Filtros - sugestões

pedro121 escreveu:Sim, mas na realidade no continente a única espécie que realmente é afectada é o Oce Cas em Peniche, já que as outras por uma razão ou por outra continuariam como raras, mesmo por questões de ID, ok, argentatus no Porto podia deixar de ser eventualmente mas fora isso o que mudava? Gavia immer no Sado? ou seja as mudanças seriam mínimas.

De acordo, eu quando escrevi aquilo estava a pensar especificamente no caso dos Açores.

pedro121 escreveu:pessoalmente como revisor não faço tenção de retirar a nenhuma, porque argentatus é dada a erros de identificação

Se a lógica é manter por causa dos erros de identificação, então diz-me por favor por que razão é que Larus delawarensis não está como raridade no teu distrito? Tem muito menos registos recentes que Larus argentatus (nenhuma observação nos últimos 12 meses em todo o distrito) e apresenta igualmente problemas de identificação.

Gonçalo Elias escreveu:
Se a lógica é manter por causa dos erros de identificação, então diz-me por favor por que razão é que Larus delawarensis não está como raridade no teu distrito? Tem muito menos registos recentes que Larus argentatus (nenhuma observação nos últimos 12 meses em todo o distrito) e apresenta igualmente problemas de identificação.

Esse é um ponto valido, digamos que acho que o risco é menor. delawarensis tem riscos de identificação é certo, mas são bem menores que argentatus.

O que me guia é achar que um utilizador médio consegue fazer a id ou não, e admito que possa ter problemas com delawarensis.

Alem disso como bem referiste elas parecem estar cada vez mais escassas. Não me choca começar a apertar mais.

No entanto, os registos de delawarensis, como canus e marinus são depois analisados periodicamente, como os de Corvo, e outras espécies em que não sendo pratico colocar como raras, tem um grau de risco nos erros de ID.

Volto a dizer, os filtros não são infalíveis, são filtros, destinam-se a reduzir o numero de erros, mas não os evitam completamente.

Este registo de delawarensis foi aceite porque não emitiu um alerta ao revisor e passou ao lado deste, ou porque é possível aceitar registos desta espécie só como presente -X ?
http://ebird.org/ebird/view/checklist/S32009961

Tissot escreveu:Este registo de delawarensis foi aceite porque não emitiu um alerta ao revisor e passou ao lado deste, ou porque é possível aceitar registos desta espécie só como presente -X ?
http://ebird.org/ebird/view/checklist/S32009961

É possível aceitar só como presente.

pedro121 escreveu:

Tissot escreveu:Este registo de delawarensis foi aceite porque não emitiu um alerta ao revisor e passou ao lado deste, ou porque é possível aceitar registos desta espécie só como presente -X ?
http://ebird.org/ebird/view/checklist/S32009961

É possível aceitar só como presente.

Obrigado pela resposta.
Fica no entanto uma lista estranha com a indicação do número de indivíduos para todas as espécies de gaivotas, excepto para a delawarensis.

Tissot escreveu:

Obrigado pela resposta.
Fica no entanto uma lista estranha com a indicação do número de indivíduos para todas as espécies de gaivotas, excepto para a delawarensis.

Fica muito estranha e sem sentido, provavelmente é um erro.

Ainda os Trigueirões, a espécie não está como residente o ano todo em Oeiras, está de acordo com os registos existentes (e algumas junções plausíveis entre eles). Em Cascais, a espécie aparenta ausentar-se durante um par de meses, mas venham de lá os registos e o filtro passará a reflectir isto. As outras espécies mencionadas (pelo menos em Portugal), são essencialmente sedentárias, coisa que os Trigueirões (pelo menos em parte do país) não são.

Pedro Fernandes escreveu:As outras espécies mencionadas (pelo menos em Portugal), são essencialmente sedentárias, coisa que os Trigueirões (pelo menos em parte do país) não são.

Certo, entendo a lógica, ainda assim parece-me algo exagerado estar a tratar como raridade uma espécie que é frequente no concelho durante grande parte do ano e que ocorre o ano todo em concelhos vizinhos. Por outras palavras, chateia um bocado estar a receber tantos alertas de coisas que não são assim tão extraordinárias.

Mas pronto, isto sou eu a falar enquanto observador

Concordo contigo Gonçalo, e é para evitar estas situações que estamos a trabalhar num filtro de raridades sensu strictu. Mas a fronteira terá sempre de existir, se aqui há e ali não, em algum lado terá de estar a linha— o que dará sempre aso a que se diga: "mas se há em A em B que fica ao lado também deve haver". A mesma coisa com as datas "Se chega a X, não deve disparar o alarme se chega a X-1dia". Nalgum sítio tem de cair a fronteira.

Phylloscopus collybita passou a ter o estatuto de raridade em Sesimbra em todos os meses excepto em Janeiro? Isto é normal?

Gonçalo Elias escreveu:Phylloscopus collybita passou a ter o estatuto de raridade em Sesimbra em todos os meses excepto em Janeiro? Isto é normal?

O PeF disse que estava a afinar o filtro de Sesimbra, por isso..

PNicolau escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:Phylloscopus collybita passou a ter o estatuto de raridade em Sesimbra em todos os meses excepto em Janeiro? Isto é normal?

O PeF disse que estava a afinar o filtro de Sesimbra, por isso..

tens razão, não me lembrava disso (embora me faça alguma confusão meter como raridade, ainda que temporariamente, uma ave que está por todo o lado... uma situação bem diferente da dos trigueirões em Cascais).

Faltam 2392 registos para 'limpar' a caixa de registos de Sesimbra— está quase. Talvez ainda esta semana esteja terminado.

Já agora, por 'limpar' não significa que sejam registos problemáticos, o número elevado apenas se deve aos filtros terem sido nivelados por baixo (0 ou 1) e os registos terem ficado momentaneamente retidos na caixa de revisão.

1820...

2 Hippolais polyglotta fazem disparar o filtro no Algarve na presente data, parece-me um critério bastante apertado, pois nesta altura elas já são relativamente frequentes na região. Sugiro ajustar o valor em alta, tipo para 3, 4 ou mesmo 5.