Gansos do Egipto

Não sei se o mesmo se passa no resto do país mas no Parque da Cidade da Póvoa gansos do Egipto fizeram ninho este ano e para além dos que aqui nasceram têm estado mais alguns por lá. Ontem por exemplo contei 21

fixe
parece um esquadrão de combate

Fixe, fixe, era se eles não andassem por cá... não tentando querer prever o futuro eu diria que vai dar asneira...

Pedro, pergunto na minha ignorancia qual a razao da sua observaçao ?
Apenas por ser uma especie nao natural da zona ou terá esta especie comportamentos territorialistas que poderao por em causa as restantes especies de anatidios ?

Cump.
Antonio Ribeiro

A questão das aves exóticas é importante. A primeira vez que vi um destes no Parque da Cidade da Póvoa fiquei encantado tirei dúzias de fotografias etc. na passada semana estavam 21 e reproduziu.se lá pelo menos um casal. Quem sabe quantos estarão lá no próximo ano...
Depois há outro aspecto, não são propriamente agressivos, mas vi o casal que nidificou a expulsar de um acesso fácil à ilha uma pata real fêmea com crias que tiveram que subir num sítio pior e rivalizam com os patos autóctones pela comida, espaço de nidificação e até os troços de água mais favoráveis. Por estas e outras razões o impacto destas aves existe e patos mudos, gansos de magalhães e outras anátidas estão cada vez mais presentes com o consequente risco de hibridação. Por este andar vamos todos a colocar fotos de aves e pedir"ajuda na ID" para destrinçarmos as raças estranhas que se misturam nos patos de rios, parque e outras zonas húmidas.
Certamente haverá vantagens, a praga do lagostim vermelho permitiu a explosão das cegonhas e o ressurgir das lontras, mas muitos outros intrusos significaram uma catástrofe para a natureza. Falta ponderar o impacto destes invasores e tomar decisões que poderão não ser agradáveis para quem ama as aves.

Olá boa tarde,

É isso mesmo Ribeiroa, pelas duas razões.
E lembrei-me exactamente do post do Alcedo:

https://aves.forumeiros.com/t8588-ganso-do-egipto-agressivo?highlight=egipto

Abraço,

Pedro Seixas
Viseu