Hotspots de acesso condicionado

pedro121 escreveu:
Mudança completa da comunidade de espécies, e do habitat. Não achas que faz sentido fechar o ponto e se necessário (o que não é o caso) abrir outro para a nova realidade?

Lembrei-me de um exemplo melhor ainda, imagina que havia eBird antes do alqueva e que a albufeira tinha coberto uma serie de hotspots, faz sentido manter pontos de locais que estão debaixo de agua abertos?

Para mim faz sentido manter tudo.

Os habitats mudam em todo o lado, os locais são os mesmos. Se puseres tudo no mesmo ponto, podes olhar para o histórico de visitas e ver a evolução, ver o que apareceu e o que desapareceu.

Há sítios que eram florestados e que foram desarborizados, com outros aconteceu o contrário. Se tiveres tudo no mesmo ponto podes ver como evoluiu (mas se tiveres pontos separados é mais complicado). Não vais estar a mudar o nome do hotspot de cada vez que muda o coberto vegetal, pois não?

Outro exemplo: tens dezenas de casos por esse país fora de salinas que foram abandonadas e que foram transformadas em aquaculturas. Pela lógica que defendes, a partir do momento em que a produção de sal é abandonada e é feita a aquacultura, o ponto salina XYZ deve ser fechado, abrindo-se um outro chamado aquacultura XYZ.

De qualquer forma, concordo com a questão da fusão.

Acho que seria interessante colocar fotos do antes e depois...

pedro121 escreveu:Acho que seria interessante colocar fotos do antes e depois...

Lá está: se não tivessem sido vistos ali Calidris temminckii ninguém queria saber do local para nada

Gonçalo Elias escreveu:

pedro121 escreveu:Acho que seria interessante colocar fotos do antes e depois...

Lá está: se não tivessem sido vistos ali Calidris temminckii ninguém queria saber do local para nada

As fotos seriam mais para ilustrar outra questão.

Mas depois da fusão dos dois pontos gostaria de saber se é de facto possível fechar o hotspot, não é passar o ponto para privado, é fechar de modo que só registos anteriores á data de fecho possam ser adicionados. eu tenho ideia que é possível, mas não tenho a certeza.

pedro121 escreveu:
Mas depois da fusão dos dois pontos gostaria de saber se é de facto possível fechar o hotspot, não é passar o ponto para privado, é fechar de modo que só registos anteriores á data de fecho possam ser adicionados. eu tenho ideia que é possível, mas não tenho a certeza.

Não sei se é possível. Talvez o Pedro Fernandes possa esclarecer.

Sinceramente não sei se se pode fechar um local— vou perguntar.

Quando é que se considera um hotspot como acesso condicionado? Um sitio onde costumo ir frequentemente está a ser vedado.

Lars Gonçalves escreveu:Quando é que se considera um hotspot como acesso condicionado? Um sitio onde costumo ir frequentemente está a ser vedado.

Penso que será quando tem um portão que não está sempre aberto (ou propriedade privada) ou algum sítio que tem preço para entrar...

A propósito de todo o debate gerado pela defunta Poça dos Cavalos (que entretanto foi rebaptizada como Poça do Cardal): há dias deparei-me com uma situação semelhante, conforme passo a descrever.

Em Carnaxide, Oeiras, existe um hotspot num local chamado Praceta das Fábricas. Visitei-o em 2016 e embora o local tivesse um aspecto um bocado tosco (basicamente uma depressão num baldio com uma pequena lagoa no fundo mas rodeada de arruamentos e instalações empresariais), tinha a particularidade de ser uma das raras manchas de água doce no concelho de Oeiras, e por isso atraía  mergulhões, galeirões e garças. Porque achei o sítio interessante (a nível local), sugeri a criação de um hotspot. Exemplo de lista aqui.

Há poucos dias passei lá e o local foi profundamente alterado. A depressão foi aterrada, a lagoa já não existe e agora o que lá há é um enorme parque de estacionamento. Aquáticas nem vê-las. Agora é um mero quarteirão desinteressante numa zona densamente urbanizada.

Foi aí que me lembrei deste debate. Fiquei a pensar o que será melhor fazer neste caso.

Na altura, e em relação à Poça dos Cavalos, falou-se da possibilidade de "fechar o ponto". Entretanto ocorreu-me uma outra possibilidade, mais exequível e talvez mais apropriada: despromover o hotspot a ponto pessoal. Ou seja, o local não está interdito e podem continuar a ser inseridas listas, mas pelo facto de não ser hotspot deixa de se promover de forma tão óbvia a sua utilização.

Estou a sugerir assim que nestas duas situações (e noutras que porventura surjam) se aplique este tratamento - passagem a ponto pessoal.

Opiniões?

O que já foi feito em casos semelhantes, pelo menos em dois hotspots, foi acrescentar a palavra "histórico" a seguir ao nome original.
Para mim é uma solução adequada.

Flávio Oliveira escreveu:O que já foi feito em casos semelhantes, pelo menos em dois hotspots, foi acrescentar a palavra "histórico" a seguir ao nome original.
Para mim é uma solução adequada.

eu concordo, mas com a indicação clara que deve ser usado apenas para registos históricos. ou seja fazer como os espanhois.

Mas se acrescentas a palavra histórico e manténs como hotspot, não impedes que qualquer pessoa continue a usar. Ao passares a ponto pessoal, só quem lá tem registos é que pode usar no futuro...