2015 a acabar .... será possível atingir as 400 espécies no e-bird?

Hoje estamos a 6 espécies de atingir as 400 registadas no e-bird em Portugal, para o ano de 2015!!!  Já é um record, o anterior número máximo data de 2013 com 383 espécies.
E já foram inseridas mais de 23000 listas só este este ano!!!!

É difícil, mas era um bom sinal— espero que sim. Destaco a preciosa participação de eBirders nos Açores, que têm contribuido e muito para este número. Quem sabe até ao final do ano aparece um Flamingo-pequeno, ou o registo do Ganso-de-bico-curto dá entrada no eBird.

Já batemos o número de listas num ano, só neste ano foram submetidas 23000+ listas, das 64000 existentes. Mais de um terço dos registos no PortugalAves/eBird Portugal são deste ano, o que é notável. Um grande muito obrigado a todos os que têm contribuições com as suas observações e sugestões.

Boas observações,
Pedro

Bem…se alguns registos fossem incluídos (ou validados) no e-bird, para além do Ganso-de-bico-curto, chegaríamos certamente ao número 400.

Anser albifrons, 22-Nov, Alcamé-estuário do Tejo, 1 juv., por J. Santos
Xenus cinereus, 21-Nov, ETAR Faro-Nascente, 1 ind., por N. Pereira
Limnodromus scolopaceus, 14-Nov., marinhas da Saragoça, 1 ind., por J. Jara
Emberiza pusilla, 07-Nov, Vila de Torredeita-Viseu, 1 ind., por R. Dias
Larus pipixcan 30 a 31-Out, Ria de Alvor, 1 ind., por W. Scheres
Oenanthe isabellina, 19 a 20-Out, campos do Sol Vilage II, 1 ind., por P. Ramalho
Phylloscopus humei, 14 a 15 de Out, Cabranosa, 1 ind., por N. Santos
Sylvia curruca, 02-Out, cabo Espichel, 1 ind., por M. Robb
Buteo rufinus cirtensis, 11-Jul, Ponta da Erva, um ind., por J. Santos

Fonte: http://raridades.avesdeportugal.info/obsdata.html

EDIT: Entretanto retirei o registo da Larus pipixcan porque não reparei no registo do Carlos Pacheco que já está inserido e validado.

Tissot escreveu:Bem…se alguns registos fossem incluídos (ou validados) no e-bird, para além do Ganso-de-bico-curto, chegaríamos certamente ao número 400.

Anser albifrons, 22-Nov, Alcamé-estuário do Tejo, 1 juv., por J. Santos
Xenus cinereus, 21-Nov, ETAR Faro-Nascente, 1 ind., por N. Pereira
Limnodromus scolopaceus, 14-Nov., marinhas da Saragoça, 1 ind., por J. Jara
Emberiza pusilla, 07-Nov, Vila de Torredeita-Viseu, 1 ind., por R. Dias
Larus pipixcan 30 a 31-Out, Ria de Alvor, 1 ind., por W. Scheres
Oenanthe isabellina, 19 a 20-Out, campos do Sol Vilage II, 1 ind., por P. Ramalho
Phylloscopus humei, 14 a 15 de Out, Cabranosa, 1 ind., por N. Santos
Sylvia curruca, 02-Out, cabo Espichel, 1 ind., por M. Robb
Buteo rufinus cirtensis, 11-Jul, Ponta da Erva, um ind., por J. Santos

Fonte: http://raridades.avesdeportugal.info/obsdata.html

isso passaria, provavelmente, por convencer os autores das observações a usarem o e-bird

Gonçalo Elias escreveu:

Tissot escreveu:Bem…se alguns registos fossem incluídos (ou validados) no e-bird, para além do Ganso-de-bico-curto, chegaríamos certamente ao número 400.

Anser albifrons, 22-Nov, Alcamé-estuário do Tejo, 1 juv., por J. Santos
Xenus cinereus, 21-Nov, ETAR Faro-Nascente, 1 ind., por N. Pereira
Limnodromus scolopaceus, 14-Nov., marinhas da Saragoça, 1 ind., por J. Jara
Emberiza pusilla, 07-Nov, Vila de Torredeita-Viseu, 1 ind., por R. Dias
Larus pipixcan 30 a 31-Out, Ria de Alvor, 1 ind., por W. Scheres
Oenanthe isabellina, 19 a 20-Out, campos do Sol Vilage II, 1 ind., por P. Ramalho
Phylloscopus humei, 14 a 15 de Out, Cabranosa, 1 ind., por N. Santos
Sylvia curruca, 02-Out, cabo Espichel, 1 ind., por M. Robb
Buteo rufinus cirtensis, 11-Jul, Ponta da Erva, um ind., por J. Santos

Fonte: http://raridades.avesdeportugal.info/obsdata.html

isso passaria, provavelmente, por convencer os autores das observações a usarem o e-bird

Sim, mas alguns deles já utilizam o e-bird!!

Sobre as espécies e listas no eBird, já tinha feito uma análise da evolução. Tive a felicidade de constatar que em todo o país aumentou muito o número de registos em 2015.
No caso do distrito de Vila Real estão 521 listas submetidas de registos até final de 2014 e 1426 listas de registos só no ano de 2015!!!

Tissot escreveu:
Oenanthe isabellina, 19 a 20-Out, campos do Sol Vilage II, 1 ind., por P. Ramalho
l

Este registo está no eBird, mas ainda não foi aprovado pelo revisor distrital, que diga-se tem pelo menos 17 registos meus por aprovar... malandro!!!

pedro121 escreveu:

Tissot escreveu:
Oenanthe isabellina, 19 a 20-Out, campos do Sol Vilage II, 1 ind., por P. Ramalho
l

Este registo está no eBird, mas ainda não foi aprovado pelo revisor distrital, que diga-se tem pelo menos 17 registos meus por aprovar... malandro!!!

Bem me parecia...esse revisor anda a dormir pouco com certeza

395...faltam 5.

Fazendo uma análise dos registos que acima referi:

Os registos do Lima Santos não foram inseridos porque ele simplesmente não usa o E-bird:
Anser albifrons, 22-Nov, Alcamé-estuário do Tejo, 1 juv., por J. Santos
Buteo rufinus cirtensis, 11-Jul, Ponta da Erva, um ind., por J. Santos
O mesmo se passa com o João Jara.
Limnodromus scolopaceus, 14-Nov., marinhas da Saragoça, 1 ind., por J. Jara.
O registo do Xenus cinereus está inserido mas não validado, o que é compreensível porque o utilizador não justifica a observação com mais dados.
Não conheço o observador da Emberiza pusilla, mas julgo que também não utiliza a plataforma.
Para o registo da Phylloscopus humei, o Nuno Santos é utilizador do E-bird. Não consigo verificar se este registo foi inserido.
O Magnus Robb também é utilizador do E-bird mas parece-me que não inseriu a observação da Sylvia curruca.

Agora uma pergunta aos responsáveis pela gestão do e-bird em Portugal. Está previsto algum mecanismo que permita a submissão de observações na plataforma de registos importantes mesmo que os observadores envolvidos não o façam? Falo mais concretamente de registos CPR ou de registos excepcionais a nível local e sazonal.

Faltou incluir o registo do Ganso-de-bico-curto (Anser brachyrhynchus), a 01-12-2015 em Vila Franca de Xira, sendo que o António Pena é utilizador do E-bird, mas parece que não inseriu esta observação.

Vamos ver se aparece mais alguma raridade americana aqui pelos Açores.

Tissot escreveu:
Agora uma pergunta aos responsáveis pela gestão do e-bird em Portugal. Está previsto algum mecanismo que permita a submissão de observações na plataforma de registos importantes mesmo que os observadores envolvidos não o façam? Falo mais concretamente de registos CPR ou de registos excepcionais a nível local e sazonal.

Isso é possível nalguns casos, mas dá jeito que o registo esteja bem documentado e preferencialmente que tenha sido aceite pelo CPR, e que o observador já tenha falecido.

Sei que há registos históricos no eBird— temos por exemplo alguns registos de Camão-americano submetidos para os Açores pela central. É uma situação a pensar, possivelmente nos moldes que o Pedro Ramalho apontou— mas com tanto ainda em mãos não vejo como prioridade. Talvez no futuro.

pedro121 escreveu:

Tissot escreveu:
Agora uma pergunta aos responsáveis pela gestão do e-bird em Portugal. Está previsto algum mecanismo que permita a submissão de observações na plataforma de registos importantes mesmo que os observadores envolvidos não o façam? Falo mais concretamente de registos CPR ou de registos excepcionais a nível local e sazonal.

Isso é possível nalguns casos, mas dá jeito que o registo esteja bem documentado e preferencialmente que tenha sido aceite pelo CPR, e que o observador já tenha falecido.

Então e se o observador dar autorização? Eu penso que isto já foi falado mas fiquei sem saber o que fazer nestas situações.
Depois há outra dúvida, o que é importante para uns, não é para outros.
Vou pegar em 2 exemplos que não aconteceram:
1 - Um caçador matou um crex crex. Com a permissão dele posso fazer o registo? (claro que é devidamente bem documentado)
2 - O meu pai como caçador viu e matou uma Narceja na minha terra, ainda não há registo mas eu considero-o importante, apenas pessoal. Posso colocá-lo?

Olá Paulo,

Creio que sim— se tiveres boas referências, e o local, data e hora certa do abate (pelo menos o local e a hora para um registo casual). E havendo consentimento— não vá alguém ficar aborrecido.

Se for uma questão que se repita (a inserção de registos de outros) e não queiras que isso interfira com os teus totais, podes sempre abrir uma conta separada e optar por não fazer parte dos rankings do eBird— há muitas associações que o fazem nos Estados Unidos (pelo que julgo saber).

Um abraço,
Pedro

Paulfer escreveu:
Vou pegar em 2 exemplos que não aconteceram:
1 - Um caçador matou um crex crex. Com a permissão dele posso fazer o registo? (claro que é devidamente bem documentado)
2 - O meu pai como caçador viu e matou uma Narceja na minha terra, ainda não há registo mas eu considero-o importante, apenas pessoal. Posso colocá-lo?

Sim podes, preferencialmente criando uma conta em nome da pessoa, no caso do teu pai. No entanto podes criar também uma conta para registos históricos, desde que depois nas observações identifiques o "observador".

A propósito não há nenhum problema em que caçadores coloquem os seus "registos" no ebird, no caso da narceja-galega é quase a única maneira de se saber a sua distribuição e abundância.

Pedro Fernandes escreveu:Sei que há registos históricos no eBird— temos por exemplo alguns registos de Camão-americano submetidos para os Açores pela central. É uma situação a pensar, possivelmente nos moldes que o Pedro Ramalho apontou— mas com tanto ainda em mãos não vejo como prioridade. Talvez no futuro.

As instruções de como fazer

http://help.ebird.org/customer/en/portal/articles/973960-entering-historic-data

Eu e o Gonçalo já falámos varias vezes nisto, eu tinha particular interesse em introduzir registos históricos em Leiria e a questão está a marinar, eventualmente um dia anda para a frente.

pedro121 escreveu:

Tissot escreveu:
Agora uma pergunta aos responsáveis pela gestão do e-bird em Portugal. Está previsto algum mecanismo que permita a submissão de observações na plataforma de registos importantes mesmo que os observadores envolvidos não o façam? Falo mais concretamente de registos CPR ou de registos excepcionais a nível local e sazonal.

Isso é possível nalguns casos, mas dá jeito que o registo esteja bem documentado e preferencialmente que tenha sido aceite pelo CPR, e que o observador já tenha falecido.

So não percebi a parte do "observador já tenha falacido". Se forem registos CPR eles são públicos, não vejo problemas na utilização destes registos na plataforma. E também não vejo problemas na utilização de qualquer registo, mesmo não tendo sido submetido ao CPR, que fosse do domínio público, desde claro, tenha sido o próprio observador a ter tomado a iniciativa de o tornar público.

Tissot escreveu:
So não percebi a parte do "observador já tenha falacido". Se forem registos CPR eles são públicos,  não vejo problemas na utilização destes registos na plataforma. E também não vejo problemas na utilização de qualquer registo, mesmo não tendo sido submetido ao CPR, que fosse do domínio público,  desde claro, tenha sido o próprio observador a ter tomado a iniciativa de o tornar público.

Por causa da questão da propriedade do registo, e claro da questão do risco de haver duplicados, imagina que criavas uma conta para inserires os registos do observador X sem autorização do mesmo isso pode ser complicado, mesmo porque nada te garante que mais tarde o observador não crie ele próprio uma conta e insira os dados gerando uma situação de duplicação.

Por isso há varias situações em que a inserção de dados de outros observadores é "limpinha, limpinha" desde que seja com uma conta diferente da tua:

1º Registos de um observador que te autoriza a fazê-lo

2º registos históricos públicos ou não de um observador já falecido

tudo o que não se enquadre nessas categorias é menos claro que possa ser inserido.

pedro121 escreveu:

Tissot escreveu:
So não percebi a parte do "observador já tenha falacido". Se forem registos CPR eles são públicos,  não vejo problemas na utilização destes registos na plataforma. E também não vejo problemas na utilização de qualquer registo, mesmo não tendo sido submetido ao CPR, que fosse do domínio público,  desde claro, tenha sido o próprio observador a ter tomado a iniciativa de o tornar público.

Por causa da questão da propriedade do registo, e claro da questão do risco de haver duplicados, imagina que criavas uma conta para inserires os registos do observador X sem autorização do mesmo isso pode ser complicado, mesmo porque nada te garante que mais tarde o observador não crie ele próprio uma conta e insira os dados gerando uma situação de duplicação.

Por isso há varias situações em que a inserção de dados de outros observadores é "limpinha, limpinha" desde que seja com uma conta diferente da tua:

1º Registos de um observador que te autoriza a fazê-lo

2º registos históricos públicos ou não de um observador já falecido

tudo o que não se enquadre nessas categorias é menos claro que possa ser inserido.

Ok percebido quanto à questão da duplicação. Mas o falecimento de um observador não te garante que não haverá duplicações, basta por exemplo que um familiar decida incluir mais tarde os registos CPR também.
Mais uma dúvida. O que entendes por "propriedade do registo"? Este aplica-se a registos CPR, registos não CPR ou a ambos?

pedro121 escreveu:
Eu e o Gonçalo já falámos varias vezes nisto, eu tinha particular interesse em introduzir registos históricos em Leiria e a questão está a marinar, eventualmente um dia anda para a frente.

Será necessário falar com o observador em questão.

E se esse observador se recusar a registar, matamos o tipo! Assunto arrumado!

AndreVieira escreveu:E se esse observador se recusar a registar, matamos o tipo! Assunto arrumado!

Que violência...

AndreVieira escreveu:E se esse observador se recusar a registar, matamos o tipo! Assunto arrumado!

Estás nomeado voluntário para fazer a primeira ronda de contactos

Parece que sempre foi atingida a marca de 400 espécies para Portugal, mais concretamente 402, como já referiu o André Vieira noutro tópico.