Id pato

Hum... é capaz de ser um híbrido de qualquer coisa.

onde foi isto André? seria fatela?

Foi na pateira de Fermentelos.
Tirando a cabeça parece o ferrugíneo.. deve ser mesmo fatelão

Pode eventualmente ser um híbrido, mas pode também ser um Tadorna ferruginea imaturo que tem a cabeça mais escura, mas não sei se esta dentro do possível para essa especie.

Bom dia,

É um juvenil de Tadorna cana.

Abraços,

Pedro Seixas
Viseu

PedroSeixas escreveu:Bom dia,

É um juvenil de Tadorna cana.

Humm, pois é.  

PedroSeixas escreveu:Bom dia,

É um juvenil de Tadorna cana.

Abraços,

Pedro Seixas
Viseu

lol, por acaso cheguei a pensar em T. cana e depois pensei "Nã, nem pensar, não há cá disso" - esqueci-me daquela regra fundamental que é a de que em cativeiro pode haver de TUDO mas mesmo de TUDO, ou seja quando estamos a falar de fugas de cativeiro devemos considerar TODAS as possibilidades  

Creio ser o primeiro registo em liberdade em Portugal, certo?

Gonçalo Elias escreveu:

Creio ser o primeiro registo em liberdade em Portugal, certo?

Creio que não, pelo menos parece-me lembrar de 1 no Montijo????

Boas tardes!

Gonçalo Elias escreveu: - esqueci-me daquela regra fundamental que é a de que em cativeiro pode haver de TUDO mas mesmo de TUDO, ou seja quando estamos a falar de fugas de cativeiro devemos considerar TODAS as possibilidades

Eheh, isso também é ir ao extremo. É bom lembrar que há espécies (e falo no caso dos Anatideos, embora se aplique a muitas outras famílias) que simplesmente não existem no mundo em cativeiro, seja em Zoos ou criadores privados!

Mas relativamente a esta espécie em questão, ela está bem presente, é com certeza fuga de cativeiro a não ser que se tenha enganado no voo por 7500 km...

Abraço,

Pedro Seixas
Viseu

PedroSeixas escreveu:
Eheh, isso também é ir ao extremo. É bom lembrar que há espécies (e falo no caso dos Anatideos, embora se aplique a muitas outras famílias) que simplesmente não existem no mundo em cativeiro, seja em Zoos ou criadores privados!

Bem eu estava a exagerar um pouco na minha afirmação, desde logo porque há espécies que é quase impossível manter em cativeiro, como por exemplo os andorinhões e muitas espécies de passeriformes insectívoros.

Mas depois de ler a tua resposta fiquei com curiosidade: podes dizer dois ou três casos de anatídeos que não existem em cativeiro em qualquer parte do mundo?

1 abraço,
Gonçalo

Nem fui eu que o vi, mas a minha namorada
Existe nome comum para esta espécie?

Nos zoos, por Tadorna Cana, Tadorna do Cabo, Pato de cabeça cinzenta...

É parecido ao ferrugíneo

Boa tarde,

Gonçalo Elias, as não existentes - Nomonyx dominicus, Salvadorina waigiuensis e Tachyeres leucocephalus. Só para dar uns exemplos, Mergus octosetaceus só existe um casal em cativeiro (programa do IBAMA e outras instituições) e isto aconteceu há menos de 2 anos atrás, Aythya innotata só há poucos anos apareceu em cativeiro (programa de reprodução devido ao seu estatuto bastante ameaçado), Merganetta armata também só existe num local (ou existia) e isto há poucos anos , etc...Há espécies que só foram reproduzidas cá na Europa há poucos anos, outras a nivel mundial também, enfim. O que eu queria dizer é que há espécies que não existem em cativeiro, há espécies que são extremamente raras em cativeiro e há espécies raras em cativeiro, isto tudo somado dá um belo número de espécies em que caso apareçam na natureza eu ponho as minhas dúvidas se são mesmo de cativeiro. Além disto temos de somar o facto de Portugal em termos de anatideos em cativeiro está muito longe de ser "especial", o nosso leque de espécies cá é muito reduzido...

Abraço,

Pedro Seixas
Viseu

P.S.- Isso de haver fugas de cativeiro é maioritariamente de amadores (sejam zoos ou privados), quem faz as coisas bem feitas tem um risco muito reduzido de sofrer fugas...

Obrigado Pedro.

1 abraço,
Gonçalo

Pedro Seixas, na minha modesta opinião, o problema muitas vezes é que quem adquire estes animais até começa bem e inviabiliza a fuga dos fundadores, mas depois eles reproduzem-se, as crias são mais dificeis de apanhar, e a descendência é que geralmente aparece como "fuga de cativeiro". Não quero estar a ser injusto, mas em todos os locais onde surgem zoos privados ou não, "parques biológicos" e similares é uma questão de tempo até começarem a parecer "ET's". Nos parques e jardins que estão sob alçada das autarquias é melhor nem falar...
Só a título de exemplos: 1- estive 2 anos a viver na margem sul de Lisboa e no caminho para o trabalho vi inumeras vezes em voo sobre a autoestrada ganso-indico, ganso do Egipto, entre outros e foi pouco tempo depois de ter sido criado o Parque da Paz em Almada; 2- Nos tempos em que vivi em Coimbra, pouco depois de abrir o zoo de Montemor-o-Velho, foi começar a aparecer pataria invulgar no paul do Taipal e no estuário do Mondego, bem como os ibis-sagrados. Podia continuar mas acho que a maioria está ciente desta realidade. Algumas destas "fugas" vieram para ficar e estão a espalhar-se a bom ritmo. Penso que o exemplo mais óbvio na actualidade são os gansos do Egipto, que para além das zonas urbanas, também já aparecem a criar em locais remotos, como a albufeira do Caia (confirmado em 2013) e a zona de S. Leonardo (Mourão) onde vi recentemente bandos com 8 indivíduos.

Olá Carlos Pacheco,

Concordo com o que disse, mas isso vai de encontro ao que eu disse no meu P.S., quando disse "quem faz as coisas bem" referia-me não só ao maneio mas principalmente ao facto de não terem os recintos/instalações/viveiros de anatideos cobertos, totalmente fechados. Aí acontece exactamente o que disse, os progenitores até podem não fugir devido à impossibilidade anatómica mas as crias podem simplesmente voar daí para fora nesses parques abertos...sejam estes Zoos, parques ou criadores privados. Uma questão de mentalidade que espero que seja brevemente ultrapassada, pois alguns destes parques mais recentes já são totalmente cobertos. Já agora a titulo de exemplo, para me legalizar como criador no ICNF tive que descrever Medidas de Segurança (no meu caso tudo coberto e caso haja fugas pelas portas as aves continuam dentro dum recinto coberto) e também Medidas de Recolocação dos animais em caso de encerramento do estabelecimento.
Mas a verdade é que para já a maior parte dos Zoos, Parques e Privados não investe/investiu em impedir as fugas, infelizmente..

Estamos de acordo Pedro. Eu apenas quis referir que a realidade está muito longe do que seria ideal e que provavelmente, quando a maioria dos locais que possuem estas espécies tomarem essas medidas, já algumas destas exoticas estarão estabelecidas. Além de que, em muitos destes locais, o maior interesse de ter estas aves é elas andarem a passear livremente nos lagos, que quase sempre são a céu aberto. Mais uma vez vamos cair na questão da fiscalização, se é que isto de ter as aves em condições de semi-liberdade é de alguma forma ilegal (???)

Pois, eu penso que de acordo com a legislação portuguesa é ilegal manter exóticas em semi-liberdade, mas fiscalizar...tá quieto...