perceber melhor este padrão (a forma de introdução das espécies em causa, a oceanografia envolvida, a temporalidade, os factores condicionantes). “Embora se tenha aumentado notavelmente o número de espécies presentes nas águas das Berlengas, ainda há muito que estudar sobre a biodiversidade marinha desta zona”, sublinha Frederico Dias.
As amostras recolhidas na expedição estão agora à disposição da comunidade científica. Vários investigadores que participaram na campanha já fizeram pedidos de amostras para continuar o estudo das mesmas (genética, taxonomia, biodiversidade, biogeografia). Por outro lado, a informação recolhida foi georeferenciada e está a ser inserida no sistema de informação M@rBis para utilização por organismos de decisão, cientistas, escolas, público em geral.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55829&op=all
10-10-2012
fonte :.cienciahoje.pt
Uma semana depois da expedição oceanográfica portuguesa às Berlengas ter terminado, os investigadores lançaram as 'mãos à obra' e começaram a fazer análises laboratoriais dos dados recolhidos que incluem cinco novas espécies para a ciência das 120 observadas pela primeira vez junto daquele arquipélago.
“Estamos agora a analisar novamente todas as amostras que foram recolhidas e a rever cada uma das fotos e dos vídeos gravados. Esta revisão aumentará significativamente os conhecimento da distribuição das espécies nos pontos amostrados. Quando analisamos uma amostra na lupa, há sempre várias espécies associadas às espécies mais conspícuas”, explica Frederico Dias, coordenador da missão, ao Ciência Hoje.
A campanha de duas semanas “foi um sucesso, tendo superado as expectativas iniciais”, em termos dos trabalhos realizados, da recolha de informação, de amostras biológicas e da caracterização da biodiversidade marinha em grande escala.
A bordo do antigo bacalhoeiro 'Creoula' estiveram em permanência 87 pessoas, 47 da equipa científica e 40 da guarnição, tendo ocorrido uma rotação de alguns participantes ao fim da primeira semana, de onde resulta o número total de 115 pessoas. Apesar de ser sempre um desafio logístico e de gestão conviver com tantas pessoas num espaço relativamente confinado, “tudo correu muito bem, o ambiente e o convívio a bordo foram espectaculares, o que permitiu que tivessem sido ultrapassados todos os objectivos previstos para a missão”, conta Frederico Dias.
Foram encontradas muitas espécies correspondentes a águas mais temperadas
Foram encontradas muitas espécies correspondentes a águas mais temperadas
A maior dificuldade sentida durante a missão, de acordo com o cientista, consistiu no excesso de informação adquirida diariamente durante os trabalhos realizados, consequência da enorme e riquíssima biodiversidade marinha do local. “Esta ‘dificuldade’ foi, na verdade, uma mais-valia muito importante, responsável pelo sucesso da missão, e que ainda irá dar origem a muitos desenvolvimentos e trabalhos futuros, a médio e longo prazo”.
Ao longo da expedição houve palestras noturnas sobre as áreas de trabalho das pessoas envolvidas. Estas acções fizeram com que os participantes ficassem com uma visão mais ampla e mais completa dos assuntos do mar.
“É muito enriquecedor que as pessoas com um interesse em comum, que é o mar e a respectiva biodiversidade, se conheçam e trabalhem em conjunto e que, com essa experiência, complementem os seus conhecimentos”, afirma o investigador.
A campanha aumentou o conhecimento sobre a biodiversidade marinha (espécies e as suas comunidades) local, permitindo obter-se uma imagem mais alargada e completa dos valores naturais do Arquipélago das Berlengas.
Frederico Dias
Frederico Dias
Em particular, foram encontradas muitas espécies correspondentes a águas mais temperadas. Agora é necessário continuar a estudar para se perceber melhor este padrão (a forma de introdução das espécies em causa, a oceanografia envolvida, a temporalidade, os factores condicionantes). “Embora se tenha aumentado notavelmente o número de espécies presentes nas águas das Berlengas, ainda há muito que estudar sobre a biodiversidade marinha desta zona”, sublinha Frederico Dias.
As amostras recolhidas na expedição estão agora à disposição da comunidade científica. Vários investigadores que participaram na campanha já fizeram pedidos de amostras para continuar o estudo das mesmas (genética, taxonomia, biodiversidade, biogeografia). Por outro lado, a informação recolhida foi georeferenciada e está a ser inserida no sistema de informação M@rBis para utilização por organismos de decisão, cientistas, escolas, público em geral.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55829&op=all
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