Ciclo Birding II: Lisboa - Faro .... alterado...

Olá.
Depois do Natal vou fazer a segunda etapa da volta a Portugal em modo Ciclo Birding.
O ano passado rendeu 4 lifers.
Este ano gostava de conseguir mais duas ou três. Gostava de partilhar um bocadino os meus planos a ver se alguém tem alguma sugestão ou ideias em relação a spots e espécies. O percurso em principio vai ser este:




Há mais de 15 anos que não vou ao Alentejo/Algarve por isso não conheço os sítios para ver aves. Mas filtrando no ebird as espécies alvo para mês de Dezembro estes parecem ser os melhores hotspots para fazer lifers:

- Lagoa de St. André: não vejo nenhuma espécie em concreto a assinalar, mas parece que aparecem bastantes aves "boas", é ver o que aparece na altura. Como vou ficar no parque de campismo ao lado da lagoa vai ser o sítio onde provavelmente vou poder gastar mais tempo.

-Cabo de S. Vicente: Gaivota tridactila, fura bucho das baleares, alcaide, papagaio do mar, ferreirinha serrana.

- Sagres: petinha de richard, gaivota tridactila, pilrito escuro, gaivota prateada, petinha martitima.

- Ria de Alvor: seixoeira.

- Molhe de Ferragudo: pilrito escuro.

- Lagoa dos salgados: gaivota pequena, seixoeira.

Outras espécies a ter debaixo de olho que podem aparecer um pouco (ou nada) por todo o lado: melro de colar, mobelha grande, famego, coruja do nabal e claro, o abetouro, mas esse vai ir ter comigo à tenda

Acrescentaria no litoral alentejano o estuário do Sado e a Lagoa de Melides.

A lagoa de Santo André tem muita bicharada, mas hoje em dia há muitas restrições de acesso, o melhor será fazeres o percurso pedestre que começa no Monte do Paio.

Mais para baixo, e assim ao longo da estrada, recomendo a foz da ribeira de Moinhos, o cabo de Sines, a albufeira de Morgavel, o estuário do Mira e o cabo Sardão.

No Algarve sugiro ainda Vilamoura, Quinta do Lago e zona ribeirinha de Faro.

Muito obrigado pela dicas Gonçalo.
Por mim parava em todo o lado, mas tenho que ser muito selectivo. 4-5 horas de pedalada, montar/desmontar tenda e tal, com os dias tão curtos não dá para parar em todo o lado.

Estive a investigar os spots que me disseste. O cabo do sardão fica à "mão" e parece ser um spot sólido para fura bucho das baleares. Vai para a lista.

O problema do estuário do sado é que é muito grande e parece que implica desvios grandes para ir aos melhores spots. Mas fiquei admirado com a quantidade de mergansos de poupa que aparecem por lá e também hà boas possibilidades de ver mobelha grande e arcebispo. A zona que me encaixa melhor parece ser a Carrasqueira, meter-me pela península ou ir ao cais palafitico. Alguém que tenha visto mergansos na zona me sabe dizer qual seria potencialmente a melhor zona para os ver? Estão em águas mais profundas do que os patos certo? A ver se posso ir o mais direto possível...



Em que zona acham mais provavel ver os mergansos?
A zona 1 devo conseguir ver bem quando descer pela nacional certo?
Para ver as zonas mais profundas o ideal parece ser a ponta da peninsla da carrasqueira. Mas não devo ter tempo para fazer uma volta tão grande.

Infelizmente por culpa de alguns percalços não posso fazer o percurso planeado. Fica para outra altura. Tenho menos dias, por isso tive que planear uma volta mais pequena aqui à volta da casa dos meus pais.

Castelo de Paiva - Celorico de basto - Senhora da Graça - Alvão - Vila Real - Peso da Régua - Castelo de Paiva.

Em quatro dias com mais subida do que os 7 do plano anterior. Mas acho que as paisagens vão merecer a pena. Vou fazer duas linhas de comboio transformadas em ciclovias, a famosa senhora da graça (nem que seja ao empurrão), dormir no meio do nada na serra...

A ver se o tempo ajuda.

Em relação a aves o cenário é completamente diferente, as probabilidades de fazer lifers ficam bastante reduzidas provavelmente. Tenho o Tordo zornal, a ferreirinha serrana e o bico grossudo como alvos mais prováveis, mas não devem ser fáceis (a ver se estudo um pouco os sons).
Apontei mais umas dez como alvos para Portugal ou para o ano para ir mais entretido. Vamos la a ver o que canta.

Até breve.