Desafio - registar as formas do chasco-ruivo

Um ave clara no açude de Monte Palma em Penilhos ( Mértola) a 26.04.2014.

23/04/2014
Mação
Macho forma escura.

Actualização:

forma escura = 11
forma clara = 12

nos próximos dias vou calcular separamente os registos a norte e a sul do rio Tejo

2 ind de forma escura em Entradas no dia 16 de Abril

Ccanutus escreveu:2 ind de forma escura em Entradas no dia 16 de Abril

Bem, com esta observação a forma escura passa para a frente - isto acontece pela primeira vez desde o início do desafio.

Os dados que recolhi ao longo dos anos apontam para cerca de 65% de formas escuras, por isso estava a estranhar os escuros estarem em minoria.

Vamos ver o que acontece daqui para a frente.

Descobri esta observação no Flickr, do Joaquim Antunes, na Covilhã, no dia 25 de Abril.
1 Macho de forma clara

E mais esta, do José Heleno, em Idanha-a-Nova, a 30 de Março.
1 de forma escura.

Não altera a proporção mas sempre aumenta a amostra, que já vai em 27 bichos!

+2
Oenanthe hispanica forma garganta escura 03/05/2014 - Entradas - Castro Verde.

PNicolau escreveu:Descobri esta observação no Flickr, do Joaquim Antunes, na Covilhã, no dia 25 de Abril.
1 Macho de forma clara

E mais esta, do José Heleno, em Idanha-a-Nova, a 30 de Março.
1 de forma escura.

Não altera a proporção mas sempre aumenta a amostra, que já vai em 27 bichos!

Obrigado Pedro.

Todos os registos deste ano são bem-vindos (isto é, desde que a foto indique que a ave é deste ano, não há problema em incluir essas observações na amostra).

Temos agora:

Actualização:

forma escura = 16 (=55%)
forma clara = 13 (=45%)

Uma nota: reparei que existem registos diferentes da mesma zona (por exemplo de Entradas, Castro Verde); não existe objectivamente forma de saber se alguma ave foi registada duas vezes pelo mesmo observador, contudo se houver registos repetidos a probabilidade é a de que eles se repartam de forma aleatória por todas as aves, qualquer que seja a sua forma, por isso não vou criar qualquer filtro de eliminação de repetições.

Estive a calcular as proporções a norte e a sul do Tejo.

Os resultados estão no quadro anexo.

A partir de agora todas as actualizações serão feitas com esta segmentação regional.

Um individuo de fase clara dia 13 de Março e um individuo de fase escura dia 24 de Abril. Ambos em Beja

Olá Gonçalo, no caso de Castro Verde, os 3 indíviduos que reportei são em principio diferentes. Dois são um casal com território já estabelecido. Outro é um macho que anda isolado numa zona a cerca de 2km do outro casal. Já observei o casal e o isolado com a diferença de uns 3min. Dificilmente serão a mesma ave.

1 forma clara, perto das Penhas da Saúde, 03-maio-2014

HL escreveu:Olá Gonçalo, no caso de Castro Verde, os 3 indíviduos que reportei são em principio diferentes. Dois são um casal com território já estabelecido. Outro é um macho que anda isolado numa zona a cerca de 2km do outro casal. Já observei o casal e o isolado com a diferença de uns 3min. Dificilmente serão a mesma ave.

Olá Hugo, não digo o contrário, eu referia-me ao facto de haver registos no mesmo local por mais de um observador - em Entradas além das tuas observações há também 2 machos escuros vistos pelo Guillaume. Creio que nesta situação será mais difícil saber se são os mesmos ou não.

Miguel M escreveu:1 forma clara, perto das Penhas da Saúde, 03-maio-2014

Interessante registo, nunca vi chascos-ruivos a essa altitude   

Gonçalo Elias escreveu:
Interessante registo, nunca vi chascos-ruivos a essa altitude   

Nessa zona é muito mais frequente o chasco-cinzento.

Também fiquei surpreendido! Pois, se calhar era um macho cinzento com a plumagem de acasalamento...?   É melhor não contares com a minha magnífica observação  

Miguel M escreveu:Também fiquei surpreendido! Pois, se calhar era um macho cinzento com a plumagem de acasalamento...?   É melhor não contares com a minha magnífica observação  

Pois, de facto o chasco-cinzento em plumagem nupcial tem uma máscara preta que pode fazer lembrar a forma clara do chasco-ruivo - e como o Pedro referiu, as Penhas da Saúde são zona de chasco-cinzento.

Link para umas imagens dessa espécie: https://www.google.pt/search?q=northern+wheatear&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=TY9nU5LBCvDa0QX52YGADA&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1440&bih=787

No passado dia 3 de maio observei uma fêmea de chasco-ruivo na Serra d'aire e candeeiros. Não conta para a estatística pois não?    

João Tomás escreveu:No passado dia 3 de maio observei uma fêmea de chasco-ruivo na Serra d'aire e candeeiros. Não conta para a estatística pois não?    

Ahhh, uma observação muito interessante, podes-me enviar o local exacto?

Pedro deixo as coordenadas do local 39.542744, -8.787397

Fiquei curioso com esta espécie e pronto fui em busca do tesouro escondido   

João Tomás escreveu:Pedro deixo as coordenadas do local 39.542744, -8.787397

Fiquei curioso com esta espécie e pronto fui em busca do tesouro escondido   

Fixe, tenho que lá ir em breve.

Pelo PN Douro Internacional:
escura = 6
claro = 4

Paulfer escreveu:Pelo PN Douro Internacional:
escura = 6
claro = 4

Ena, esmeraste-te   

De inicio da minha contagem a fase clara estava a ganhar por 3-1  

Esqueci-me de responder a isto:

João Tomás escreveu:No passado dia 3 de maio observei uma fêmea de chasco-ruivo na Serra d'aire e candeeiros. Não conta para a estatística pois não?    

As fêmeas não contam, de facto.


Entretanto, aqui fica uma actualização do quadro de totais.

Adicionei um segundo quadro com as percentagens de ocorrência de cada forma a norte e a sul do Tejo.

pedro121 escreveu:Fixe, tenho que lá ir em breve.

Sim, mas foi mesmo uma agulha no meio de um enorme palheiro   

gonçalo elias escreveu:As fêmeas não contam, de facto.

Gonçalo eu já sabia a resposta    era só a brincar!!! ehehehehe