Ajuda na identificação

Olá!
Venho mais uma vez solicitar ajuda na identificação destas espécies. Obrigado antecipadamente.

Filipe Caetano

Olá Filipe,

São duas escrevedeiras-de-garganta-preta (Emberiza cirlus). A primeira é um macho e a segunda é uma fêmea.

1 abraço,
Gonçalo

Gonçalo Elias escreveu:Olá Filipe,

São duas escrevedeiras-de-garganta-preta (Emberiza cirlus). A primeira é um macho e a segunda é uma fêmea.

1 abraço,
Gonçalo

Muito obrigado Gonçalo, mais uma vez na identificação. A primeira foto suspeitava da identificação, mas nunca pensei que houvesse um dimorfismo sexual tão evidente na fémea, com o peito tão malhado.

Abraço.

Estas fotos são recentes?
É que tanto o macho como a femea estão ainda com cores esbatidas para a época do ano...

Olá Francisco.

As fotos datam do dia da sua colocação no forum, portanto 16 de Março. Provavelmente no caso do macho, ainda estará a mudar a coloração das suas penas para a época de acasalamento.

Abraço

Filipe Caetano

Olá Filipe

Elas não mudam a coloração da plumagem, porque ela está lá. A plumagem nupcial aparece com o desgaste da pena. É interessante que quando as penas estão velhas e gastas, é que aparece esta exuberância de cores

Abraço

Paulo

scirpaceus escreveu:Olá Filipe

Elas não mudam a coloração da plumagem, porque ela está lá. A plumagem nupcial aparece com o desgaste da pena. É interessante que quando as penas estão velhas e gastas, é que aparece esta exuberância de cores

Abraço

Paulo

Exacto!
Em grande parte dos casos é a orla ou margem que se desgasta, deixando as cores vivas mais do interior da pena visíveis.

Muitíssimo interesante!
Eu como leigo no assunto e partindo do pressuposto que é do censo comum, que as aves mudavam as penas, ou parte das suas ramificações. Nunca pensei que o desgaste evidenciásse as cores, embora faça todo o sentido, não sendo estas partes das penas expostas aos elementos, manter-se-ão em melhores condições.
Cada vez mais e como fotógrafo de natureza, dou-me conta que já dedico cerca de 70%-80% do meu tempo a estudar antecipadamente as espécies com as quais vou trabalhar, mas pelos vistos, não é tempo suficiente

Obrigado pelo esclarecimento.

Abraço.

Filipe Caetano