Ajuda na ID - Okavango, Botswana, Fev 2016

Já que não me deixam passear ando a passarar nas fotos antigas   ... e já descobri umas coisas que me escaparam na altura. Estas 2 tenho dúvidas:

1 - as hipóteses do ebird são bullockoides, pusillus, persicus, apiaster, rubicoides e hirundineus, que me parece o que se aproxima mais.



2 - este não consigo lá chegar, lembra-me o de-colete mas parece-me muito alto?...

Com estas fotos não será muito fácil... há mais imagens, especialmente do 1º?

a limicola é engraçada, lembra Numenius minutus, mas seria uma raridade no local

Na 1ª penso que possa ser um White-rumped shrike (Eurocephalus ruppelli).

lrodrigues escreveu:Na 1ª penso que possa ser um  White-rumped shrike (Eurocephalus ruppelli).

Não tem bico de picanço...

Não há mais fotos de nenhum, só da limícola sem crop com um Plectropterus gambensis perto...

pedro121 escreveu:a limicola é engraçada, lembra Numenius minutus, mas seria uma raridade no local

Também fui espreitar os numenius, ele parece mesmo um galego miniatura! mas descartei depois de ver a distribuição do minutus...

lrodrigues escreveu:Na 1ª penso que possa ser um  White-rumped shrike (Eurocephalus ruppelli).

Achas? eu estava a ir mais para abelharuco, mas de qualquer maneira não há mais fotos  - ok, tenho que lá voltar!

Teresa, mesmo com toda a dificuldade que a foto apresenta, sobretudo, na perceção dos padrões/cores que a ave apresenta, eu quase que apostaria que, a ave que está acima do gnu de cauda preta, é de facto um abelharuco. Um “Merops albicollis”.

Espero ter ajudado.

Já agora agradeço palpites para esta, parece grandita... assim de repente parece-me um alcatraz, mas foi mesmo em Cape Town, no meio da cidade.

Gilberto Pinelas escreveu:Teresa, mesmo com toda a dificuldade que a foto apresenta, sobretudo, na perceção dos padrões/cores que a ave apresenta, eu quase que apostaria que, a ave que está acima do gnu de cauda preta, é de facto um abelharuco. Um “Merops albicollis”.

Espero ter ajudado.

Pois, acho que ficamos por abelharuco mesmo, de facto não me parece ser possível concluir sobre qual a espécie...

O primeiro é um abelharuco, mas qual não sei dizer.

Gilberto Pinelas escreveu:Teresa, mesmo com toda a dificuldade que a foto apresenta, sobretudo, na perceção dos padrões/cores que a ave apresenta, eu quase que apostaria que, a ave que está acima do gnu de cauda preta, é de facto um abelharuco. Um “Merops albicollis”.

Essa espécie não ocorre no Botswana.

Teresa C escreveu:Já agora agradeço palpites para esta, parece grandita... assim de repente parece-me um alcatraz, mas foi mesmo em Cape Town, no meio da cidade.

Tem bom aspecto para Morus capensis e são muito frequentes em redor da cidade (não sei dizer onde são as colónias mais próximas, eu só conheço a de Lambert's Bay que é um bom bocado mais a norte, mas a verdade é que no eBird há muitos registos mesmo à volta da cidade).

Gonçalo, o facto de não ocorrer como espécie endémica no Botswana, há semelhança do que se passa noutros países, Portugal, por exemplo, em nada invalida que possa ocorrer como raridade, logo, não vejo porque razão o registo da Teresa não possa considerar essa espécie. Aliás, até há um registo no ebird muito curioso e em Colchester, África do Sul…

Gilberto Pinelas escreveu:Gonçalo, o facto de não ocorrer como espécie endémica no Botswana, há semelhança do que se passa noutros países, Portugal, por exemplo, em nada invalida que possa ocorrer como raridade, logo, não vejo porque razão o registo da Teresa não possa considerar essa espécie. Aliás, até há um registo no ebird muito curioso e em Colchester, África do Sul…

É um facto.

Gilberto Pinelas escreveu:Gonçalo, o facto de não ocorrer como espécie endémica no Botswana, há semelhança do que se passa noutros países, Portugal, por exemplo, em nada invalida que possa ocorrer como raridade, logo, não vejo porque razão o registo da Teresa não possa considerar essa espécie. Aliás, até há um registo no ebird muito curioso e em Colchester, África do Sul…

Em teoria tudo é possível. Birds move.

Agora penso que a hipótese de ser uma raridade só deve ser seriamente equacionada depois de excluídas das espécies comuns.

Eu estou muito familiarizado com os abelharucos africanos e conheço bem a maior parte das espécies (só não conheço as da África ocidental, onde nunca estive). Não creio que esta foto permita sequer chegar a uma conclusão quanto à espécie, menos ainda quanto a uma possível raridade.

Gonçalo, não me parece que, aquilo que acabaste de dizer, acresça algo de mais valia para o propósito inicial. Aliás, no teu primeiro parágrafo, disseste tudo. As aves voam, movem-se, logo, em teoria tudo é possível. E, por ser exatamente possível, mesmo em teoria, até porque eu nunca disse que a ave era de facto um “Merops albicollis”, é que, a possibilidade de ser uma raridade, pode e deve ser equacionada com toda a legitimidade. Nada mais. Dizeres que tens muita experiência em abelharucos africanos, que estiveste aqui e ali, não vejo de que forma isso possa ser um fator importante e muito menos decisivo para que não possamos equacionar uma mera hipótese.

Gilberto, se as raridades aparecessem com a frequência com que tu as "vês" nas fotos, elas não eram raras. Eram comuns. Fui claro?

Gonçalo Elias escreveu:Gilberto, se as raridades aparecessem com a frequência com que tu as "vês" nas fotos, elas não eram raras. Eram comuns. Fui claro?

Também é um facto!!!

Olha, Gonçalo, esta tua resposta, mais uma vez, repito, não acresce mais valia para o propósito inicial. Volto a repetir/explicar: eu apenas disse ou tentei dizer que, pelo facto da espécie sugerida não ser endémica do Botswana, não invalidava que, a mesma, pudesse ter sido fotografada nesse país e pela Teresa. Disse também que, pelo facto de estares familiarizado com os abelharucos africanos e, teres ido, aqui e ali, refiro-me a países africanos, diga-se, isso, não era um fator importante e muito menos decisivo, para que, a mera possibilidade de ser um “Merops albicollis”, fosse colocada de parte. Percebeste agora ou ainda tenho de explicar outra vez?

Quanto ás tuas considerações pessoais versus raridades, não comento.

Diria Tringa glareola para a limícola.

Gilberto Pinelas escreveu:Quanto ás tuas considerações pessoais versus raridades, não comento.

Não é necessário comentares, creio que as nossas posições já ficaram claras

Sim, na verdade, não irei comentar, Gonçalo. No entanto, se permites, gostaria de pedir-te uma coisa: Se conseguires, não comentes as minhas posições, também. Assim, tu ficas com a tua experiência em abelharucos africanos, eu fico com as minhas em relação ás raridades, e, assim, a vida flui tranquilamente. Obrigado.

Gilberto Pinelas escreveu:Sim, na verdade, não irei comentar, Gonçalo. No entanto, se permites, gostaria de pedir-te uma coisa: Se conseguires, não comentes as minhas posições, também. Assim, tu ficas com a tua experiência em abelharucos africanos, eu fico com as minhas em relação ás raridades, e, assim, a vida flui tranquilamente. Obrigado.

Gilberto, eu sou o administrador deste Forum e comento todas as situações que entender.