Micha?

Hoje, Portimão

Argentatus na minha opinião

PNicolau escreveu:Argentatus na minha opinião

Não quis arriscar argentatus porque a ave pareceu-me grandita para tal. Obrigado Pedro.

Espera por mais opiniões

Sim, tem pinta de argentatus. Puseste no grupo das WPG?

pois, eu hoje não consigo pensar, mas porque é que não é uma micha?

Tiago Pina Guerreiro escreveu:Sim, tem pinta de argentatus. Puseste no grupo das WPG?

Não

Corroboro as palavras do P. Ramalho: Mas porque é que não é uma “michahellis”?

“…Tail with wedge-shaped band and limited proximal spotting on rectrices is common in Med. Michahellis…”

“…Tail with evenly broad band and proximal spotting Is common in Herring gull…”

Obrigado a todos,
Aproveito o tópico para colocar esta observada hoje no mesmo local.

Argentatus 3º inv

pedro121 escreveu:Argentatus 3º inv

Obrigado Pedro

Muita fixe, eu quando vou lá nem candidatas vejo, quanto mais ter certezas A ver se um dia destes dou lá um salto
Pedro, argentatus ainda é raridade?

Tiago Pina Guerreiro escreveu:
Pedro, argentatus ainda é raridade?

Não.

Argentatus nunca devia ter estado como raridade. Aliás é uma das pouquíssimas espécies que não eram raridade nos primeiros anos de actividade do CPR e só adquirem esse estatuto alguns anos mais tarde.

Gonçalo Elias escreveu:Argentatus nunca devia ter estado como raridade. Aliás é uma das pouquíssimas espécies que não eram raridade nos primeiros anos de actividade do CPR e só adquirem esse estatuto alguns anos mais tarde.

Sim, mas olhando para o passado é realmente curioso ver a evolução, ao todo saíram 16 espécies, que grosso modo podem ser agrupadas em dois grandes grupos

1º Expansão
Egretta alba
Larus audouinii
Apus caffre
Anthus richardi
Apus caffer
Larus genei

2º Não havia aves fora de Lisboa (piada, certo? )
Phalaropus fulicarius
Oceanites oceanicus
Oceanodroma leucorhoa
Larus argentatus
Gavia immer
Xema sabini
Branta bernicla bernicla
Oceanodroma castro

No caso da richardi para mim não é nada claro que tenha havido expansão.

Quanto às restantes, é discutível se alguma vez deveriam ter entrado, creio que tirando talvez o castro e creio que a sabini, nenhuma das outras exigia homologação por parte do CIR quando o CPR foi criado.

Gonçalo Elias escreveu:No caso da richardi para mim não é nada claro que tenha havido expansão.
.

Não há possivelmente expansão em relação à data de criação do CPR, mas em relação ao que era conhecido pelos autores históricos.

Gonçalo Elias escreveu:
Quanto às restantes, é discutível se alguma vez deveriam ter entrado, creio que tirando talvez o castro e creio que a sabini, nenhuma das outras exigia homologação por parte do CIR quando o CPR foi criado.

O painho-casquilho precisava.

A sabine não é? Não sabia

pedro121 escreveu:

Gonçalo Elias escreveu:No caso da richardi para mim não é nada claro que tenha havido expansão.
.

Não há possivelmente expansão em relação à data de criação do CPR, mas em relação ao que era conhecido pelos autores históricos.

A questão é menos linear do que possa parecer. Nota que até à década de 1970 quase não havia registos de raridades em Portugal, de espécie nenhuma, tirando meia dúzia de coisas envolvendo anatídeos (mortos a tiro), rapinas e pouco mais. Anthus richardi é uma das pouquíssimas "raridades" que tinha alguns registos anteriores (do Reis Júnior) e no que se refere a passeriformes se calhar é mesmo o único caso. Coincidência ou não, talvez a espécie já fosse regular nessa altura. Não tinhas era ninguém a olhar para passeriformes porque nem havia equipamento para o fazer.

pedro121 escreveu:O painho-casquilho precisava.

Pois eu estava a citar de memória, mas acho no essencial que o que escrevi mantém-se.

Epá a ave continua a fazer-me confusão. Não tem estrutura de Micha, e a janela nas primárias é enorme.
Mas se calhar o manto e as coberturas excluem mas argentatus