LPN lança apelo para não se caçar na segunda quinzena de Agosto
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LPN lança apelo para não se caçar na segunda quinzena de Agosto
LPN lança apelo para não se caçar na segunda quinzena de Agosto
Data;12.08.2011
fonte:www.publico.pt
A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) lançou hoje um apelo para não se caçar durante a segunda quinzena de Agosto porque patos, galinhas-de-água, rolas-bravas e outras aves ainda estão em época de criação.
O apelo é dirigido “a todos os caçadores e gestores de zonas de caça do Continente”, diz a Liga, a primeira organização não governamental de Ambiente em Portugal, criada em 1948. “Abdicar de caçar nestes 15 dias é garantir a continuidade das espécies que ainda se encontram a criar, elevar os números para os anos cinegéticos seguintes e aumentar a qualidade do acto de caça”, justificou.
No seu entender, a medida beneficia os próprios caçadores. Estes “têm vindo a exprimir (...) um desgosto cada vez maior pelo declínio acentuado das populações cinegéticas devido à má gestão da caça, nomeadamente da rola-brava, coelho-bravo e alguns tordos”, sublinhou Ana Maria Costa, da LPN, em comunicado. Na verdade, acrescentou, anteriores tutelas insistiram em considerar que “era óptimo o estado actual das populações cinegéticas, autorizando o alargamento dos períodos de caça, para a maioria das espécies, e a inclusão de novas espécies caçáveis”.
A nova portaria que regula a caça, publicada a 7 de Abril, não satisfaz a LPN. “O actual diploma não teve em conta a necessidade de salvaguardar algumas destas espécies cinegéticas nem a sua gestão responsável”. Por isso, a Liga enviou esta semana uma carta à ministra com a pasta, Assunção Cristas, a pedir a revogação da Portaria e a reavaliação do calendário venatório “ajustando-o às oscilações populacionais anuais”.
Esta terça-feira, o secretário de Estado das Florestas, Daniel Campelo, anunciou que o melro foi retirado da lista das espécies a caçar, uma medida defendida pela LPN e pela Spea (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves). Mas ainda há outras espécies em situações que requerem intervenção, como a rola-brava. Domingos Leitão, da Spea, disse recentemente ao PÚBLICO que esta ave está em regressão na Europa e que "poderá desaparecer se não se fizer nada". O especialista defende que se deveria implementar uma "moratória durante três ou quatro anos para estudar o que se passa. O seu caso mostra como é possível fazer desaparecer uma espécie, que já foi abundante, com a caça".
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1507414
Data;12.08.2011
fonte:www.publico.pt
A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) lançou hoje um apelo para não se caçar durante a segunda quinzena de Agosto porque patos, galinhas-de-água, rolas-bravas e outras aves ainda estão em época de criação.
O apelo é dirigido “a todos os caçadores e gestores de zonas de caça do Continente”, diz a Liga, a primeira organização não governamental de Ambiente em Portugal, criada em 1948. “Abdicar de caçar nestes 15 dias é garantir a continuidade das espécies que ainda se encontram a criar, elevar os números para os anos cinegéticos seguintes e aumentar a qualidade do acto de caça”, justificou.
No seu entender, a medida beneficia os próprios caçadores. Estes “têm vindo a exprimir (...) um desgosto cada vez maior pelo declínio acentuado das populações cinegéticas devido à má gestão da caça, nomeadamente da rola-brava, coelho-bravo e alguns tordos”, sublinhou Ana Maria Costa, da LPN, em comunicado. Na verdade, acrescentou, anteriores tutelas insistiram em considerar que “era óptimo o estado actual das populações cinegéticas, autorizando o alargamento dos períodos de caça, para a maioria das espécies, e a inclusão de novas espécies caçáveis”.
A nova portaria que regula a caça, publicada a 7 de Abril, não satisfaz a LPN. “O actual diploma não teve em conta a necessidade de salvaguardar algumas destas espécies cinegéticas nem a sua gestão responsável”. Por isso, a Liga enviou esta semana uma carta à ministra com a pasta, Assunção Cristas, a pedir a revogação da Portaria e a reavaliação do calendário venatório “ajustando-o às oscilações populacionais anuais”.
Esta terça-feira, o secretário de Estado das Florestas, Daniel Campelo, anunciou que o melro foi retirado da lista das espécies a caçar, uma medida defendida pela LPN e pela Spea (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves). Mas ainda há outras espécies em situações que requerem intervenção, como a rola-brava. Domingos Leitão, da Spea, disse recentemente ao PÚBLICO que esta ave está em regressão na Europa e que "poderá desaparecer se não se fizer nada". O especialista defende que se deveria implementar uma "moratória durante três ou quatro anos para estudar o que se passa. O seu caso mostra como é possível fazer desaparecer uma espécie, que já foi abundante, com a caça".
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1507414
Carlos Vilhena- Número de Mensagens : 1083
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