Organização ambiental lança campanha para financiar projeto contra uso de veneno
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Organização ambiental lança campanha para financiar projeto contra uso de veneno
Organização ambiental lança campanha para financiar projeto contra uso de veneno
Data: 17-Out-2013
Fonte: ionline.pt / Lusa
“Após entrar na cadeia alimentar, é quase impossível travar o veneno”, alertou
O Centro de Estudos da Avifauna Ibérica (CEAI) lançou uma campanha internacional de financiamento coletivo para um projeto contra o uso de iscos envenenados, a ser lançado nas zonas de Moura, Mourão e Barrancos, foi hoje divulgado.
Intitulada “Veneno zero para a vida”, a campanha de “crowdfunding” do CEAI, com sede em Évora, está em curso até 13 de dezembro para financiar uma parte do projeto europeu “LIFE - Inovação contra envenenamentos” na área piloto de Moura, Mourão e Barrancos, no Alentejo.
Catarina Machado, técnica do CEAI, explicou hoje à agência Lusa que a utilização de veneno para controlar as populações de predadores é uma prática corrente no mediterrâneo, mas que tem um “impacto tremendo” a nível ambiental.
“Sempre que é deixado um isco no terreno para atingir uma raposa ou um saca-rabos acaba por se atingir esse predador e outras espécie carnívoras e necrófagas que se possam alimentar da carcaça envenenada que fica no terreno”, realçou.
Segundo a mesma responsável, o veneno utilizado é composto por "substâncias que permanecem ativas durante muito tempo” e que acabam por matar qualquer outro animal que se alimente de um animal envenenado.
“Após entrar na cadeia alimentar, é quase impossível travar o veneno”, alertou.
De acordo com a coordenadora do projeto, são poucos os dados sobre a “verdadeira dimensão do problema” na área piloto portuguesa, mas, pela realidade das áreas vizinhas de Espanha, “o uso de veneno é muito superior” em relação aos elementos conhecidos.
“Daí, a importância de se desenvolver um projeto que nos mostre os dados reais e nos permita atuar diretamente com as pessoas no campo”, referiu Catarina Machado.
Como consequência do uso de iscos envenenados, assinalou, encontram-se mortos nos terrenos um “grande número cães domésticos e de pastoreio e muitas outras espécies, algumas com um elevado nível de conservação, como grifos, abutres pretos e, como já aconteceu, a águia imperial”.
O CEAI ambiciona angariar 15 mil euros para desenvolver ações de educação ambiental com 750 crianças da região, 14 prospeções com uma equipa de cães treinados especificamente para encontrar veneno e workshops com os agentes das entidades competentes.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/organizacao-ambiental-lanca-campanha-financiar-projeto-contra-uso-veneno
Data: 17-Out-2013
Fonte: ionline.pt / Lusa
“Após entrar na cadeia alimentar, é quase impossível travar o veneno”, alertou
O Centro de Estudos da Avifauna Ibérica (CEAI) lançou uma campanha internacional de financiamento coletivo para um projeto contra o uso de iscos envenenados, a ser lançado nas zonas de Moura, Mourão e Barrancos, foi hoje divulgado.
Intitulada “Veneno zero para a vida”, a campanha de “crowdfunding” do CEAI, com sede em Évora, está em curso até 13 de dezembro para financiar uma parte do projeto europeu “LIFE - Inovação contra envenenamentos” na área piloto de Moura, Mourão e Barrancos, no Alentejo.
Catarina Machado, técnica do CEAI, explicou hoje à agência Lusa que a utilização de veneno para controlar as populações de predadores é uma prática corrente no mediterrâneo, mas que tem um “impacto tremendo” a nível ambiental.
“Sempre que é deixado um isco no terreno para atingir uma raposa ou um saca-rabos acaba por se atingir esse predador e outras espécie carnívoras e necrófagas que se possam alimentar da carcaça envenenada que fica no terreno”, realçou.
Segundo a mesma responsável, o veneno utilizado é composto por "substâncias que permanecem ativas durante muito tempo” e que acabam por matar qualquer outro animal que se alimente de um animal envenenado.
“Após entrar na cadeia alimentar, é quase impossível travar o veneno”, alertou.
De acordo com a coordenadora do projeto, são poucos os dados sobre a “verdadeira dimensão do problema” na área piloto portuguesa, mas, pela realidade das áreas vizinhas de Espanha, “o uso de veneno é muito superior” em relação aos elementos conhecidos.
“Daí, a importância de se desenvolver um projeto que nos mostre os dados reais e nos permita atuar diretamente com as pessoas no campo”, referiu Catarina Machado.
Como consequência do uso de iscos envenenados, assinalou, encontram-se mortos nos terrenos um “grande número cães domésticos e de pastoreio e muitas outras espécies, algumas com um elevado nível de conservação, como grifos, abutres pretos e, como já aconteceu, a águia imperial”.
O CEAI ambiciona angariar 15 mil euros para desenvolver ações de educação ambiental com 750 crianças da região, 14 prospeções com uma equipa de cães treinados especificamente para encontrar veneno e workshops com os agentes das entidades competentes.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/organizacao-ambiental-lanca-campanha-financiar-projeto-contra-uso-veneno
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25579
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