Mais uma silhueta... Corvus corax
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Fórum Aves :: Aves :: Galeria
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Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Espectacular. Gosto do enquadramento
Gonçalo Elias- Número de Mensagens : 25658
Idade : 56
Data de inscrição : 14/06/2007
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
imponente!
zefil- Número de Mensagens : 197
Data de inscrição : 02/09/2010
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Muito boa
Luís
Luís
Mestre- Número de Mensagens : 478
Idade : 65
Local : Estoril
Data de inscrição : 03/05/2010
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Obrigada, eu também gosto. Mas para mim, é mais uma do album "Silhuetas de aves em voo", que já são muitas, o que se começa a tornar frustrante... =)
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Olá Daniela.
A foto está boa. Bonita paisagem e enquadramento.
«é mais uma do album "Silhuetas de aves em voo", que já são muitas, o que se começa a tornar frustrante... =)»
Quando estiveres a fotografar com um fundo claro/luminoso, podes usar rapidamente a função "+-". Neste caso seria "+" 1 valor, por exemplo.
Neste caso, até irias estragar a foto, pois o corvo é todo preto, e iria continuar preto.
Boas fotos,
Alberto
ACarvalho- Número de Mensagens : 638
Idade : 57
Local : Lisboa
Data de inscrição : 11/06/2010
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Olá,
Se não quiseres este efeito de silhueta (que nesta foto resulta muito bem!), e quando tens o sol por cima da ave, mais ou menos a meio do dia, podes efectivamente usar a compensação de exposição, para uma ave de cor escura, configura +1 2/3 EV ou à volta deste valor. Dessa forma vais conseguir algum detalhe, se bem que o ceu vá ficar muito claro. A razão porque isso acontece é que a camera (dependendo do modo de medição), vai analisar toda a frame e neste caso vai expor maioritariamente para o céu e para a encosta em background que são os elementos que ocupam uma proporção maior da frame. Isso faz com que a máquina pense que existe muita luz e como tal vai diminuir a exposição, aumentando a velocidade do obturador ou reduzindo a abertura, consoante o modo. Como o corvo é negro/cinzento escuro e a face que está virada para ti não está iluminada, o efeito que tens é este - a ave fica mais escura do que tu viste no momento. Daí teres que usar a compensação. Quando o sol está alto no céu, ou à tua frente, normalmente precisas sempre de alguma compensação para as aves em voo.
Quando estás em contraluz, ou seja com o sol directamente pela frente, estás mais limitada e vais ter uma silhueta independentemente da compensação que uses. Nesses casos, será melhor escolher o efeito que usaste nesta foto.
Da mesma forma, se tiveres o sol por trás de ti e estiveres a fotografar uma ave branca, o que acontece é que esta vai reflectir mais luz na tua direcção. Para a camera, vai representar uma área mais branca(clara) do que a maioria da frame que será azul ou cinzenta, conforme o céu nesse momento. A camera vai expor para a maioria da frame que é mais escura. A camera vai aumentar a exposição, diminuindo a velocidade ou aumentando a abertura, e o que pode acontecer é que a ave fica demasiado clara e vai ficar representada a branco puro na foto, sem detalhe da plumagem. Este fenómeno é normalmente chamdo "burned highlights". Para corrigir esta situação é necessário configurares uma compensação negativa -1 EV por exemplo.
Por norma, a situação mais favorável é ter o sol por trás e uma ave com plumagem não muito clara - nesses casos, normalmente, não precisas de compensação.
Se não quiseres este efeito de silhueta (que nesta foto resulta muito bem!), e quando tens o sol por cima da ave, mais ou menos a meio do dia, podes efectivamente usar a compensação de exposição, para uma ave de cor escura, configura +1 2/3 EV ou à volta deste valor. Dessa forma vais conseguir algum detalhe, se bem que o ceu vá ficar muito claro. A razão porque isso acontece é que a camera (dependendo do modo de medição), vai analisar toda a frame e neste caso vai expor maioritariamente para o céu e para a encosta em background que são os elementos que ocupam uma proporção maior da frame. Isso faz com que a máquina pense que existe muita luz e como tal vai diminuir a exposição, aumentando a velocidade do obturador ou reduzindo a abertura, consoante o modo. Como o corvo é negro/cinzento escuro e a face que está virada para ti não está iluminada, o efeito que tens é este - a ave fica mais escura do que tu viste no momento. Daí teres que usar a compensação. Quando o sol está alto no céu, ou à tua frente, normalmente precisas sempre de alguma compensação para as aves em voo.
Quando estás em contraluz, ou seja com o sol directamente pela frente, estás mais limitada e vais ter uma silhueta independentemente da compensação que uses. Nesses casos, será melhor escolher o efeito que usaste nesta foto.
Da mesma forma, se tiveres o sol por trás de ti e estiveres a fotografar uma ave branca, o que acontece é que esta vai reflectir mais luz na tua direcção. Para a camera, vai representar uma área mais branca(clara) do que a maioria da frame que será azul ou cinzenta, conforme o céu nesse momento. A camera vai expor para a maioria da frame que é mais escura. A camera vai aumentar a exposição, diminuindo a velocidade ou aumentando a abertura, e o que pode acontecer é que a ave fica demasiado clara e vai ficar representada a branco puro na foto, sem detalhe da plumagem. Este fenómeno é normalmente chamdo "burned highlights". Para corrigir esta situação é necessário configurares uma compensação negativa -1 EV por exemplo.
Por norma, a situação mais favorável é ter o sol por trás e uma ave com plumagem não muito clara - nesses casos, normalmente, não precisas de compensação.
L_Almeida- Número de Mensagens : 376
Data de inscrição : 28/06/2010
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Ficou demais
Helder Vieira- Número de Mensagens : 3697
Idade : 52
Local : Maia
Data de inscrição : 21/03/2010
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Muito fixe...
Captaste bem a imponência desta bela ave.
Pena que aqui na zona de Lisboa sejam cada vez mais raros. Com frequência, só os vejo no Montejunto. Já abandonaram as escarpas da Ota por volta de 2006
Jorge
Captaste bem a imponência desta bela ave.
Pena que aqui na zona de Lisboa sejam cada vez mais raros. Com frequência, só os vejo no Montejunto. Já abandonaram as escarpas da Ota por volta de 2006
Jorge
jvicente- Número de Mensagens : 215
Idade : 48
Local : Alverca do Ribatejo
Data de inscrição : 08/01/2008
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Olá de novo Daniela.
Estou neste momento a ver a foto noutro monitor e vi logo à primeira, pormenor nas asas do corvo. A zona das primárias e secundárias é mais clara que o resto da ave (provavelmete devido a alguma transparência, pois o sol está por cima).
O que te digo é que: Não podia estar melhor.
L_Almeida escreveu:Olá,
... Isso faz com que a máquina pense que existe muita luz e como tal vai diminuir a exposição, aumentando a velocidade do obturador ou reduzindo a abertura, ...
Concordo no geral com a explicação detalhada, no entanto devo dizer que, no caso da compensação a máquina não pensa. É um comando que tu usas. O pensamento é todo teu, e a resposta da máquina automática.
Continuação de boas fotos,
Alberto
ACarvalho- Número de Mensagens : 638
Idade : 57
Local : Lisboa
Data de inscrição : 11/06/2010
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Boa! Obrigada Alberto e L-Almeida pela ajuda e explicações. Por acaso, já tinha andado lá a mexer no comando da compensação de exposição, mas não entendia muito bem como funcionava e quando utilizá-lo. Hei-de fazer umas experiências.
É verdade, nesta foto o corvo está em contra-luz, o sol bate directamente no outro lado do corpo do corvo (passou a voar por cima, tive de apontar a câmara para cima). Já nesta, tirada no mesmo dia, quando ele passou mais abaixo de mim e o sol estava por cima, já dá para ver mais pormenores da plumagem:
Jorge, pois é, é dificil ver corvos aí... Aqui (nos Alpes) surpreendeu-me a frequência com que se vêem. Hei-de fazer mais umas saídas para ver se consigo mais registos desta espécie. =)
Cumprimentos!
[quote]
É verdade, nesta foto o corvo está em contra-luz, o sol bate directamente no outro lado do corpo do corvo (passou a voar por cima, tive de apontar a câmara para cima). Já nesta, tirada no mesmo dia, quando ele passou mais abaixo de mim e o sol estava por cima, já dá para ver mais pormenores da plumagem:
Pena que aqui na zona de Lisboa sejam cada vez mais raros.
Jorge, pois é, é dificil ver corvos aí... Aqui (nos Alpes) surpreendeu-me a frequência com que se vêem. Hei-de fazer mais umas saídas para ver se consigo mais registos desta espécie. =)
Cumprimentos!
[quote]
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Isto vai ser um pouco longo...
Alguém sabe o que acontece quando se usa a compensação? Fotografo há 20 anos (alguns como profissional) e nunca, mesmo nunca, usei a compensação de exposição.
Com determinados dados de velocidade, abertura e ISO a máquina não faz milagres. Dependendo das marcas/modelos algum daqueles dados é alterado automaticamente quando se compensa, o que, acreditem, pode arruinar uma foto. A menos que saibam muito bem o que acontece quando usam a compensação (é a velocidade que diminui? Aumenta? É a abertura? O ISO? E como?...).
Como diz o Alberto, a máquina não pensa. Para quê então usar automatismos? Temos umas rodinhas para fechar/abrir o diafragma, aumentar ou diminuir a duração da exposição e... cabeça para pensar! (o único automatismo que uso é o autofocus e nem sempre, além de me basear no fotómetro, mas eu é que escolho, como explico mais abaixo...).
Se estou a fotografar com uma 500mm e já estou com uma velocidade de 1/500, o mínimo para poder fotografar com aquela lente à mão, e já estou a usar a abertura máxima, mas preciso de mais luz, que fazer? Solução: mudar o ISO. Se formos pela compensação arriscamos que a máquina seleccione uma velocidade mais baixa (1/250 p.ex) e a foto fique tremida.
Por outro lado, não podemos esperar das máquinas que sejam tão boas como os nossos olhos. Nós conseguimos abarcar muitos mais níveis diferentes de luminosidade do que os sensores das máquinas fotográficas. Uma foto de uma ave preta contra um céu claro é um desafio (ainda) muito grande para os sensores. Fotografar em Raw ajuda um bocado. Saber que luz está a banhar a cena é ainda mais importante. Nem sempre o fotómetro está correcto.
No caso da foto do corvo, temos de saber o que queremos: a silhueta? Ou pormenores das penas da ave? E expor correctamente para aquilo que queremos, sem esquecer que um corvo é... preto! E vai enganar o fotómetro. Se enchermos grande parte do enquadramento com a ave, o fotómetro vai “pensar” que temos ali um objecto que reflecte um tom cinza médio (é apara isso que os fotómetros estão calibrados) e, portanto, está demasiado escura. Vai dai, se tivermos em programa automático, ou se seguirmos fielmente o fotómetro, a exposição ficará clara demais e a ave cinzenta. Aqui sim, teremos de compensar... escolhendo uma velocidade mais alta ou fechando o diafragma!
Não sou contra a tecnologia ou os automatismos: se me demonstrarem que vale a pena usar a compensação, eu uso!
Beijinhos e abraços
Alguém sabe o que acontece quando se usa a compensação? Fotografo há 20 anos (alguns como profissional) e nunca, mesmo nunca, usei a compensação de exposição.
Com determinados dados de velocidade, abertura e ISO a máquina não faz milagres. Dependendo das marcas/modelos algum daqueles dados é alterado automaticamente quando se compensa, o que, acreditem, pode arruinar uma foto. A menos que saibam muito bem o que acontece quando usam a compensação (é a velocidade que diminui? Aumenta? É a abertura? O ISO? E como?...).
Como diz o Alberto, a máquina não pensa. Para quê então usar automatismos? Temos umas rodinhas para fechar/abrir o diafragma, aumentar ou diminuir a duração da exposição e... cabeça para pensar! (o único automatismo que uso é o autofocus e nem sempre, além de me basear no fotómetro, mas eu é que escolho, como explico mais abaixo...).
Se estou a fotografar com uma 500mm e já estou com uma velocidade de 1/500, o mínimo para poder fotografar com aquela lente à mão, e já estou a usar a abertura máxima, mas preciso de mais luz, que fazer? Solução: mudar o ISO. Se formos pela compensação arriscamos que a máquina seleccione uma velocidade mais baixa (1/250 p.ex) e a foto fique tremida.
Por outro lado, não podemos esperar das máquinas que sejam tão boas como os nossos olhos. Nós conseguimos abarcar muitos mais níveis diferentes de luminosidade do que os sensores das máquinas fotográficas. Uma foto de uma ave preta contra um céu claro é um desafio (ainda) muito grande para os sensores. Fotografar em Raw ajuda um bocado. Saber que luz está a banhar a cena é ainda mais importante. Nem sempre o fotómetro está correcto.
No caso da foto do corvo, temos de saber o que queremos: a silhueta? Ou pormenores das penas da ave? E expor correctamente para aquilo que queremos, sem esquecer que um corvo é... preto! E vai enganar o fotómetro. Se enchermos grande parte do enquadramento com a ave, o fotómetro vai “pensar” que temos ali um objecto que reflecte um tom cinza médio (é apara isso que os fotómetros estão calibrados) e, portanto, está demasiado escura. Vai dai, se tivermos em programa automático, ou se seguirmos fielmente o fotómetro, a exposição ficará clara demais e a ave cinzenta. Aqui sim, teremos de compensar... escolhendo uma velocidade mais alta ou fechando o diafragma!
Não sou contra a tecnologia ou os automatismos: se me demonstrarem que vale a pena usar a compensação, eu uso!
Beijinhos e abraços
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Olá Barrento,
O teu comentário é interessante, mas não o percebo muito bem... Tendo em conta os teus conhecimentos na área, imagino que estejas a fazer o pessoal puxar pela cabechinha. No entanto, não consigo "perceber" a afirmação de que nunca usaste a compensação.
Eu uso a compensação quase sempre e, invariamelmente, para não queimar os brancos. Defino-a previamente (penso que será este o "automatismo" a que te referes) porque a bicheza não costuma esperar que eu defina todos os parâmetros manualmente e com a calma que eu gostaria. :-)
Abraço,
Luis
O teu comentário é interessante, mas não o percebo muito bem... Tendo em conta os teus conhecimentos na área, imagino que estejas a fazer o pessoal puxar pela cabechinha. No entanto, não consigo "perceber" a afirmação de que nunca usaste a compensação.
Eu uso a compensação quase sempre e, invariamelmente, para não queimar os brancos. Defino-a previamente (penso que será este o "automatismo" a que te referes) porque a bicheza não costuma esperar que eu defina todos os parâmetros manualmente e com a calma que eu gostaria. :-)
Abraço,
Luis
Luís Venâncio- Número de Mensagens : 100
Data de inscrição : 15/06/2007
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Se as aves esperassem...daria para fotos em HDR. Quando aparecerem cameras HDR em larga escala tirando várias fotos em simultâneo aí sim.
Por eles não esperarem é que só com 200 Euros para gastar preferi comprar uma camera de vídeo. Nunca conseguiria um zoom de 70x numa máquina pelo mesmo preço.
Por eles não esperarem é que só com 200 Euros para gastar preferi comprar uma camera de vídeo. Nunca conseguiria um zoom de 70x numa máquina pelo mesmo preço.
AlexS- Número de Mensagens : 37
Data de inscrição : 08/09/2010
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Luis,
Antes de mais, não sou eu k o digo, nem inventei nada são fotógrafos experientes. Mas, como já disse também os há que usam a compensação (e outros automatismos), só que sabem exactamente como reage a sua máquina.
Quando predefinimos a compensação, temos de saber o que é que isso significa na prática, ou corremos o risco de estragar a foto. Não percebo muito bem o que não percebes podes explicar? Quando compensas, o que fazes em concreto e porquê? (juro que não estou a ser irónico).
Julgo que, por problemas do fotómetro em ler a exposição em determinadas situações difíceis, compensas previamente colocando +1, -1, (ou qualquer valor que te pareça correcto), certo? O problema é que a máquina não vai fazer um milagre e dar-te, por exemplo, mais um stop de luz, quando usas exactamente o mesmo iso, a mesma abertura e a mesma velocidade de obturação. Isto é, algum destes factores vão ser alterados. A máquina não inventa luz: ela vai, por exemplo, abrir o diafragma (se tal for possível e estiver programada para tal – depende dos modelos), mas isso pode estragar a nossa intenção. Escolhemos determinado diafragma porque queremos uma determinada profundidade de campo. Ou a máquina, programada para compensar, pode escolher uma velocidade mais lenta para compensar a falta de luz, mas essa velocidade pode fazer com que a foto fique tremida, etc...
Espero ter sido claro, se calhar estou a explicar-me mal...
Abraços
Eduardo
Antes de mais, não sou eu k o digo, nem inventei nada são fotógrafos experientes. Mas, como já disse também os há que usam a compensação (e outros automatismos), só que sabem exactamente como reage a sua máquina.
Quando predefinimos a compensação, temos de saber o que é que isso significa na prática, ou corremos o risco de estragar a foto. Não percebo muito bem o que não percebes podes explicar? Quando compensas, o que fazes em concreto e porquê? (juro que não estou a ser irónico).
Julgo que, por problemas do fotómetro em ler a exposição em determinadas situações difíceis, compensas previamente colocando +1, -1, (ou qualquer valor que te pareça correcto), certo? O problema é que a máquina não vai fazer um milagre e dar-te, por exemplo, mais um stop de luz, quando usas exactamente o mesmo iso, a mesma abertura e a mesma velocidade de obturação. Isto é, algum destes factores vão ser alterados. A máquina não inventa luz: ela vai, por exemplo, abrir o diafragma (se tal for possível e estiver programada para tal – depende dos modelos), mas isso pode estragar a nossa intenção. Escolhemos determinado diafragma porque queremos uma determinada profundidade de campo. Ou a máquina, programada para compensar, pode escolher uma velocidade mais lenta para compensar a falta de luz, mas essa velocidade pode fazer com que a foto fique tremida, etc...
Espero ter sido claro, se calhar estou a explicar-me mal...
Abraços
Eduardo
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Olá Eduardo,
Tendo em conta que sabes muito bem o que é e para que serve a compensação, não estava a perceber o sentido de algumas interrogações. Também não estava a "perceber" porque nunca a usaste, uma vez que isso me parecia impossível.
Pela mesma razão que já dei (as aves não esperam), costumo usar o modo de priodade à abertura, mas selecciono o ISO manualmente, assim que a compensação será necessariamente feita à custa da velocidade. Se essa compensação fizer a velocidade descer para níveis indesejados e a abertura já for mínima, aumento a sensibilidade, tal como faria se não estivesse a compensar. Imagino que disparando com todos os parâmetros em automático essa compensação possa ser feita à custa de qualquer um, mas essa situação não me interessa e por isso nunca a explorei.
Como tu já explicaste com o exemplo do corvo, a compensação não serve para "fabricar" luz, mas sim para compensar os erros do fotómetro. Se tivesse tempo, preferia fazer essa compensação manualmente, até porque cada disparo é um caso, mas já tive experiências desagradáveis que cheguem...
Abraço,
Luis
Tendo em conta que sabes muito bem o que é e para que serve a compensação, não estava a perceber o sentido de algumas interrogações. Também não estava a "perceber" porque nunca a usaste, uma vez que isso me parecia impossível.
Pela mesma razão que já dei (as aves não esperam), costumo usar o modo de priodade à abertura, mas selecciono o ISO manualmente, assim que a compensação será necessariamente feita à custa da velocidade. Se essa compensação fizer a velocidade descer para níveis indesejados e a abertura já for mínima, aumento a sensibilidade, tal como faria se não estivesse a compensar. Imagino que disparando com todos os parâmetros em automático essa compensação possa ser feita à custa de qualquer um, mas essa situação não me interessa e por isso nunca a explorei.
Como tu já explicaste com o exemplo do corvo, a compensação não serve para "fabricar" luz, mas sim para compensar os erros do fotómetro. Se tivesse tempo, preferia fazer essa compensação manualmente, até porque cada disparo é um caso, mas já tive experiências desagradáveis que cheguem...
Abraço,
Luis
Luís Venâncio- Número de Mensagens : 100
Data de inscrição : 15/06/2007
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
até porque cada disparo é um caso
Pois, Luis, é por isso mesmo que não percebo como compensam antes .
Eu uso manual quase a 100% (uns 1 ou 2 % das vezes uso prioridade à abertura). Quando no campo, se apontamos para um lado temos uma luz. Se apontamos para outro, é outra luz. Sombras, luzes, os bichos podem surgir de todos os lados...
Normalmente a compensação necessária não anda longe de um stop, e rodar a rodinha da velocidade ou da abertura é rapido...
Eu prefiro assim, de loooonge! Até porque é fácil esquecer que usamos a compensação automática quando nos surge um animal de que não estávamos à espera....
Um abraço
Re: Mais uma silhueta... Corvus corax
Eu consigo compreender ambas as partes.
Antes de ter a minha reflex, utilizava constantemente os comandos de compensação de exposição e assim conseguia ajustar cada registo ao tipo de luminosidade pretendido.
Mas agora que tenho uma câmara que me permite explorar mais opções, como o valor ISO, a abertura e velocidade... acho que me esqueci do que antes até fazia como quase por instinto.
É claro que obtenho agora muitas imagens falhadas, mas isto é porque não estou totalmente familiarizada com estes comandos e ainda tenho de perder um minuto a pensar em qual a solução para aquele momento (se aumentar o ISO, se baixar a velocidade do obturador...). Sei que com o aumento da prática, vou ser muito mais rápida a seleccionar estas definições no momento de tirar uma fotografia.
É claro que na fotografia de animais isto não é assim tão evidente, por isso é que fotografar aves ou outros animais tem o seu valor, por não ser uma actividade muito fácil, e ser necessária alguma dose de paciência, persistência, tempo de espera e observação no habitat natural das espécies que queremos fotografar... Se algum animal que quero fotografar passa por mim a correr ou a voar, ou sei que só tenho poucos segundos para regitar o momento, aí eu prefiro desfrutar do que estou a ver e nem tento tirar a fotografia, que já sei que não vai ficar boa, com a qualidade e enquadramento que gostaria.
Antes de ter a minha reflex, utilizava constantemente os comandos de compensação de exposição e assim conseguia ajustar cada registo ao tipo de luminosidade pretendido.
Mas agora que tenho uma câmara que me permite explorar mais opções, como o valor ISO, a abertura e velocidade... acho que me esqueci do que antes até fazia como quase por instinto.
É claro que obtenho agora muitas imagens falhadas, mas isto é porque não estou totalmente familiarizada com estes comandos e ainda tenho de perder um minuto a pensar em qual a solução para aquele momento (se aumentar o ISO, se baixar a velocidade do obturador...). Sei que com o aumento da prática, vou ser muito mais rápida a seleccionar estas definições no momento de tirar uma fotografia.
É claro que na fotografia de animais isto não é assim tão evidente, por isso é que fotografar aves ou outros animais tem o seu valor, por não ser uma actividade muito fácil, e ser necessária alguma dose de paciência, persistência, tempo de espera e observação no habitat natural das espécies que queremos fotografar... Se algum animal que quero fotografar passa por mim a correr ou a voar, ou sei que só tenho poucos segundos para regitar o momento, aí eu prefiro desfrutar do que estou a ver e nem tento tirar a fotografia, que já sei que não vai ficar boa, com a qualidade e enquadramento que gostaria.
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