Chegadas - 2017

Tal como nos anos anteriores, aqui fica um tópico para os registos de chegadas de aves estivais.

Deixo já alguns registos

01-Jan
Vila Real de Santo António, 1 Hir rus
Altura (Castro Marim), 1 Del lurb
Aldeia Nova (VRSA), 1 Hir rus

03-Jan
Vila Real de Santo António, 4 Hir rus
Altura (Castro Marim), 2 Hir rus e 1 Del urb

2 de Janeiro - Ponta da Erva
Motacilla flava - 3

Gonçalo Elias escreveu:Deixo já alguns registos

01-Jan
Vila Real de Santo António, 1 Hir rus
Altura (Castro Marim), 1 Del lurb
Aldeia Nova (VRSA), 1 Hir rus

03-Jan
Vila Real de Santo António, 4 Hir rus
Altura (Castro Marim), 2 Hir rus e 1 Del urb

José Frade escreveu:2 de Janeiro - Ponta da Erva
Motacilla flava - 3

Provavelmente serão aves invernantes não? Ou aves que já ficam por PT.

2-Jan
Barragem de Salvaterra de Magos, bando com 80 ou mais Del urb

João Tomás escreveu:Provavelmente serão aves invernantes não? Ou aves que já ficam por PT.

Também desconfio que no caso das Mot fla se tratará de invernantes.

04-Jan
Aldeia Nova (VRSA), 2 Hir rus
Castro Marim, 1 Hir rus
Manta Rota (VRSA), 1 Hir rus

05-Jan
Vila Real de Santo António, 2 Hir rus

06-Jan
Vila Real de Santo António, 4 Hir rus
Altura (Castro Marim), 1 Del urb

07-Jan
Sao Lourenco, Quinta do Lago, 1 Riparia riparia (observação de Michael Davis)

15/01/17 - Hirundo rustica (Vale do rio Lena, Batalha).

15/01/2017 - Cecropis daurica (Barrinha de Esmoriz, Espinho/Ovar)

14.01.2016 - Ardea purpurea, Poça do Vau, Óbidos

Aqui pelo Algarve continuam a ver-se Hirundo rustica e Delichon urbicum diariamente, por isso deixei de individualizar as observações.

02-Jan e novamente 26-Jan
foz do rio Guadiana, Vila Real de Santo António - 1 Sternula albifrons

provavelmente não se trata de uma chegada e sim de uma ave que está a invernar (saliente-se que neste local há vários registos invernais em anos anteriores).

1 de Fevereiro - Caldas da Rainha (minha casa) - 1 Hirundo rustica

Ontem à noite quando cheguei a casa fui surpreendido com uma Hirundo rustica (a primeira que vejo este ano), junto ao ninho utilizado o ano passado, considerando que o ninho não está visível e o acesso é complicado (tenho os toldos para baixo a proteger o telheiro e a entrada é estreita) presumo que seja uma das que nasceu no telheiro o ano passado ou há dois anos, mas inclino-me para que seja da ninhada de 2015 visto não ter fugido perante a minha presença (e tive que passar várias vezes por ela).

pasb escreveu:1 de Fevereiro - Caldas da Rainha (minha casa) - 1 Hirundo rustica

Ontem à noite quando cheguei a casa fui surpreendido com uma Hirundo rustica (a primeira que vejo este ano), junto ao ninho utilizado o ano passado, considerando que o ninho não está visível e o acesso é complicado (tenho os toldos para baixo a proteger o telheiro e a entrada é estreita) presumo que seja uma das que nasceu no telheiro o ano passado ou há dois anos, mas inclino-me para que seja da ninhada de 2015 visto não ter fugido perante a minha presença (e tive que passar várias vezes por ela).

Bem... as andorinhas levaram uma coça nesta cidade e imediações. De longe que já não vejo essa espécie como dantes (e há uma nova desde há anos, a das rochas). Portanto esse ninho "vale ouro".

De qualquer modo, não sei se é possível que exemplares jovens do ano passado, cheguem tão cedo aos locais de reprodução.

Paulo Lemos escreveu:

Bem... as andorinhas levaram uma coça nesta cidade e imediações. De longe que já não vejo essa espécie como dantes (e há uma nova desde há anos, a das rochas). Portanto esse ninho "vale ouro".

De qualquer modo, não sei se é possível que exemplares jovens do ano passado, cheguem tão cedo aos locais de reprodução.

Olá Paulo, não tenho essa ideia, vivo aqui na zona desde 2002 e desde 2010/2011 que no fim de Agosto, ao fim da tarde vejo centenas de andorinhas junto à minha casa, até que de um dia para o outro "desaparecem" quase todas.

O que é curioso é que ocupam os fios apenas numa determinada zona, cerca de 5x o que esta foto mostra.



mais perto:

Paulo Lemos escreveu:
De qualquer modo, não sei se é possível que exemplares jovens do ano passado, cheguem tão cedo aos locais de reprodução.

Por vários motivos acredito que seja de 2015 e não de 2016. Durante dois anos tenho acompanhado bastante de perto os hábitos das andorinhas, pelo menos as que tem nascido aqui. É curioso ver como elas não alimentam a mesma cria 2x seguidas, vão rondado , apesar de todas terem a boca aberta   E como limpam o ninho até as crias conseguirem colocarem o "rabo" de fora para fazerem as necessidades....

Essas nos fios estão em migração ou nos preliminares, e por sorte um dos locais de pernoita é o Paul de Tornada (dormem em caniçais alagados).
"Muitas andorinhas" não significa abundância; apenas que se concentram indivíduos de várias regiões.

Como nidificante quase desapareceu das quintas rurais e da cidade (havia delas a nidificar em várias ruas do centro, inclusive Rua das Montras, avenida, Raul Proença, etc.

Várias espécies de andorinhas enfrentam, a nível local, alguns problemas durante a nidificação.
Por vezes ninhadas inteiras perdem-se devido a uma relação entre variações do clima local e da abundância/diversidade de recursos alimentícios. Especialmente já em Primavera avançada, o que é surpreendente, e por vezes a Nortada fria, forte e húmida acrescenta-se como adversidade directa.
No entanto, não me perece ser essa a grande causa do declínio local destas andorinhas e de tantas outras pequenas insectívoras...

Será eticamente desaconselhável dar uma ajuda a alimentar as crias (até porque isso pode transmitir infecções às mesmas), mas já o fiz algumas vezes quando vejo as coisas correrem mal. A ninhada defende-se aquando de recursos insuficientes, através da morte de 1, 2 ou 3 crias mais fracas, ficando depois as sobreviventes melhor assistidas... mas em caso de nortadas insistentes, crias relativamente emplumadas que já não são aquecidas pelos progenitores, acabam por morrer também de fome/frio, devido a insuficiente "volume" de calor ninho (observei isto nas riparia, urbica e daurica).

Paulo Lemos escreveu:Essas nos fios estão em migração ou nos preliminares, e por sorte um dos locais de pernoita é o Paul de Tornada (dormem em caniçais alagados).
"Muitas andorinhas" não significa abundância; apenas que se concentram indivíduos de várias regiões.

Como nidificante quase desapareceu das quintas rurais e da cidade (havia delas a nidificar em várias ruas do centro, inclusive Rua das Montras, avenida, Raul Proença, etc.

Sim, tinha a noção que estavam a preparem-se para a migração e quando saiam dos fios iam na direcção do Paul da Tornada agora confirmei o que suspeitava.
Sobre a abundância, em 14 anos que vivo no Campo tenho visto mais andorinhas nos últimos 5 anos do que nos 9 anteriores.

Nunca tinha tido andorinhas no meu telheiro até 2014, em 2015 e 2016 nidificaram e este ano pelo andar da carruagem (hoje tenho tido um casal a ver se "compram" um dos ninhos... ) também o vão fazer (espero) . Eventualmente estão a sair da cidade e a espalharem-se mais pelo campo.

Pessoal, p.f. centrem-se no tema. Este tópico é para juntar observações de chegadas precoces de migradores estivais.

Se quiserem abrir outro para falar da evolução das populações de andorinhas, estejam à vontade

Não sei qual a tendência populacional nos últimos 5 anos, mas há uma indiscutível quanto aos locais de cria: vão rareando (quintas, "casais" e edifícios rurais) e as aves têm de se mudar para alternativas mais "modernas".
Refiro ao Campo também, onde isso acontece.

Paulo Lemos escreveu:Não sei qual a tendência populacional nos últimos 5 anos, mas há uma indiscutível quanto aos locais de cria: vão rareando (quintas, "casais" e edifícios rurais) e as aves têm de se mudar para alternativas mais "modernas".
Refiro ao Campo também, onde isso acontece.

Paulo leste o que escrevi acima?

Sim, mas já que começou, achei importante terminar com o ultimo comentário.

Os Clamator já aí andam
https://www.facebook.com/Etnonature/posts/1206994189386746?pnref=story&qsefr=1

14-Fev
Apus pallidus, 2 na Quinta do Lago, Loulé (obs. de M. Davis)

16 Fev - Peso da Régua
Del urb - 8 aves
Hir rus - 1 ave