Águias pesqueiras de Alqueva partem rumo ao sul
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Águias pesqueiras de Alqueva partem rumo ao sul
Águias pesqueiras de Alqueva partem rumo ao sul
Data: 11 de Outubro de 2011
Fonte: expresso.pt
Chegaram, cresceram e partiram. As 10 águias pesqueiras trazidas da Finlândia e Suécia para Portugal, em julho, com apenas algumas semanas de vida, já deixaram a região do Alqueva. Seguem agora o ciclo migratório desta espécie que tende a procurar as terras quentes da África Ocidental para passar o inverno.
Fica assim concluída a 1ª etapa do projeto de reintrodução da águia pesqueira em Portugal, liderado pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade do Porto, com o apoio da EDP.
A águia pesqueira deixou de nidificar em Portugal há cerca de uma década. Nos próximos quatro anos, esta operação será repetida até que algumas das águias criadas no Alqueva regressem à região, reconhecendo-a como o seu território natural para se reproduzirem.
Com o desaparecimento dos últimos indivíduos reprodutores (2002), já não se pode esperar que a população portuguesa de águia-pesqueira recupere naturalmente. Apesar disso, Portugal mantém condições de habitat muito favoráveis para a espécie, incluindo não só a costa rochosa que constituiu o seu último reduto, como também algumas zonas húmidas estuarinas e albufeiras de barragens.
A recuperação da águia-pesqueira nestas áreas é possível, mas tem que passar pela recolha de indivíduos em populações dadoras, onde a espécie não corre risco de extinção, e a sua posterior transferência e libertação para locais favoráveis. Com isto, é possível assegurar a criação de um núcleo reprodutor inicial, a partir do qual se pode promover a recolonização progressiva das áreas históricas de ocorrência da espécie.
O processo implica a transferência de juvenis de forma a habituarem-se mais facilmente ao local de libertação. As transferências são efectuadas de países onde existem grandes populações de águia-pesqueira, estáveis ou em crescimento.
Com esta iniciativa pretende-se demonstrar que é muitas vezes possível reverter perdas da biodiversidade desde que sejam adoptadas ações adequadas de conservação, promovendo a compatibilização das atividades humanas com a persistência de espécies sensíveis e ameaçadas.
O projeto conta com a colaboração institucional do ICNB, e está ser desenvolvido em parceria com a SAIP, a TAP e a EDIA. A nível internacional, o projeto envolve investigadores dos países dadores das aves, a Finlândia e a Suécia, e tem a estreita colaboração de parceiros espanhóis, onde um projeto similar tem vindo a ser desenvolvido com elevado sucesso desde 2003.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/aguias-pesqueiras-de-alqueva-partem-rumo-ao-sul=f679481#ixzz1acS5kGBI
Data: 11 de Outubro de 2011
Fonte: expresso.pt
Chegaram, cresceram e partiram. As 10 águias pesqueiras trazidas da Finlândia e Suécia para Portugal, em julho, com apenas algumas semanas de vida, já deixaram a região do Alqueva. Seguem agora o ciclo migratório desta espécie que tende a procurar as terras quentes da África Ocidental para passar o inverno.
Fica assim concluída a 1ª etapa do projeto de reintrodução da águia pesqueira em Portugal, liderado pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade do Porto, com o apoio da EDP.
A águia pesqueira deixou de nidificar em Portugal há cerca de uma década. Nos próximos quatro anos, esta operação será repetida até que algumas das águias criadas no Alqueva regressem à região, reconhecendo-a como o seu território natural para se reproduzirem.
Com o desaparecimento dos últimos indivíduos reprodutores (2002), já não se pode esperar que a população portuguesa de águia-pesqueira recupere naturalmente. Apesar disso, Portugal mantém condições de habitat muito favoráveis para a espécie, incluindo não só a costa rochosa que constituiu o seu último reduto, como também algumas zonas húmidas estuarinas e albufeiras de barragens.
A recuperação da águia-pesqueira nestas áreas é possível, mas tem que passar pela recolha de indivíduos em populações dadoras, onde a espécie não corre risco de extinção, e a sua posterior transferência e libertação para locais favoráveis. Com isto, é possível assegurar a criação de um núcleo reprodutor inicial, a partir do qual se pode promover a recolonização progressiva das áreas históricas de ocorrência da espécie.
O processo implica a transferência de juvenis de forma a habituarem-se mais facilmente ao local de libertação. As transferências são efectuadas de países onde existem grandes populações de águia-pesqueira, estáveis ou em crescimento.
Com esta iniciativa pretende-se demonstrar que é muitas vezes possível reverter perdas da biodiversidade desde que sejam adoptadas ações adequadas de conservação, promovendo a compatibilização das atividades humanas com a persistência de espécies sensíveis e ameaçadas.
O projeto conta com a colaboração institucional do ICNB, e está ser desenvolvido em parceria com a SAIP, a TAP e a EDIA. A nível internacional, o projeto envolve investigadores dos países dadores das aves, a Finlândia e a Suécia, e tem a estreita colaboração de parceiros espanhóis, onde um projeto similar tem vindo a ser desenvolvido com elevado sucesso desde 2003.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/aguias-pesqueiras-de-alqueva-partem-rumo-ao-sul=f679481#ixzz1acS5kGBI
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