ESPÉCIE: Alvéola-amarela-oriental (Motacilla tschutschensis)

Samuel Patinha escreveu:citando um comentário no facebook do Magnus:
"More a concentration than a cohesive flock but yes, at least 14-15 in the area and I saw 13 first-winters in the same field at one point."
Isto está numa foto de 15/2/2020, não sei o dia da observação, mas é um caso de se lhe perguntar

Samuel Patinha escreveu:citando um comentário no facebook do Magnus:
"More a concentration than a cohesive flock but yes, at least 14-15 in the area and I saw 13 first-winters in the same field at one point."
Isto está numa foto de 15/2/2020, não sei o dia da observação, mas é um caso de se lhe perguntar

Magnus Robb escreveu:Está a acontecer um fenómeno bastante inesperado nas Lezirias. Num só telhão vi ontém treze (13!!) e hoje 8 Motacilla tschutschensis, todos do 1o ano menos um adulto da subespécie tschutschensis hoje. Nos talhões ao lado havia habitat igual, então o numero verdadeiro deve ser ainda mais. O talhão foi este, ao pé de Alcamé:

https://www.google.com/maps/@38.9066518,-8.9751798,295m/data=!3m1!1e3

Pode ser que há mais adultos mas são muito difíceis de distinguir de M flava flava, e é preciso gravar os pios, tendo a certesa que o pio foi da alvéola certa! Com tanta tschutschensis (1o inverno) a volta isto torna-se ainda mais difícil.

Cheguei a ouvir o canto (subsong) de tschutschensis nos dois dias, e foi gratificante, já que é há uma diferença facil de ouvir. No canto de tschutschensis há muitas repetições de tzt-tzi-tzi-tziu-tziu etc, um som parecido ao chamamento em vôo. A rapidez destes repetições ajuda para distinguir de M flava, que tem um zzziiu-zzziu muito menos rapido, e normalmente só repetido 2-3 vezes. Aqui uma gravação de tschutschensis, feito hoje:

https://soundcloud.com/magnusrobb/eastern-yellow-wagtail-motacilla-tschutschensis-subsong

Vale a pena dizer que num contexto Europeu, tschutschensis ainda é considerado muito raro, que em varios países só este ano foi observado pela primeira vez. Um total de pelo menos 13-14 é completamente inédito. Pode ser que o fenómeno de facto não é novo pas passou despercebido até agora dado a dificuldade em distinguir tschutschensis e flava. Neste caso o som dos chamamentos e o canto é mesmo a chave.