Projeto Chegadas - sinais de vida
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Projeto Chegadas - sinais de vida
Caros,
Devido a uma série da fatores, o arranque da nova campanha do projeto Chegadas atrasou-se muito. O projeto foi reformulado e somente nos últimos dias essa reformulação foi comunicada através do NO e da SOL.
Reproduzo aqui o teor da mensagem de arranque:
Caros observadores,
O projeto Chegadas fez dez anos de vida em 2012. Um marco notável e neste momento é um dos projetos avifaunísticos nacionais ativos de maior longevidade. É um projeto que se enquadra na categoria de Citizen-Science. Conta com duas centenas de colaboradores voluntários todos os anos e tem permitido criar um quadro de referência no que diz respeito às datas de chegada da maioria das espécies migratórias que nidificam em Portugal Continental. Em dez anos, registámos mais 7400 registos de 70 espécies.
Dez anos também é um momento para parar para refletir um pouco. Verificámos que a representatividade dos dados para grande parte das espécies are baixa e dificilmente serviam para apurar tendências plurianuais ou diferenças regionais. Os dez anos chegaram para caracterizar a chegada da espécie em Portugal. Também a proliferação de fontes de informação aumentou o tempo dispensado na recolha dos registos, tornando-se insustentável para um projeto realizado exclusivamente com base em trabalho voluntário extra-laboral.
Por outro lado, o projeto mostrou que há bases sólidas para uma análise detalhada das tendências plurianuais de um grupo representativo de espécies da avifauna Portuguesa. Estas espécies já são abrangidas por outros projetos e servem para vários indicadores relevantes.
Dito isto, foi decidido restringir o número de espécies abrangidas pelo projeto. Queremos concentrar os esforços num total de 11 espécies migradoras, sobre as quais queremos recolher dados suficientemente sólidos para poder concluir sobre tendências das suas chegadas a Portugal Continental. Vamos promover a recolha ativa por parte dos observadores, para reforçarmos a quantidade de dados disponíveis, nas mais diversas formas. Vamos recorrer à Internet e as redes sociais para esse efeito, sem descurar a fonte ainda mais importante de dados: o envio direto por e-mail. Queremos, de forma definitiva, pôr a chegada dessas onze espécies “no mapa de Portugal”, literalmente.
E para tal, precisamos de vocês, os observadores voluntários que, sem outra compensa a não ser o sentimento de ter contribuído para um projeto relevante nos estudos de aves de Portugal. Precisamos não só de nos enviar os vossos registos (chegadas@spea.pt), mas também que estejam atentos às espécies eleitas para seguimento e, sempre que vejam essas aves, nos enviem, ou então introduzem nos diferentes sites na Internet hoje em dia ao dispor de todos.
As espécies escolhidas para a XI campanha de projeto Chegadas são:
Merops apiaster - Abelharuco
Milvus migrans - Milhafre-preto
Cuculus canorus - Cuco-comum
Streptopelia turtur - Rola-brava
Apus apus - Andorinhão-preto
Riparia riparia - Andorinha-das-barreiras
Cecropsis dáurica - Andorinha-daurica
Luscinia megarhynchos - Rouxinol-comum
Oriolus oriolus - Papa-figos
Lanius senator - Picanco-barreteiro
Hippolais poliglota - Felosa-poliglota
Contamos convosco!
Henk Feith
Coordenador projeto Chegadas - SPEA
Devido a uma série da fatores, o arranque da nova campanha do projeto Chegadas atrasou-se muito. O projeto foi reformulado e somente nos últimos dias essa reformulação foi comunicada através do NO e da SOL.
Reproduzo aqui o teor da mensagem de arranque:
Caros observadores,
O projeto Chegadas fez dez anos de vida em 2012. Um marco notável e neste momento é um dos projetos avifaunísticos nacionais ativos de maior longevidade. É um projeto que se enquadra na categoria de Citizen-Science. Conta com duas centenas de colaboradores voluntários todos os anos e tem permitido criar um quadro de referência no que diz respeito às datas de chegada da maioria das espécies migratórias que nidificam em Portugal Continental. Em dez anos, registámos mais 7400 registos de 70 espécies.
Dez anos também é um momento para parar para refletir um pouco. Verificámos que a representatividade dos dados para grande parte das espécies are baixa e dificilmente serviam para apurar tendências plurianuais ou diferenças regionais. Os dez anos chegaram para caracterizar a chegada da espécie em Portugal. Também a proliferação de fontes de informação aumentou o tempo dispensado na recolha dos registos, tornando-se insustentável para um projeto realizado exclusivamente com base em trabalho voluntário extra-laboral.
Por outro lado, o projeto mostrou que há bases sólidas para uma análise detalhada das tendências plurianuais de um grupo representativo de espécies da avifauna Portuguesa. Estas espécies já são abrangidas por outros projetos e servem para vários indicadores relevantes.
Dito isto, foi decidido restringir o número de espécies abrangidas pelo projeto. Queremos concentrar os esforços num total de 11 espécies migradoras, sobre as quais queremos recolher dados suficientemente sólidos para poder concluir sobre tendências das suas chegadas a Portugal Continental. Vamos promover a recolha ativa por parte dos observadores, para reforçarmos a quantidade de dados disponíveis, nas mais diversas formas. Vamos recorrer à Internet e as redes sociais para esse efeito, sem descurar a fonte ainda mais importante de dados: o envio direto por e-mail. Queremos, de forma definitiva, pôr a chegada dessas onze espécies “no mapa de Portugal”, literalmente.
E para tal, precisamos de vocês, os observadores voluntários que, sem outra compensa a não ser o sentimento de ter contribuído para um projeto relevante nos estudos de aves de Portugal. Precisamos não só de nos enviar os vossos registos (chegadas@spea.pt), mas também que estejam atentos às espécies eleitas para seguimento e, sempre que vejam essas aves, nos enviem, ou então introduzem nos diferentes sites na Internet hoje em dia ao dispor de todos.
As espécies escolhidas para a XI campanha de projeto Chegadas são:
Merops apiaster - Abelharuco
Milvus migrans - Milhafre-preto
Cuculus canorus - Cuco-comum
Streptopelia turtur - Rola-brava
Apus apus - Andorinhão-preto
Riparia riparia - Andorinha-das-barreiras
Cecropsis dáurica - Andorinha-daurica
Luscinia megarhynchos - Rouxinol-comum
Oriolus oriolus - Papa-figos
Lanius senator - Picanco-barreteiro
Hippolais poliglota - Felosa-poliglota
Contamos convosco!
Henk Feith
Coordenador projeto Chegadas - SPEA
Última edição por Henk Feith em Dom Fev 24, 2013 12:09 pm, editado 1 vez(es)
Henk Feith- Número de Mensagens : 484
Data de inscrição : 19/06/2007
Re: Projeto Chegadas - sinais de vida
Caros,
Há um lapso na lista de cima: o milhafre-preto é Milvus migrans e não Milvus milvus.
Henk
Há um lapso na lista de cima: o milhafre-preto é Milvus migrans e não Milvus milvus.
Henk
Henk Feith- Número de Mensagens : 484
Data de inscrição : 19/06/2007
Re: Projeto Chegadas - sinais de vida
Henk Feith escreveu:Caros,
Há um lapso na lista de cima: o milhafre-preto é Milvus migrans e não Milvus milvus.
Henk
Henk,
Podes editar o post para rectificar essa informação
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25658
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
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