As minhas observações (estatísticas)

pois, já observas aves à muito tempo e o gráfico das exóticas demonstra-o bem, só um observador algarvio ou residente no Entroncamento teria um gráfico semelhante ao 1º e acho que ninguém teria um semelhante ao 2º.

Logo por teres mais observações de Tecelão que de Bispo, e depois pelos Bengalins, tal não seria possível hoje em dia.

pedro121 escreveu:pois, já observas aves à muito tempo e o gráfico das exóticas demonstra-o bem, só um observador algarvio ou residente no Entroncamento teria um gráfico semelhante ao 1º

Não necessariamente, basta ser alguém que more em Alcochete e vá com alguma regularidade a Elvas.

Gonçalo Elias escreveu:
Não necessariamente, basta ser alguém que more em Alcochete e vá com alguma regularidade a Elvas.

Não, alguém que morasse em Alcochete e fosse com regularidade a Elvas não teria este gráfico actualmente, teria algumas parecenças, mas continuaria a ser maior a % de Bispo do que a dos outros dois, provavelmente seria maior até que a dos outros dois combinada. E bastava trabalhar em Lisboa para que o Periquito de colar viesse parar ao top 3, só seria discutível em que lugar.

Os tecelões não são actualmente fáceis de ver se não formos mesmo para os ver, é muito fácil ir à Barroca e não os ver, basta comparar os números no eBird, 28 registos para o Tecelão e 36 para o Bispo, mas mais significativo apenas 1 dos registos do tecelão envolve mais de 5 aves, enquanto vários registos do Bispo envolvem mais de 10 aves.

A situação do bengalin é semelhante, existem mais observações de Bengalin do que de Bispo em Elvas nos últimos 5 anos, mas a diferença é muito pequena, indo lá as probabilidades de ver 1 e não o outro são pequenas, por isso no agregado o bengalin teria sempre menos observações que o Bispo, já que esse seria sempre visto nos dois locais e em vários outros, enquanto os outros dois é preciso ir a locais específicos para os ver.

pedro121 escreveu:
A situação do bengalin é semelhante, existem mais observações de Bengalin do que de Bispo em Elvas nos últimos 5 anos, mas a diferença é muito pequena, indo lá as probabilidades de ver 1 e não o outro são pequenas, por isso no agregado o bengalin teria sempre menos observações que o Bispo, já que esse seria sempre visto nos dois locais e em vários outros, enquanto os outros dois é preciso ir a locais específicos para os ver.

Eu nos próximos tempos vou andar por essa zona e vou ver em que é que param as modas, tenho curiosidade de ver como está a situação dos Amandava - nos anos 90 havia-os literalmente por todo o lado, não era só na Alfarófia, vi-os no Guadiana e também em searas e pinhais

Gonçalo Elias escreveu:
Eu nos próximos tempos vou andar por essa zona e vou ver em que é que param as modas, tenho curiosidade de ver como está a situação dos Amandava - nos anos 90 havia-os literalmente por todo o lado, não era só na Alfarófia, vi-os no Guadiana e também em searas e pinhais

Fixe, mas se vais andar nessa zona em Julho e Agosto atenção á felosa-palida que elas estavam possivelmente a criar na etar de Badajoz, portanto mesmo ao lado da fronteira isto em 2012-13

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:
Eu nos próximos tempos vou andar por essa zona e vou ver em que é que param as modas, tenho curiosidade de ver como está a situação dos Amandava - nos anos 90 havia-os literalmente por todo o lado, não era só na Alfarófia, vi-os no Guadiana e também em searas e pinhais

Fixe, mas se vais andar nessa zona em Julho e Agosto atenção á felosa-palida que elas estavam possivelmente a criar na etar de Badajoz, portanto mesmo ao lado da fronteira isto em 2012-13

Possivelmente saberás, mas há registos dessa espécie no rio Sever, obtidos durante os trabalhos de campo do atlas do PNSSM.

Gonçalo Elias escreveu:
Possivelmente saberás, mas há registos dessa espécie no rio Sever, obtidos durante os trabalhos de campo do atlas do PNSSM.

Não, não sabia, não tenho nenhuma referencia para essa zona, tens ideia das datas e locais?

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:
Possivelmente saberás, mas há registos dessa espécie no rio Sever, obtidos durante os trabalhos de campo do atlas do PNSSM.

Não, não sabia, não tenho nenhuma referencia para essa zona, tens ideia das datas e locais?

Tenho acesso a essa informação, mas só daqui a uns dias.

Observações de andorinhas por períodos de 5 anos.

Os valores apresentados no gráfico são percentuais, ou seja, apresenta-se o a frequência de ocorrência de cada espécie dentro do total de observações de andorinhas.

Nota-se um aumento dos registos de Cecropis daurica e uma diminuição de Riparia riparia.

O mesmo gráfico do post anterior, agora com os dados de 2016.

A percentagem de Riparia no total de registos continua em queda, o que se explica pelo facto de que este ano durante a Primavera passei pouco tempo nas zonas onde a espécie é mais abundante.

O mesmo exercício, agora para os ardeídeos