LOCAL: Lagoa de Melides (Grândola)

Como creio ser um local ainda por explorar, tenho passado por lá uns dias e achei que vale a pena ser tido em conta.
Passo a enumerar o que tenho lá observado em quatro vezes que lá fui, desde o dia 24 de Março até ontem, dia 4 de Abril.

Águia-pesqueira - (Pandion haliaetus) - 1
Águia-d’asa-redonda - (Buteo buteo) - 4
Tartaranhão-ruivo-dos-pauis - (Circus aeruginosus) - 1
Coruja-do-mato - (Strix aluco) - Ouvida
Íbis-preta - (Plegadis falcinellus) - Vários bandos
Cuco-canoro - (Cuculus canorus) - Ouvido
Cuco-rabilongo - (Clamator glandarius) - 3
Poupa - (Upupa epops)
Pega-azul - (Cyanopica cyanus)
Gralha-preta - (Corvus corone)
Corvo - (Corvus corax)
Rola-turca - (Streptopelia decaocto)
Narceja-comum - (Gallinago gallinago) - Várias e que permitem aproximações
Pernilongo - (Himantopus himantopus)
Maçarico-bique-bique - (Tringa ochropus) - Vários
Borrelho-grande-de-coleira - (Charadrius hiaticula)
Borrelho-pequeno-de-coleira - (Charadrius dubius)
Corvo-marinho-de-faces-brancas - (Phalacrocorax carbo)
Mergulhão-pequeno - (Tachybaptus ruficollis)
Cegonha-branca - (Ciconia ciconia)
Colhereiro - (Platalea leucorodia)
Pato-real - (Anas platyrhynchos)
Pato-de-bico-vermelho - (Netta rufina) - Bandos
Pato-trombeteiro - (Anas clypeata) - Bandos
Marrequinha-comum - (Anas crecca) - Várias
Gaivota-d'asa-escura - (Larus fuscus)
Gaivota-argêntea - (Larus michahellis)
Guincho-comum - (Larus ridibundus)
Perna-vermelha-comum - (Tringa totanus)
Galeirão-comum - (Fulica atra) - Bandos enormes.
Galinha-d'água - (Gallinula chloropus)
Caimão - (Porphyrio porphyrio) - 2
Garça-real - (Ardea cinerea)
Garça-vermelha - (Ardea purpurea) - Várias
Garça-branca-pequena - (Egretta garzetta)
Garça-boieira - (Bubulcus ibis)
Papa-ratos - (Ardeola ralloides) - 1
Pintassilgo - (Carduelis carduelis)
Pintarroxo - (Carduelis cannabina)
Chamariz - (Serinus serinus)
Pardal-comum - (Passer domesticus)
Toutinegra-de-cabeça-preta - (Sylvia melanocephala)
Carriça - (Troglodytes troglodytes)
Andorinha-das-chaminés - (Hirundo rustica)
Andorinha-dos-beirais - (Delichon urbica)
Petinha-dos-prados - (Anthus pratensis)
Picanço-barreteiro - (Lanius senator)
Alvéola-branca - (Motacilla alba)

Parece que nesse local há muita diversidade

Mal vi a lista notei é que o Frade está a evoluir como ornitólogo .

Paulo Lemos escreveu:Mal vi a lista notei é que o Frade está a evoluir como ornitólogo .

Felizmente aqui vai-se aprendendo muita coisa.

Ultimas observações: http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S20249077

A destacar:
Mais de 30 Zarro-comum,
3 Zarro-negrinha
2 Mergulhões-de-crista juvenis.

Ultimas observações: http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S20917468

A destacar duas novas espécies para o local:
1 Merganso-de-poupa
3 Garça-branca-grande

Ultimas observações: http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S21435003

A destacar 4 novas espécies para o local:
Arrábio
Tordo-pinto
Petinha-ribeirinha e
Galinhola, infelizmente não foi fotografada.

José Frade escreveu:
Galinhola, infelizmente não foi fotografada.

pedro121 escreveu:

José Frade escreveu:
Galinhola, infelizmente não foi fotografada.

Passou à frente do carro e nem eu nem o Sérgio a fotografamos  depois voltou a levantar aos meus pés e nada de foto...

Ultimas observações: http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S24838592
A destacar a primeira observação de uma águia-cobreira.

E a lagoa chega às 150 espécies

http://ebird.org/ebird/hotspot/L2357920

Parabéns!! Que grande potencial que essa lagoa tem, não haja dúvida

José Frade escreveu:E a lagoa chega às 150 espécies

http://ebird.org/ebird/hotspot/L2357920

Mais um spot que com mais visitas vai aumentando a sua lista. È muito interessante ver no eBird que mais importante que a "riqueza" de um local em termos de espécies, o ranking dos hotspots está mais dependente da cobertura existente.

Os pontos que estão amarelos e laranjas são normalmente pontos com muita cobertura.

Miguel Berkemeier escreveu:Parabéns!! Que grande potencial que essa lago tem, não haja dúvida

Obrigado Miguel.

pedro121 escreveu:

José Frade escreveu:E a lagoa chega às 150 espécies

http://ebird.org/ebird/hotspot/L2357920

  Mais um spot que com mais visitas vai aumentando a sua lista. È muito interessante ver no eBird que mais importante que a "riqueza" de um local em termos de espécies, o ranking dos hotspots está mais dependente da cobertura existente.

Os pontos que estão amarelos e laranjas são normalmente pontos com muita cobertura.  

É sinal que estamos a fazer um bom trabalho na sua divulgação    E quando conseguirmos os abrigos pode ser que aumente ainda mais.

pedro121 escreveu:È muito interessante ver no eBird que mais importante que a "riqueza" de um local em termos de espécies, o ranking dos hotspots está mais dependente da cobertura existente.

Os pontos que estão amarelos e laranjas são normalmente pontos com muita cobertura.  

Pedro, acho que estás a ver mal o filme. Os pontos amarelos e laranjas são basicamente as zonas húmidas costeiras (e uma ou outra no interior).

O resto dos pontos não passa dos 150, porque os sítios não têm condições para mais.

Gonçalo Elias escreveu:
Pedro, acho que estás a ver mal o filme. Os pontos amarelos e laranjas são basicamente as zonas húmidas costeiras (e uma ou outra no interior).

Eu depois faço uma analise, mas eu estava a comparar zonas equivalentes.

Gonçalo Elias escreveu:
Pedro, acho que estás a ver mal o filme. Os pontos amarelos e laranjas são basicamente as zonas húmidas costeiras (e uma ou outra no interior).

O resto dos pontos não passa dos 150, porque os sítios não têm condições para mais.  

Bem, totalmente de acordo, ou seja para passar os 150 é quase obrigatório ser uma zona húmida de qualquer tipo.

Mas, em Portugal temos muitas zonas húmidas, e temos muitos hotspots, portanto vamos ver o que difere entre eles usando apenas a informação do ebird (não vamos contar com registos não inseridos)

1º Caso
O PN Litoral Norte--estuário do Cávado--área geral é o 3º em numero de espécies, o estuário não é nada de especial, na realidade o numero de espécies passiveis de se ver numa só visita é bastante baixo.

A RN Lagoas de Santo André e da Sancha--Lagoa de Santo André tem de caras muito maior potencial, o numero de especies por visita é muito mais alto que no Cávado

Porque é que a Lagoa de Santo André tem menos espécies que o Cávado? Porque no Cávado há um observador que visita frequentemente o local, insere listas no eBird e mais importante que tudo procura espécies que faltam na lista do estuário.

2º Caso

RN Paul do Boquilobo--área geral-186
Lagoa dos Patos- 184
ETAR da Atouguia da Baleia-156

Bom, a Lagoa dos Patos e o Paul do boquilobo tem uma riqueza equivalente e tem também uma cobertura equivalente, tem visitas regulares mas não muito frequentes. A ETAR por outro lado é muito mais pobre em habitat, mesmo muito mais pobre, e no entanto tem apenas menos 30 espécies, e tal é devido à cobertura que é muito maior o que ajuda a compensar ser apenas um tanque com agua no meio de um descampado...

3º Caso

Ria de Alvor--área geral-223

A Ria de Alvor é um sitio simpático, mas numa visita ao Algarve raramente é incluída como um dos sítios a ir, e isso é devido a não ter de facto nada de especial em comparação com outras zonas húmidas da zona, mas no entanto é o hotspot com mais espécies em Portugal, e isso é devido a dois factores, o 1º é que foram inseridos uma serie de registos históricos, o segundo é que há um eBirder muito activo que vai tapando os buracos.

Bom, a minha teoria é que meia dúzia de visitas ao longo do ano permitem apanhar todas as especies regulares num dado local, mas depois disso é um processo demorado que está muito dependente do esforço feito no local.

Ria de Alvor--área geral- Esforço de um observador e registos históricos
Lezíria Grande de Vila Franca de Xira--área geral (acesso condicionado)- Sitio com mais eBirders
PN Litoral Norte--estuário do Cávado--área geral- Esforço titânico do Jorge
RN Estuário do Sado--área geral- Registos históricos e uma baseline invulgarmente alta
Lagoa de Óbidos--área geral- Boa cobertura
RN Lagoas de Santo André e da Sancha--Lagoa de Santo André- Baseline alta e esforço pontual por parte de bons eBirders
IBA Lagoa dos Salgados- Baseline e esforço pontual
RN Estuário do Tejo--Monte de Pancas- combinação
Paul da Barroca (Barroca d'Alva)- Baseline e muito visitada por ebirders
PN Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina--Cabranosa- Baseline e MUITOS ebirders

Analisando os 10 mais, fica claro que alguns locais como o Cávado e a Lagoa de Óbidos estão acima de sítios melhores mas com menos cobertura, se fizermos uma lista dos 10 melhores locais para ver aves em numero de espécies garantidamente que o Cavado, Lagoa de Óbidos e a Barroca não seriam incluídos mas como tem muita cobertura as espécies que aparecem poucas vezes são detectadas e vão enchendo.

pedro121 escreveu:Mas, em Portugal temos muitas zonas húmidas, e temos muitos hotspots, portanto vamos ver o que difere entre eles usando apenas a informação do ebird (não vamos contar com registos não inseridos)

A tua análise é interessante, mas estás a desconsiderar alguns aspectos muito relevantes, em minha opinião.

Vejamos:

pedro121 escreveu:1º Caso
O PN Litoral Norte--estuário do Cávado--área geral é o 3º em numero de espécies, o estuário não é nada de especial, na realidade o numero de espécies passiveis de se ver numa só visita é bastante baixo.

A RN Lagoas de Santo André e da Sancha--Lagoa de Santo André tem de caras muito maior potencial, o numero de especies por visita é muito mais alto que no Cávado

Porque é que a Lagoa de Santo André tem menos espécies que o Cávado? Porque no Cávado há um observador que visita frequentemente o local, insere listas no eBird e mais importante que tudo procura espécies que faltam na lista do estuário.

A lagoa de Santo André tem mais espécies no e-bird que o Cávado.
Tu ficaste com a impressão de que a LSA tem menos porque comparaste apenas com o hotspot principal. No entanto se incluíres os hotspots periféricos, a coisa muda de figura (eu fiz essa análise e rapidamente constatei que há uma série de espécies que não constam do hotspot principal mas aparecem nos periféricos, em número suficiente para conduzir a um total superior para a área de lagoa por comparação com o Cávado).

Ora como creio que sabes eu sempre fui um bocado contra a proliferação de hotspots (mormente em áreas de pequena dimensão) e agora tu acabaste de dar um novo argumento para a minha causa: o excesso de hotspots leva a que sejam tiradas conclusões imprecisas sobre a riqueza ornitológica dos vários locais e sobre o uso que os observadores fazem do e-bird  

pedro121 escreveu:2º Caso

RN Paul do Boquilobo--área geral-186
Lagoa dos Patos- 184
ETAR da Atouguia da Baleia-156

Bom, a Lagoa dos Patos e o Paul do boquilobo tem uma riqueza equivalente e tem também uma cobertura equivalente,  tem visitas regulares mas não muito frequentes. A ETAR por outro lado é muito mais pobre em habitat, mesmo muito mais pobre, e no entanto tem apenas menos 30 espécies, e tal é devido à cobertura que é muito maior o que ajuda a compensar ser apenas um tanque com agua no meio de um descampado...

Isso é verdade, mas não podemos esquecer que a ETAR tem uma vantagem adicional face aos outros dois, que é o facto de estar muito perto da linha de costa. Esse factor é determinante para que aí apareçam muitas espécies (em particular limícolas, gaivotas e gaivinas) que normalmente não aparecem no interior mas que podem surgir em qualquer pequena zona húmida costeira. O que quero dizer com isto é que se o esforço que fazes na Atouguia fosse levado a cabo numa ETAR de interior o número de espécies seria certamente muito menor.

Por este motivo, considero que qualquer comparação entre zonas húmidas costeiras e as que se situam no interior é sempre um bocado injusta.

pedro121 escreveu:3º Caso

Ria de Alvor--área geral-223

A Ria de Alvor é um sitio simpático, mas numa visita ao Algarve raramente é incluída como um dos sítios a ir, e isso é devido a não ter de facto nada de especial em comparação com outras zonas húmidas da zona, mas no entanto é o hotspot com mais espécies em Portugal, e isso é devido a dois factores, o 1º é que foram inseridos uma serie de registos históricos, o segundo é que há um eBirder muito activo que vai tapando os buracos.

Acredito que a ria Formosa deverá ter um total superior, mas a dispersão de hotspots nessa área é muito grande e olhando para o mapa fica a sensação de que é apenas uma zona "moderadamente interessante". Mais uma vez o excesso de hotspots a mascararem o real interesse de uma área riquíssima.

pedro121 escreveu:Bom, a minha teoria é que meia dúzia de visitas ao longo do ano permitem apanhar todaas as especies regulares num dado local, mas depois disso é um processo demorado que está muito dependente do esforço feito no local.

Ria de Alvor--área geral- Esforço de um observador e registos históricos
Lezíria Grande de Vila Franca de Xira--área geral (acesso condicionado)- Sitio com mais eBirders
PN Litoral Norte--estuário do Cávado--área geral- Esforço titânico do Jorge
RN Estuário do Sado--área geral- Registos históricos e uma baseline invulgarmente alta
Lagoa de Óbidos--área geral- Boa cobertura
RN Lagoas de Santo André e da Sancha--Lagoa de Santo André- Baseline alta e esforço pontual por parte de bons eBirders
IBA Lagoa dos Salgados- Baseline e esforço pontual
RN Estuário do Tejo--Monte de Pancas- combinação
Paul da Barroca (Barroca d'Alva)- Baseline e muito visitada por ebirders
PN Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina--Cabranosa- Baseline e MUITOS ebirders

Analisando os 10 mais, fica claro que alguns locais como o Cávado e a Lagoa de Óbidos estão acima de sítios melhores mas com menos cobertura, se fizermos uma lista dos 10 melhores locais para ver aves em numero de espécies garantidamente que o Cavado, Lagoa de Óbidos e a Barroca não seriam incluídos mas como tem muita cobertura as espécies que  aparecem poucas vezes são detectadas e vão enchendo.    

Tal como referi acima, creio que a comparação entre áreas deve ser feita com o total da área (isto é, com o conjunto dos hotspots) e não apenas com o hotspot mais representativo, caso contrário isso conduz a conclusões inquinadas.
Repara que nesta lista de dez incluiste três hotspots para o estuário do Tejo (Lezíria, Pancas e Barroca) e trataste-os como sendo locais distintos, mas na verdade eles estão a poucos km uns dos outros em linha recta e pertencem a uma mesma unidade, e diversidade total da área é provavelmente bastante superior à de cada um dos hotspots.[/quote]

Gonçalo Elias escreveu:
Tal como referi acima, creio que a comparação entre áreas deve ser feita com o total da área (isto é, com o conjunto dos hotspots) e não apenas com o hotspot mais representativo, caso contrário isso conduz a conclusões inquinadas.

Porque o que está em causa é o impacto que um ou mais observadores podem ter no numero de especies de um ponto, não a analise da riqueza da área.



Giro, sabes que a leitura que faço é exactamente oposta, eu acho sempre mais interessante uma área com uma serie de hotspots "bons" do que uma área com um mega ponto e depois pontinhos em redor, para mim quando estou a ver um mapa o que me chama a atenção é haver muitos pontos bons já que isso indica que a área é boa. Um mega ponto não indica nada, tens o Sado, é um mega ponto, se tiveres só esse ponto podes lá andar o dia todo sem veres nada porque não sabes quais as áreas onde vale a pena ir.

Repara na abordagem de Peniche, tens uma serie de pequenos pontos, entre 60 a 150 espécies, mas tens informação sobre quais os locais de interesse e quais as espécies que podem ser vistas lá.

Na Lagoa de Óbidos a abordagem é mista, por um lado tens um ponto central, por outro tens uma rede de pontos que indicam quais os sítios de interesse.

Portanto se me perguntares se quando eu estou a utilizar o eBird para pesquisar uma área eu prefiro mais ponto isso é óbvio já que se não desceres a escala o mapa conjuga todos os pontos e vês a riqueza relativa da area, mas mais importante porque os hotspots não podem ser usados directamente para ver o interesse de um local, tens que filtrar os dados de varias formas, nomeadamente usando a função alvo para veres as frequências, que isso é o mais importante.

Gonçalo Elias escreveu:Acredito que a ria Formosa deverá ter um total superior, mas a dispersão de hotspots nessa área é muito grande e olhando para o mapa fica a sensação de que é apenas uma zona "moderadamente interessante". Mais uma vez o excesso de hotspots a mascararem o real interesse de uma área riquíssima.

Certo, repara no entanto que as pessoas vão à área da ria Formosa ver aves, e não ao estuário de Alvor, e isto porque se escavares um pouco nos dados rapidamente constatas que é mais fácil ver mais aves em alguns pontos da ria do que é em Alvor.

Volto a dizer, o que chama a atenção é uma serie de pontos juntos com bons números, e não um ponto bom no meio do deserto.

Gonçalo Elias escreveu:
A lagoa de Santo André tem mais espécies no e-bird que o Cávado.
Tu ficaste com a impressão de que a LSA tem menos porque comparaste apenas com o hotspot principal. No entanto se incluíres os hotspots periféricos, a coisa muda de figura (eu fiz essa análise e rapidamente constatei que há uma série de espécies que não constam do hotspot principal mas aparecem nos periféricos, em número suficiente para conduzir a um total superior para a área de lagoa por comparação com o Cávado).

Sim eu sei, era esse o meu ponto, tu é que não percebeste, o Cávado tem uma lista grande, não só porque o Jorge procura activamente espécies em falta mas porque congrega tudo num ponto, inflacionando o valor do local, mas na LSA não há nenhum observador local que se preocupe com isso, portanto ninguém "puxa" pelo ponto, o que está em analise é precisamente como haver um patch worker pode alterar o numero total de um ponto e o Cavado e a LSA são exemplos perfeitos.

Mas obviamente que se olhares para alem do numero total, o que vais ver é que não há comparação possível entre as duas área, sendo a LSA muito mais interessante.

Ultimas observações: http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S29094020

Excelente a foto da bonelli!

Gonçalo Elias escreveu:Excelente a foto da bonelli!

Exactamente no mesmo local do ano passado

A lagoa ultrapassou as 160 espécies.
http://ebird.org/ebird/hotspot/L2357920?yr=all&m=&rank=mrec