PNDI: triste aniversário
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PNDI: triste aniversário
PNDI: triste aniversário
Edição de 06-08-2013
O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) comemorou 10 anos de vida, mas ninguém hasteou bandeiras ou soprou velas em jeito de festa.
Nem sequer houve espaço para um ciclo de conferências dedicado à conservação da natureza nas Arribas do Douro. Talvez porque o que estaria em foco seria o divórcio entre o PNDI e os quatro representantes dos municípios que o constituem.
De facto, não há razões para festejar, antes pelo contrário. Além da delegação de Freixo de Espada à Cinta ter fechado portas, uma década depois continua a faltar o essencial duma área protegida, que são os centros de interpretação ambiental.
O fenómeno, aliás, é comum ao Parque Natural de Montesinho (PNM), apesar deste completar 30 anos de existência no próximo ano.
Enquanto assim for, estas duas áreas protegidas não conseguirão cumprir a sua missão junto da comunidade educativa. Faltam centros interpretativos com exposições permanentes sobre fauna e flora, auditórios para assistir a documentários e ateliers pedagógicos. Por isso, tudo o que for direccionado para a população escolar quase se esgota nas visitas guiadas em campo aberto.
Bem melhor está a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, que conta com núcleos em Salselas e Santa Combinha, ambos sob a gestão da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Mesmo que a taxa de utilização destes núcleos deixe muito a desejar, o certo é que os espaços físicos existem e bastará algum dinamismo para os colocar no topo das preferências dos visitantes.
No caso do PNM, Vinhais está prestes a dar uma pedrada no charco com a inauguração de um centro interpretativo na chamada Casa da Vila, um projecto aguardado há anos que, finalmente, vai conhecer a luz do dia.
Em Bragança, o ainda Instituto de Conservação da Natureza lançou um concurso de ideias para a nova sede do Parque, mas aguardam-se fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional para avançar com as obras.
O mesmo sucede no PNDI para concretizar vários centros de interpretação ambiental. Enfim, eis um País cada vez mais dependente das verbas de Bruxelas.
http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=483&id=9408&idSeccao=2059&Action=noticia#.UgPT_tIsmMg
Edição de 06-08-2013
O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) comemorou 10 anos de vida, mas ninguém hasteou bandeiras ou soprou velas em jeito de festa.
Nem sequer houve espaço para um ciclo de conferências dedicado à conservação da natureza nas Arribas do Douro. Talvez porque o que estaria em foco seria o divórcio entre o PNDI e os quatro representantes dos municípios que o constituem.
De facto, não há razões para festejar, antes pelo contrário. Além da delegação de Freixo de Espada à Cinta ter fechado portas, uma década depois continua a faltar o essencial duma área protegida, que são os centros de interpretação ambiental.
O fenómeno, aliás, é comum ao Parque Natural de Montesinho (PNM), apesar deste completar 30 anos de existência no próximo ano.
Enquanto assim for, estas duas áreas protegidas não conseguirão cumprir a sua missão junto da comunidade educativa. Faltam centros interpretativos com exposições permanentes sobre fauna e flora, auditórios para assistir a documentários e ateliers pedagógicos. Por isso, tudo o que for direccionado para a população escolar quase se esgota nas visitas guiadas em campo aberto.
Bem melhor está a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, que conta com núcleos em Salselas e Santa Combinha, ambos sob a gestão da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Mesmo que a taxa de utilização destes núcleos deixe muito a desejar, o certo é que os espaços físicos existem e bastará algum dinamismo para os colocar no topo das preferências dos visitantes.
No caso do PNM, Vinhais está prestes a dar uma pedrada no charco com a inauguração de um centro interpretativo na chamada Casa da Vila, um projecto aguardado há anos que, finalmente, vai conhecer a luz do dia.
Em Bragança, o ainda Instituto de Conservação da Natureza lançou um concurso de ideias para a nova sede do Parque, mas aguardam-se fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional para avançar com as obras.
O mesmo sucede no PNDI para concretizar vários centros de interpretação ambiental. Enfim, eis um País cada vez mais dependente das verbas de Bruxelas.
http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=483&id=9408&idSeccao=2059&Action=noticia#.UgPT_tIsmMg
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25662
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Data de inscrição : 14/06/2007
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