ID Turdidae 26OUT2017 (Esposende)

já estava morto quando deste com ele? Estou deprimido..

Tiraste uma foto da parte inferior da asa?

Primeiro para PTc...

Catharus minimus

PNicolau escreveu:Catharus minimus

Sim, o mais comum

Eles andam aí... para a próxima um vivo sff !

E com as noticias a saírem um bocadinho mais cedo...

ps:vou chorar para o sofá.

pois, também fiquei com curiosidade de saber mais sobre as circunstâncias em que esta ave foi encontrada

Viva!

O meu querido amigo Ernesto Brochado, além de um grande Ser Humano, é um amante da natureza também atento às aves e que costuma dar-me atempadamente as novas sobre o que vai registando no seu quintal, um verdadeiro paraíso que foi um jardim exótico com pinhal mas que neste momento já é um bosque misto com muitas folhosas autóctones no extremo norte da cidade de Esposende junto à estrada nacional 13.

Desta vez atrasou-se um pouco a contar-me as novidades (ou as suas dúvidas) e só hoje, quando fazíamos um passeio micológico é que me contou um episódio que o frustrou. Na solarenga manhã de 26 de outubro último, quando roçava mato com o extremo cuidado que, eu posso garantir, costuma ter para evitar danificar as inúmeras espécies botânicas relevantes que ali surgem espontaneamente, apercebeu-se que atrás de si uma ave esvoaçava meio atordoada e com uma asa partida. De imediato tentou socorrer a vítima que já estava moribunda e acabou por sucumbir logo após ter tirado as fotos que vos exibi.

Quando me mostrou as imagens fiquei «em pulgas» para partilhar convosco. É claro que já lhe pedi para desenterrar a ave e congelar os seus restos mortais.

Grato pela vossa ajuda.

Abraços

Jorge

Jorge podes enviar o registo para o CPR?

Sim Pedro, entretanto submeto o registo ao CPR.

Devo fazê-lo apenas com o género (Catharus) ou posso já adiantar o minimus?

E relativamente ao outro B. bernica, o hrota, que chegou ao estuário do Cávado a semana passada, ainda há interesse em submeter esta ssp. ao CPR?

Abraço

Jorge

Grande descoberta, pena a ave não ter resisitido.

Branca bernicla hrota ainda é raridade,deve ser submetido.

E deve ser submetido como C. minimus, o outro tem lista loral clara.

PNicolau escreveu:Branca bernicla hrota ainda é raridade,deve ser submetido.

que eu saiba o b.b.bernicla também... pelo menos não foi anunciada a saída

Muito bom isso dos Branta

Gonçalo Elias escreveu:

PNicolau escreveu:Branca bernicla hrota ainda é raridade,deve ser submetido.

que eu saiba o b.b.bernicla também... pelo menos não foi anunciada a saída

Calma, está para breve.

Que se passa? O CPR ressuscitou?

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:

PNicolau escreveu:Branca bernicla hrota ainda é raridade,deve ser submetido.

que eu saiba o b.b.bernicla também... pelo menos não foi anunciada a saída

Calma, está para breve.

certo mas enquanto não for formalmente anunciado, continua a estar sujeito a homologação, não convém lançar confusão sobre este assunto...

Carlos Pacheco escreveu:Que se passa? O CPR ressuscitou?

Walking Dead

Gonçalo Elias escreveu: não convém lançar confusão sobre este assunto...

O assunto é o tordo. e esse está esclarecido.

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu: não convém lançar confusão sobre este assunto...

O assunto é o tordo. e esse está esclarecido.

Como é possível matar-se uma aves destas, ao roçar mato? Assustou-se e enfiou-se definitivamente no chão como os Cartaxos, por exemplo? Estaria ela esgotada ou em baixo de forma? Seria interessante confirmar o seu estado físico.

Pergunto-me quantas destas passam despercebidas no campo, ou são confundidas com espécies comuns, "de costas"...

Paulo Lemos escreveu:Como é possível matar-se uma aves destas, ao roçar mato? Assustou-se e enfiou-se definitivamente no chão como os Cartaxos, por exemplo? Estaria ela esgotada ou em baixo de forma? Seria interessante confirmar o seu estado físico..

Os tordos Catharus são espécies "sulker" ou seja tendencialmente ficam escondidos nos arbustos e mato, alguém a roçar mato poderia facilmente atingir 1, especialmente se a ave estivesse já debilitada.

Permitam-me meter o bedelho na conversa, mas, a não ser que a ave estivesse muito debilitada, diria mesmo, quase a dar as últimas, passo a expressão, esta ave em condição normal nunca deixaria aproximar uma máquina a trabalhar e muito menos atingi-la. Acredito muito mais que tivesse sido atingida por um chumbinho, fruto da época vigente de caça ao tordo e, por isso, estivesse a definhar, se encontrasse num momento de fraqueza extrema e, aqui sim, tivesse permitido tal aproximação e quiçá o contato com a dita roçadora. De outro modo seria completamente impossível.