id Pilrito

Estudos de biometrias, genética e análise de recapturas de aves anilhadas revelaram que, em Portugal, ocorrem regularmente três subespécies de pilrito-de-peito-preto: Calidris alpina alpina, nidificante no norte da Escandinávia e no Árctico da Rússia; C. a. schinzii, nidificante em redor do Báltico, no Reino Unido, no sul da Gronelândia e, sobretudo, na Islândia; e C. a. arctica, nidificante no nordeste da Gronelândia (BWP, Lopes 2004). Durante o Inverno, os pilritos-de-peito-preto presentes em Portugal são maioritariamente da subespécie C. a. alpina, embora no Algarve possam aparentemente invernar também alguns C. a. schinzii; em Março parte a maioria dos C. a. alpina, começando a chegar C. a. schinzii, sendo esta subespécie dominante em Abril e Maio (Rufino 1981, Batty 1991, Kew et al. 1994, Lopes 2004). Nestes meses, também ocorre uma pequena percentagem de C. a. arctica; por exemplo, de 161 exemplares capturados em Maio de 1993, estimou-se que 154 eram C. a. schinzii, 6 C. a. arctica (todos adultos) e 1 C. a. alpina imaturo (Kew et al. 1994). A percentagem de C. a. arctica (<4%) é semelhante à registada na Mauritânia durante o Inverno (Kew et al. 1994).

De Julho a Setembro, aparentemente, voltam a dominar os C. a. schinzii, sendo mais tarde substituídos por C. a. alpina; assim, embora não se verifiquem picos de abundância nas contagens estivais, dá-se, indubitavelmente, uma passagem de migradores no Verão e início do Outono (Lopes 2004). No estuário do Mondego, o tempo de paragem (“stopover”) durante a migração pós-nupcial (de Agosto a Outubro) foi estimado em 24,2 + 5,9 dias (Lopes 2004).

Gonçalo Elias escreveu:Não tenho conhecimento de que esteja planeada uma nova edição.

De qualquer forma podes sempre contactar o editor (Assírio & Alvim) para saber se têm algum exemplar em armazém.

HL escreveu:Olá Hugo, podes tentar aqui http://lojadehistorianatural.blogspot.pt/